Estée Lauder vai cortar 2.000 postos de trabalho devido à pandemia

  • ECO
  • 21 Agosto 2020

Empresa norte-americana de produtos de cosmética vai encerrar lojas e cortar 2.000 empregos, devido à quebra nas vendas devido à pandemia.

A Estée Lauder pretende encerrar entre 10% a 15% das lojas e postos de vendas a nível global, o que poderá pôr em causa 2.000 postos de trabalho a nível global, ao equivalente a 3% da sua força de trabalho, avança o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Tudo por causa dos impactos da pandemia no negócio.

 

A empresa de produtos de cosmética e beleza norte-americana explica que o encerramento dos cabeleireiros durante os meses de confinamento também levou à quebra nas vendas de produtos para tratamento de pele, de cabelo e de perfumaria. O mesmo aconteceu com os batons, que registaram uma quebra nas vendas devido ao uso obrigatório de máscara devido à Covid-19.

A pesar nas receitas, que afundaram os resultados da companhia, estiveram também as limitações das viagens de avião, que reduziram significativamente as vendas nas lojas dos aeroportos.

De acordo com a empresa que detém as marcas Joe Malone, Clinique, La Mer e MAC, o confinamento pesou nas contas, mas a pandemia vai ter efeitos mais duradouros no negócio. A Estée Lauder diz que esta crise sanitária está a alterar os hábitos de consumo e a relação dos consumidores de cosmética com as próprias marcas, daí ter decidido avançar com esta reestruturação.

Com o encerramento de lojas, bem como a saída de uma parte dos funcionários, a empresa americana espera conseguir alcançar uma poupança de cerca de 337 milhões de euros (400 milhões de dólares) por ano.

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Barnier “desiludido e preocupado” com nova ronda negocial sem avanços no Brexit

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

O negociador-chefe da União Europeia (UE) para o Brexit diz estar “desiludido e preocupado” com a sétima ronda negocial, culminada em Bruxelas, mais uma vez sem progressos.

O negociador-chefe da União Europeia para as relações futuras com o Reino Unido no pós-Brexit, Michel Barnier, afirmou-se “desiludido e preocupado” com a sétima ronda negocial, culminada esta sexta-feira em Bruxelas, mais uma vez sem progressos.

“Aqueles que esperavam uma aceleração das negociações esta semana ficarão desiludidos. Francamente, pela minha parte, estou desiludido e preocupado, e até um pouco surpreendido, porque o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse-nos em junho que queria acelerar os trabalhos durante o verão. Mas esta semana, tal como na ronda de julho, os negociadores britânicos não mostraram qualquer vontade de progredir em questões fundamentais para a UE”, declarou, numa conferência de imprensa na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas.

Michel Barnier lamentou que, “apesar de toda a flexibilidade” demonstrada pela UE nos últimos meses para “trabalhar nas três linhas vermelhas” traçadas por Boris Johnson para esta negociação – o papel do Tribunal de Justiça da UE, sobre a autonomia legislativa do Reino Unido e sobre as pescas -, ainda não tenha observado “uma preocupação recíproca”, do lado britânico, com as matérias prioritárias para os 27, que, sublinhou, “são as mesmas desde 2017”.

“Resta muito pouco tempo para concluir estas negociações. Para que um acordo entre em vigor em 01 de janeiro de 2021, dentro de quatro meses e 10 dias, um texto jurídico completo deve estar completo no final de outubro o mais tarde, de forma a dar tempo ao Conselho e ao PE, do lado da UE, para se pronunciarem. Resta, portanto, pouco mais de dois meses para encontrar um acordo sobre todos os assuntos da negociação e consolidar um texto e tratar dos anexos técnicos, a serem verificados pelos juristas em todas as línguas”, sublinhou, reforçando a mensagem de que os Estados-membros deve

Reiterando a mensagem deixada após a ronda negocial em julho, Barnier declarou que, “hoje, nesta fase, um acordo entre o Reino Unido e a UE parece improvável”.

