Retalho dá força à bolsa. Energia ajuda em dia de queda do BCP
Em linha com as demais praças do Velho Continente, Lisboa fechou a terceira sessão da semana acima da linha de água.
Depois de ter recuado mais de 1% na última sessão, Lisboa fechou as negociações desta quarta-feira acima da linha de água. A brilhar na praça portuguesa estiveram as ações da Mota-Engil. As cotadas do retalho também deram gás à bolsa.
O índice de referência nacional, o PSI-20, fechou a valorizar 0,2% para 4.390,65 pontos. Nas demais praças do Velho Continente, a tendência foi a mesma, com o Stoxx 600 a subir 0,6%, o francês CAC 40 a avançar 0,8% e o espanhol Ibex a ganhar 0,4%. Na Alemanha, Dax somou 1%, depois do anúncio de que, afinal, o equivalente germânico do português lay-off simplificado ficará disponível até ao fim de 2021, para salvar os postos de trabalho e evitar uma escalada do desemprego.
Por cá, destaque para as ações da Mota-Engil, que valorizaram 2,12% para 1,448 euros e protagonizaram os maiores ganhos da sessão. Isto depois de esta empresa ter anunciado uma aliança com um consórcio chinês numa obra na Nigéria no valor de 2.250 milhões de dólares, sendo o maior projeto da história da companhia portuguesa.
A puxar por Lisboa estiveram também os títulos da Sonae, que somaram 1,99% para 0,614 euros. De notar que esta empresa apresentará, esta quarta-feira, resultados. Também no retalho, as ações da Jerónimo Martins subiram 0,86% para 14,08 euros.
Já na energia, os títulos da EDP Renováveis avançaram 1,4% para 14,44 euros, os da EDP subiram 0,16% para 4,349 euros. Também os da Galp Energia valorizaram 0,37% para 9,214 euros, depois de na sessão anterior terem sido responsáveis pela queda da bolsa nacional.
Do outro lado da linha de água, as ações do BCP recuaram 0,87% para 0,1021 euros, tendo pressionado a praça lisboeta. Também no vermelho, os títulos dos CTT caíram 0,91% para 2,715 euros e os da Nos perderam 0,79% para 3,504 euros.
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