Nas notícias lá fora: endividamento, dividendos e vacina
Os efeitos da pandemia não páram. A dívida dos países toca máximos desde a II Guerra Mundial, ao mesmo tempo, as 1.200 maiores empresas mundiais já perderam mais de 100 mil milhões em dividendos.
A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional, com os impactos económicos do vírus a atirarem a dívida dos países para máximos desde a II Guerra Mundial, isto ao mesmo tempo que os dividendos das 1.200 maiores empresas do mundo afundam em mais de 100 mil milhões. Do outro lado do Atlântico, o regulador do medicamento norte-americano autorizou a utilização de plasma sanguíneo recolhido de pacientes que recuperaram da Covid-19 para o tratamento de emergência para quem está infetado. Enquanto na China, o governo está a administrar uma vacina experimental a funcionários de risco do Estado.
The Wall Street Journal
Dívida dos países toca máximos desde a II Guerra Mundial
Com a luta contra a pandemia, os países estão a gastar muitos milhões. Uma fatura elevada que está a atirar o endividamento dos governos a nível mundial para níveis que não se viam desde a II Guerra Mundial. Entre as economias avançadas, o rácio da dívida face ao PIB ascendeu a 128%, em julho, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, superando os 124% registados em 1946.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês, acesso pago).
Financial Times
Dividendos afundam em mais de 100 mil milhões com a pandemia
As maiores empresas do mundo estão a cortar na remuneração paga aos seus acionistas, em plena pandemia. De acordo com dados da Janus Henderson, o valor entregue por 1.200 gigantes globais afundou em 108,1 mil milhões de dólares para 382,2 mil milhões de dólares, o que traduz uma quebra de 22%, com mais de um quarto das cotadas a reduzirem ou mesmo a cancelarem os dividendos para enfrentarem a crise provocada pelo novo coronavírus.
Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago).
Reuters
Investidores do ByteDance tentam usar ações para financiar oferta do TikTok
Os investidores do ByteDance estão a ponderar usar as participações na tecnológica chinesa com o intuito de ajudar a financiar a compra do TikTok, revela a Reuters. De acordo com fontes próximas do processo, os ativos da rede social chinesa podem valer entre 25 mil e os 30 mil milhões de dólares, pelo que para ajudar a financiar a oferta os investidores estarão a ponderar a troca de parte ou mesmo da totalidade de todas as suas ações na empresa chinesa pelo TikTok.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Bloomberg
Estados Unidos autorizam transfusões de plasma como tratamento para a Covid-19
A Food & Drug Administration (FDA) autorizou este domingo a utilização de plasma sanguíneo recolhido de pacientes que recuperaram da Covid-19 como tratamento de emergência para quem está infetado. Donald Trump diz que “está é uma terapia poderosa”. Esta decisão ocorreu depois de o regulador norte-americano ter obtido indícios de que estas transfusões melhoram o estado de saúde dos doentes se forem realizadas nos primeiros dias de hospitalização.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
The Guardian
China tem administrado vacina experimental contra a Covid-19 em funcionários do Estado
Desde julho que o governo chinês tem administrado uma vacina experimental conta o novo coronavírus a grupos de funcionários “chave” do Estado. O chefe da Comissão Nacional de Saúde disse que o governo autorizou o “uso de emergência” deste tratamento para funcionários em empregos de alto risco, como é o caso dos profissionais de saúde.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Nas notícias lá fora: endividamento, dividendos e vacina
{{ noCommentsLabel }}