“Não percebo porque estamos a perder tempo valioso […] Para ser franco, não estou a ver como deixar para mais tarde as questões mais difíceis”, apontou.

Barnier concluiu afirmando que, “apesar do calendário cada vez mais apertado, ainda é possível” um acordo, mas enfatizou que tal só será exequível se os britânicos “estiverem finalmente prontos a apresentar ideias claras, concretas e construtivas por ocasião da próxima ronda negocial, que se realizará em Londres entre 07 a 11 de setembro próximo”.

A fase de transição que foi negociada após a saída formal do Reino Unido da UE, a 31 de janeiro deste ano, e que manteve o acesso do país ao mercado único europeu e à união aduaneira, termina a 31 de dezembro.

Se UE e Reino Unido não conseguirem chegar a um acordo atempadamente, apenas as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), nomeadamente os direitos aduaneiros, serão aplicáveis a partir de janeiro de 2021 às relações comerciais entre Londres e os 27.

Londres considera que UE está a tornar negociações “desnecessariamente difíceis”

O Reino Unido acusou esta sexta-feira a União Europeia (UE) de estar a tornar as negociações da saída do bloco europeu “desnecessariamente difíceis”, ao apontar “pouco progresso” na conclusão da sétima ronda de negociações para um acordo pós-Brexit.

Num comunicado, o negociador-chefe britânico, David Frost, criticou os 27 por quererem impor ao Reino Unido continuidade nas políticas de apoios estatais e pescas em Londres e por quererem um acordo sobre esses pontos antes de avançar em outros assuntos.

“Isso torna desnecessariamente difícil fazer progressos. Existem outras áreas importantes que ainda precisam ser resolvidas e, mesmo naquelas em que existe um amplo entendimento entre os negociadores, há muitos detalhes que precisam de ser trabalhados. O tempo é curto para ambos os lados”, criticou.

Frost considerou que um acordo “ainda é possível”, mas que “não será fácil” e que ainda falta muito trabalho.

O Reino Unido pretende negociar um acordo de comércio com a UE semelhante ao que o bloco fez com o Canadá, juntamente com disposições práticas para cooperação em áreas como aviação, programas científicos e ao nível jurídico.

“Quando a UE aceitar esta realidade em todas as áreas das negociações, será muito mais fácil fazer progressos”, vincou.

(Notícia atualizada às 12h43 com a reação de Londres)

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Sócios-gerentes com faturação acima dos 80 mil euros já podem pedir apoio

Um mês depois, a Segurança Social disponibilizou o formulário atualizado que permite aos sócios-gerentes pedir o apoio extraordinário, independentemente da sua faturação.

Os sócios-gerentes com faturação acima dos 80 mil euros e quebras de, pelo menos, 40% face à pandemia de coronavírus já podem pedir o apoio extraordinário à redução da atividade económica. Quase um mês depois do Orçamento Suplementar ter eliminado o teto de faturação que condicionava até aqui o acesso a esta ajuda, a Segurança Social disponibilizou o formulário eletrónico atualizado.

De acordo com o Orçamento Suplementar, o apoio previsto para os trabalhadores independentes mais afetados pela pandemia de coronavírus deve também ser disponibilizado aos sócios-gerentes de micro e pequenas empresas, aos empresários em nome individual e aos membros dos órgãos estatutários independentemente do seu volume de faturação. Até aqui, a ajuda só estava disponível para quem tivesse menos de 80 mil euros de faturação anual.

A alteração em causa entrou em vigor a 25 de julho, mas até agora não tinha saído do papel. Quase um mês depois, a Segurança Social disponibiliza o formulário que concretiza essa mudança, eliminando como condição de acesso o teto de faturação referido. Isto para o apoio relativo a agosto, que deve agora ser pedido até dia 6 de setembro.

O Orçamento Suplementar deixou claro que a flexibilização do apoio produz efeitos a 13 de março, mas só será possível pedir os apoios “em atraso” em setembro.

Deixa de se verificar, como condição de acesso, para os gerentes e sócios gerentes das micro e pequenas empresas, tenham ou não participação no capital da empresa, os empresários em nome individual, bem como os membros dos órgãos estatutários de fundações, associações ou cooperativas com funções equivalentes daqueles, que estejam, nessa qualidade, exclusivamente abrangidos pelos regimes de Segurança Social, a regra do volume de faturação inferior a 80 mil euros, bastando existir uma quebra de faturação de pelo menos 40% nas situações de quebra abrupta e acentuada da atividade. Em setembro, será aberto um novo período de apresentação para pedidos de apoios relativos a meses anteriores”, explica a Segurança Social.

No pacote de apoios inicialmente desenhado pelo Governo, não estava prevista qualquer medida para os sócios-gerentes. O Governo acabou por rever a sua posição e incluir estes portugueses na ajuda já prevista para os trabalhadores independentes, tendo colocado duas condições de acesso: a prestação só estaria disponível para quem tivesse um volume de faturação inferior a 60 mil euros e não tivesse trabalhadores dependentes.

As críticas rapidamente fizeram-se ouvir e o Governo acabou por eliminar o segundo requisito e puxar o teto da faturação para 80 mil euros. Ainda assim, no Parlamento, os vários partidos tentaram reforçar o apoio previsto, eliminando esse limite de 80 mil euros. O Presidente da República decidiu, contudo, vetar esse diploma, mas indicou que, se a medida fosse incluída no Orçamento Suplementar, as dúvidas quanto à sua constitucionalidade seriam dissolvidas.

E assim foi. Da esquerda à direita, as bancadas apresentaram propostas de alteração ao Orçamento Suplementar para reforçar a ajuda destinada aos sócios-gerentes, tendo sido aprovada o diploma do PSD. Ficou, portanto, determinado que a ajuda passaria não só a abranger mais sócios-gerentes, como a equivaler:

  • À remuneração registada como base de incidência contributiva, caso esta seja inferior a 658,22 euros.
  • A dois terços da remuneração registada como base de incidência contributiva, caso esta seja igual ou superior a 658,22 euros. O limite máximo é o mesmo aplicado no lay-off, isto é, três vezes o salário mínimo nacional (1.905 euros).

Recibos verdes que também trabalhem para outrém ganham apoio

O formulário atualizado agora pela Segurança Social passa a incluir, pela primeira vez, no apoio extraordinário também os trabalhadores independentes que acumulem funções como trabalhadores dependentes, desde que recebam dessa atividade menos de 438,81 euros, isto é, o valor do Indexante dos Apoios Sociais.

Esta alteração foi também determinada por uma lei publicada pela Assembleia da República. Até aqui, esta ajuda estava reservada para os trabalhadores abrangidos exclusivamente pelo regime dos “recibos verdes”, mas agora é alargada.

Os trabalhadores terão, de todo o modo, cumprir o prazo de garantia, ou seja, ter três meses consecutivos ou seis meses interpolados de descontos, nos últimos 12 meses; Além de estarem em situação comprovada de paragem total na sua atividade independente ou com uma quebra de, pelo menos, 40% da sua faturação. O apoio varia entre 219,4 euros e 635 euros.

Este alargamento tem efeitos a 3 de maio, mas por agora só pode ser pedido o apoio referente a agosto. Tal como no caso dos sócios-gerentes, as ajudas relativas aos meses anteriores terão de ser requeridas em setembro.

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Ventient Energy compra a Iberwind com apoio da Cuatrecasas

A produtora eólica portuguesa, Iberwind, foi comprada pela Ventient Energy. A Cuatrecasas assessorou o negócio que está dependente de algumas condições, como a AdC.

A segunda maior produtora de energia eólica onshore na Europa, a Ventient Energy, comprou a portuguesa Iberwind e suas subsidiárias. A aquisição contou com a participação da firma de advogados Cuatrecasas.

“A Ventient Energy consolida, assim, a sua posição na Europa, acrescentando aquelas unidades de produção às 103 que já possui em vários países europeus, com uma capacidade instalada total de 1.9GW”, refere a firma em comunicado. A conclusão desta operação está apenas dependente do cumprimento de algumas “condições suspensivas, em particular a autorização da Autoridade da Concorrência”.

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar, coordenada pelo sócio da área de corporate/M&A, Francisco Santos Costa, e constituída também pelos sócios de público e regulatório, Duarte Abecasis e Lourenço Vilhena de Freitas, pelo sócio de bancário e financeiro, Manuel Requicha Ferreira, pelo sócio de europeu e da concorrência, Pedro Marques Bom, e pela sócia de imobiliário Sara Quaresma.

A equipa foi ainda composta pelas consultoras Telma Carvalho, do departamento de corporate/M&A, Margarida Leal de Oliveira e Ana Sofia Silva, de bancário e financeiro, bem como vários associados dos departamentos referidos, designadamente Miguel Lencastre Monteiro, Francisco de Almeida Viegas, Gonçalo Nogueira, João Sequeira Sena e Bruno de Zêzere Barradas.

A Iberwind é uma empresa do setor das energias renováveis em Portugal e detentora de 31 parques eólicos, com uma capacidade instalada de 726 MW. Com mais de 300 aerogeradores, a produtora portuguesa produz aproximadamente 15% da energia eólica anualmente em Portugal e cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.

A produtora eólica portuguesa tinha sido já comprada, em 2015, pela CK Infrastructure Holdings Limited e pela Power Assets Holdings Limited ao fundo de investimento espanhol Magnum Capital.

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Burberry lança máscara para coronavírus por 100 euros

As máscaras da Burberry são produzidas com tecido em excesso e estão disponíveis em duas cores.

A marca britânica Burberry lançou uma máscara de proteção contra o novo coronavírus, que está disponível em duas cores. As máscaras, que são das primeiras a aparecer entre as grandes marcas de moda de luxo, estão à venda por 90 libras, ou seja, cerca de 100 euros.

As máscaras da Burberry, já disponíveis para compra na página online da marca, são produzidas com tecido em excesso e estão disponíveis no padrão de xadrez bege que é característico da marca, bem como em azul claro, adianta o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Um dos padrões da máscara à venda no site da Burberry.Burberry

As máscaras são produzidas de forma sustentável, de acordo com o site, com 20% do preço de venda a ser direcionado para um fundo da Burberry Foundation para apoiar as comunidades durante a pandemia, que foi criado em abril. O tecido da máscara conta também com uma “tecnologia antimicrobiana” e vem com uma bolsa para transportar.

Esta é assim das primeiras máscaras de uma marca de luxo. Apesar de já terem surgido nas redes sociais várias imagens de máscaras com os logótipos e padrões típicos de marcas como a Chanel, a Gucci e a Louis Vuitton, a verdade é que estes são designs falsificados.

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Prazo para propostas dos novos viadutos do Metro de Lisboa prorrogado até setembro

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

Em causa estão as propostas para o Lote 3 da expansão do Metro de Lisboa, relativas à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, no Campo Grande.

O prazo de entrega das propostas relativas à construção de dois novos viadutos integrados na expansão da rede do Metropolitano de Lisboa foi prorrogado até 3 de setembro, anunciou a empresa.

De acordo com uma nota enviada à Lusa, o Metropolitano de Lisboa refere que a prorrogação do prazo ocorreu a pedido dos concorrentes, sendo que a data limite para a entrega de propostas terminava esta sexta-feira.

Em causa estão as propostas para o Lote 3Construção dos toscos, acabamentos e sistemas, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para nascente.

Em 08 de julho, o Metro de Lisboa iniciou um estudo técnico e de diagnóstico na zona do antigo Hospital Militar, na Estrela, prévio à obra do plano de expansão, nomeadamente do prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré).

As sondagens estão a cargo da Zagope, Construções e Engenharia, S.A. e, de acordo com a empresa, trata-se de “um procedimento técnico de estudo e de diagnóstico prévio à obra, necessário para preparar o arranque efetivo da primeira empreitada do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa”.

A “Execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré)” é composta por dois lotes.

O lote 1 tem a ver com a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, enquanto o lote 2 diz respeito à execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré, sendo objeto de concurso público internacional.

As propostas, já entregues, estão em análise e avaliação pelo júri do procedimento.

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A expansão da rede do metro integra ainda o lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz.

A expansão visa a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em maio, o Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a primeira empreitada do plano de expansão da rede, num investimento de 48,6 milhões de euros. O Governo estima iniciar a obra ainda este ano.

O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.

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Preço das rendas cai perto de 10% em Madrid e Barcelona

O aumento da oferta ocorrido durante a pandemia está na base desta tendência de queda no preço das rendas.

A pandemia veio travar a escalada dos preços das rendas que se verificava nas principais cidades espanholas. Nos últimos tempos, os aumentos deram lugar a quedas, e na capital madrilena e na cidade de Barcelona já se verificam descidas que rondam os 10% nos preços das casas para arrendar.

Esta queda deve-se principalmente ao aumento da oferta ocorrido durante os meses da pandemia. O período de confinamento paralisou quase completamente a atividade do setor, razão pela qual parte da oferta se acumulou por dois meses, referem especialistas citados pelo El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Para além disso, a queda do turismo levou a que cerca de 20% da oferta de casas para turistas passassem para o mercado tradicional entre março e meados de julho, o que leva a um aumento nos ativos disponíveis em alguns bairros específicos. Esta tendência poderá, ainda assim, ser temporária, regressando ao normal quando o mercado turístico recuperar.

Assistiu-se também a passagens do mercado de venda para o arrendamento, já que alguns proprietários viram que as suas expectativas de preço não poderiam ser atingidas neste momento, também contribuíram para o aumento da oferta. A isto soma-se ainda uma diminuição na procura, impactada pela crise e pela incerteza da atual situação.

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É oficial. Vítor Escária nomeado chefe de gabinete do primeiro-ministro

O economista Vítor Escária sucede a Francisco André no cargo de chefe de gabinete do primeiro-ministro. A designação já foi publicada em Diário da República.

O economista Vítor Escária é o novo chefe de gabinete do primeiro-ministro, de acordo com o despacho publicado, esta sexta-feira em Diário da República. O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão substitui Francisco André, que irá rumar agora à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Doutorado em Economia pela University of York, no Reino Unido, Vítor Escária foi consultor em diversas instituições públicas e privadas; Foi também assessor económico do gabinete do primeiro-ministro nos Governos de José Sócrates e no primeiro Governo de António Costa. Acabou por apresentar demissão desse último lugar face ao seu envolvimento no caso Galpgate, apesar de ter defendido que viajou para assistir aos jogos do Euro2016 a convite da Galp a título pessoal e não na qualidade de assessor para a área económica do chefe de Governo.

Segundo escreveu a Lusa, mesmo tendo deixado de exercer oficialmente funções no gabinete de António Costa, manteve-se ligado ao Executivo uma vez que passou a coordenar uma equipa do ISEG que prestava assessoria ao Governo, através de um contrato celebrado com a Agência de Desenvolvimento e Coesão, no processo de negociação do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia. E mesmo depois do fim desse contrato, em dezembro de 2018, o economista manteve-se ligado ao primeiro-ministro.

Escária assume agora o cargo deixado livre por Francisco André — cuja exoneração também foi publicada, esta sexta-feira, em Diário da República –, que irá transitar para a representação permanente de Portugal junto da OCDE.

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TAP celebra corredor aéreo britânico com descontos de 15%

"Fim de quarentena obrigatória permite reforçar o destino Portugal no Reino Unido", diz a TAP que lançou uma campanha específica para este mercado. Dá descontos de 15% nas viagens.

A TAP congratula-se com o levantamento das restrições do Reino Unido a Portugal. O “fim da quarentena obrigatória permite reforçar o destino Portugal no Reino Unido”, sendo que para estimular a procura por estas viagens de avião, a companhia aérea nacional decidiu lançar uma campanha em que dá descontos de 15% nas passagens.

“O levantamento das restrições impostas pelo Reino Unido beneficia os clientes da TAP, oferecendo mais comodidade a quem viaja entre os dois países”, diz a companhia. E beneficia também “Portugal, contribuindo para a retoma do setor turístico português que tanto contribui para a economia nacional“, refere em comunicado.

“Para comemorar, a companhia lançou uma campanha relâmpago com 15% de desconto em viagens a partir do Reino Unido, que acumula com a flexibilidade de alteração de reserva que permite que todas as reservas efetuadas durante o mês de agosto sejam alteradas gratuitamente”, anunciou a TAP.

Este “desconto é válido para reservas efetuadas até 26 de agosto, e para voos até 15 de dezembro entre todos os aeroportos britânicos e portugueses, comprados online no site da TAP, www.flytap.com , quando introduzido o promocode referente à campanha: PORTUGAL15, nos voos com partida do Reino Unido”, refere.

A TAP recorda que oferece atualmente “um total de 30 frequências semanais entre o Reino Unido (Londres e Manchester) e Portugal, 23 à partida de Lisboa e sete à partida do Porto, e uma excelente conectividade para o Algarve e os arquipélagos portugueses: os Açores e a Madeira”, salientando que a “lista de voos será ajustada sempre que as circunstancias o exijam, face à dinâmica da evolução das imposições e restrições dos vários países bem como da evolução da procura”.

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Nas notícias lá fora: Confinamento, máscaras e dívida britânica

Pequim está há 13 dias sem novos casos de Covid-19 e decidiu, por isso, acabar com a obrigação de uso de máscara no exterior. Já na Europa, a Burberry lançou uma coleção de máscaras de luxo.

A dívida pública britânica atingiu a fasquia dos dois biliões de libras, enquanto Merkel avisa os líderes europeus contra um novo período de confinamento. Esta sexta-feira fica ainda marcada pela nota de que a UberEats está a pagar menos do que devia aos motoristas e de que a Burberry lançou uma coleção de máscaras de luxo. A propósito, em Pequim, já não é obrigatório o uso de máscara no exterior.

Financial Times

Dívida pública britânica atinge recorde nos dois biliões

Pela primeira vez, a dívida pública britânica chegou aos dois biliões de libras. De acordo com o instituto de estatística do Reino Unido, o endividamento público aumentou para 2,004 biliões em julho, engrossando em 227 mil milhões de libras no espaço de apenas um ano. Atingiu um valor recorde perante os gastos com a luta contra a pandemia do novo coronavírus, tendo superado pela primeira vez o patamar dos 100% do PIB do país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Merkel adverte Europa contra novo confinamento

Angela Merkel chamou os líderes europeus para trabalhar num plano de combate à pandemia de coronavírus que não passe por um novo período de confinamento. Isto num momento em que a multiplicação de surtos de Covid-19 no Velho Continente ameaça as economias. “Politicamente, queremos evitar fechar as fronteiras outras vez a todo o custo, mas tal parte do princípio de que agiremos em coordenação”, sublinhou a alemã, numa visita ao presidente francês Emmanuel Macron.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Business Insider

UberEats estará a pagar menos do que devia aos motoristas

A Uber estará a pagar menos do que deveria aos motoristas do serviço de entregas de comida. No EUA, um dos funcionários, que é também programador informático, diz que a empresa não contabiliza corretamente os quilómetros percorridos, o que leva a que poupe nos valores pagos aos condutores das motas já que é com base nessa distância que recebem. A UberEats estará a pagar entre 25% a 30% menos aos funcionários do que o valor que efetivamente deveria.
Leia a notícia completa no Business Insider (conteúdo em inglês, acesso livre).

The Guardian

Novas máscaras da Burberry custam 90 libras

As máscaras já não são apenas um equipamento de proteção. Com a pandemia de coronavírus, este equipamento ganhou também terreno enquanto acessório de moda e as marcas de luxo estão a começar agora a produzir as suas próprias versões. A britânica Burberry, por exemplo, acaba de lançar uma coleção de máscaras feitas com o excesso de tecido recolhido na confeção das suas outras peças. Os novos acessórios custam 90 libras (quase 100 euros) e estão disponíveis no padrão clássico da casa Burberry, bem como em azul claro.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Com novos casos de Covid-19 em mínimos, Pequim passa a permitir não usar máscara

Já não é obrigatório usar máscara nos espaços exteriores em Pequim. Esta obrigatoriedade foi removida pelas autoridades, já que há 13 dias que a capital da China não regista novos casos de infeção por Covid-19. Apesar do “relaxamento” das medidas, há ainda uma grande parte da população que insiste no uso desse equipamento. “Acho que posso tirar a minha máscara a qualquer momento, mas tenho de ver se as outras pessoas o aceitam, porque receio que tenham medo se me virem sem a máscara”, explica uma jovem mulher que vive em Pequim.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Dívida do Reino Unido chega a 100,5% do PIB pela primeira vez

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

Dívida acumulada do Reino Unido atingiu os dois mil milhões de libras (2,2 mil milhões de euros) pela primeira vez no final de julho.

A dívida acumulada do Reino Unido atingiu os dois mil milhões de libras (2,2 mil milhões de euros) pela primeira vez no final de julho, representando 100,5% do produto interno bruto (PIB), segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Este número é 227.600 milhões de libras (254.001 milhões de euros) mais do que há um ano e situa a percentagem da dívida em relação ao PIB no valor mais alto desde março de 1961, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês).

O Reino Unido endividou-se para fazer face às fortes medidas tomadas pelo executivo britânico para ajudar os trabalhadores depois do confinamento em finais de março por causa da pandemia de Covid-19.

Perante a crise económica, o Governo aplicou um plano para ajudar as empresas a pagar os salários dos seus funcionários até 80%, o que custou aos cofres do Estado cerca de 60.000 milhões de libras (66.960 milhões de euros).

O ministro da Economia britânico, Rishi Sunak, disse hoje que a crise colocou “pressão significativa” nas finanças públicas e que tiveram que tomar medidas “para sustentar milhões de empregos, empresas e meios de subsistência”.

“Sem esse apoio, as coisas teriam sido muito piores. Os números de hoje são um forte lembrete de que temos, ao longo do tempo, de colocar as nossas finanças públicas numa posição sustentável, o que vai exigir a tomada de decisões difíceis”, acrescentou.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O Reino Unido é o país europeu com mais mortes causadas pela Covid-19 (41.403 mortos, mais de 322 mil casos).

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Lisboa apanha boleia da recuperação das bolsas europeias

Depois das quedas recentes, a praça portuguesa avança nesta última sessão da semana. Segue os ganhos das restantes bolsas do Velho Continente.

Depois de mais uma sessão negativa, as bolsas voltam aos ganhos. Na Europa, os principais índices recuperam dos alertas deixados pelos bancos centrais, tanto o BCE como a Fed, nos EUA, tendência seguida pela praça portuguesa que está a beneficiar do comportamento positivo dos títulos do setor energético.

Se na última sessão os índices europeus registaram quedas em torno de 1%, neste que é o último dia de negociação da semana assiste-se a ganhos em torno de 0.5%. Em Lisboa, o PSI-20 ganha 0,13% para cotar nos 4.364,10 pontos.

A Galp Energia destaca-se pela positiva, tendo em conta o seu peso no índice de referência português. A petrolífera segue a ganhar 0,2% para os 9,144 euros, isto numa sessão em que EDP e EDP Renováveis seguem estáveis.

A liderar as subidas estão os títulos do setor da pasta e papel, recuperando das quedas registadas recentemente perante receios quanto à economia mundial. A Navigator ganha 0,36% e a Semapa soma 0,13%, numa sessão em que a Ibersol é a estrela ao ganhar mais de 2%.

A impedir um desempenho mais expressivo da bolsa nacional estão apenas duas cotadas, sendo que a empresa que regista a maior desvalorização nesta sessão é a Corticeira Amorim que recua 0,59% para os 10,18 euros.

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