Alemanha vai precisar de financiamento para travar défice em 2021

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

“Travão da dívida” proíbe o Governo de pedir emprestado mais de 0,35% do seu PIB, mas pode ser ultrapassado em circunstâncias especiais como a da Covid-19.

O Governo alemão terá de recorrer, novamente, a empréstimos em 2021 para financiar o défice orçamental previsto devido ao impacto da pandemia de Covid-19, anunciou o ministro das Finanças.

“Seremos forçados a pedir, no próximo ano, uma exceção à regra sobre a limitação da dívida” pública da Alemanha para “usar meios consideráveis para proteger a saúde dos cidadãos e estabilizar a economia”, afirmou Olaf Scholz ao grupo de imprensa regional Funke.

Esta regra, conhecida como “travão da dívida”, proíbe o Governo de pedir emprestado mais de 0,35% do seu produto interno bruto (PIB).

Porém, em circunstâncias especiais, o Governo pode pedir autorização para ultrapassar este limite, tal como aconteceu na primavera passada.

Questionado sobre a possibilidade de o país ter de recorrer a um novo empréstimo no ano seguinte, Scholz notou que tudo dependerá da evolução da pandemia e, consequentemente, do seu impacto económico.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Britânicos com via verde no mês que mais visitam Portugal

Se nada mudar, os turistas britânicos têm "luz verde" do Governo para fazerem férias em Portugal, sem quarentena obrigatória no regresso, em setembro, o mês em que mais visitam o país.

O levantamento da quarentena obrigatória para os turistas britânicos que venham a Portugal chega mesmo a tempo do mês em que estes mais visitam o território nacional: setembro. É esta a altura preferida dos viajantes vindos do Reino Unido, segundo mostram os dados mensais do Instituto Nacional de Estatística (INE), desde 2013, relativamente aos hóspedes que ficam na hotelaria.

Desde o início do desconfinamento na Europa que o Governo português esperava para ser incluído na lista dos corredores aéreos. A inclusão é especialmente importante para o setor turístico do Algarve, que é o destino português preferido dos britânicos. Cerca de dois meses depois, o Governo britânico decidiu que “agora” a situação epidemiológica em Portugal permite a integração do país nessa lista.

Assim, os turistas que regressarem ao Reino Unido com origem em Portugal a partir das 16h de sábado não serão obrigados a fazer um isolamento de 14 dias. Apesar de a mudança chegar já na reta final do verão, a notícia positiva é que ainda vem a tempo da altura em que mais britânicos costumam eleger Portugal como destino turístico.

Segundo os dados do INE, nos últimos sete anos, o mês de setembro foi o eleito por mais turistas britânicos para vir a Portugal, superando entre 2013 e 2019 os meses mais quentes do verão como agosto e julho (como mostra o gráfico). Em setembro de 2019, por exemplo, vieram 262.960 hóspedes britânicos para território nacional, acima dos 257.064 de junho, 233.307 de julho e 228.903 de agosto.

Setembro é o mês em que mais turistas britânicos fazem férias em Portugal

Número de hóspedes não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico, por país de residência (Reino Unido), a cada mês. Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Além de setembro, se o levantamento da restrição continuar nas próximas semanas, também outubro poderá beneficiar desta decisão uma vez que este é outro dos meses em que mais britânicos viajam para Portugal: foram 231.552 em 2019, mais do que em agosto, por exemplo. Ressalve-se que esta conclusão é retirada com base nos números do INE relativos aos hóspedes britânicos que ficam em estabelecimentos de alojamento turístico, não representando o total de turistas britânicos que chegam a Portugal.

Além disso, há outro fator que poderá ajudar o turismo nacional: como relembrou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em reação à decisão do Reino Unido, o “levantamento desta restrição é útil” sobretudo para “os mais de 300 mil de portugueses no Reino Unido e os mais de 30 mil britânicos residentes em Portugal”, prevendo que estes possam viajar após terem estado impossibilitados de o fazer durante vários meses.

Contudo, apesar desta boa notícia para o turismo em Portugal, o impacto que a crise pandémica — e em particular a decisão do Reino Unido de excluir Portugal dos corredores aéreos — já teve no setor é enorme. Segundo os dados do turismo em 2019, o Reino Unido é o principal emissor de dormidas e o segundo maior em número de hóspedes, apenas superado por Espanha. Olhando novamente para o número de hóspedes, chegaram apenas 746 turistas britânicos em abril, 1.313 em maio e 5.991 em junho. Há um ano tinham sido 192.173, 250.900 e 257.064, respetivamente. Os números de julho e agosto serão conhecidos nos próximos meses.

Em reação à decisão, Elidérico Viegas, presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) considerou que são “boas notícias”, em declarações à Lusa. No entanto, “a medida peca apenas por tardia e lamentamos que a situação do levantamento destas restrições não tenha sido efetuada no início do mês de junho de modo a evitar um impacto tão negativo. Em julho, Elidérico Viegas tinha a expectativa que, no caso de haver uma reversão à decisão, como veio a acontecer, a procura britânica fosse melhorar a partir de setembro, quando o golfe entra na época alta no Algarve.

Governo britânico avisa que lista pode “mudar rapidamente”

Quando anunciou o levantamento da quarentena obrigatória, o secretário de Estado dos Transportes britânico confirmou que “os dados mostram que podemos agora acrescentar Portugal à lista de países incluídos nos corredores aéreos”, mas avisou logo de seguida que os britânicos devem estar cientes de que a situação pode “mudar rapidamente”. Ou seja, tal como aconteceu com outros países, Portugal pode vir a sair da lista caso haja um aumento significativo de casos.

Esta é, portanto, uma situação de elevada incerteza que poderá afetar a capacidade de recuperação do mercado britânico no turismo nacional. Grant Shapps foi mais longe ao recomendar aos britânicos que “apenas” viagem se estiverem confortáveis em cumprir uma quarentena de 14 dias, de forma “inesperada”. “Falo por experiência”, acrescentou, referindo-se à sua viagem a Espanha que o obrigou a cumprir essa mesma quarentena, após a retirada do país da lista por parte do Governo durante a sua estadia.

Shapps também revelou quais os fatores que levam a mudanças nos países, nomeadamente Portugal, incluídos na lista: a prevalência estimada do vírus no país; o nível e a taxa de crescimento dos casos positivos confirmados; o nível de testes do país; “até que ponto é que os casos podem ser atribuídos a um surto contido por oposição a uma transmissão mais geral na comunidade”; as medidas do Governo; e outra informação epidemiológica que seja relevante. Caso a avaliação da situação epidemiológica portuguesa volte a ser negativa, o país poderá no futuro voltar à “lista negra”.

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Crise pode levar 100 milhões de pessoas à pobreza extrema

  • Lusa
  • 21 Agosto 2020

Crise decorrente da pandemia de Covid-19 veio agravar a situação com, por exemplo, a supressão de empregos e as dificuldades de abastecimento.

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, estimou que a crise gerada pela covid-19 pode levar até 100 milhões de pessoas à pobreza extrema em todo o mundo e apelou aos credores para reduzirem a dívida dos países pobres.

Em entrevista à Agência France-Presse (AFP), o responsável do Banco Mundial disse que entre 70 e 100 milhões de pessoas podem entrar em “pobreza extrema”, número que “pode aumentar” se a pandemia piorar ou durar muito tempo.

Por isso, é “imperativo” que os credores reduzam a dívida dos países pobres”, defendeu Malpass.

Os países do G20, grupo que inclui os ministros das Finanças e os responsáveis dos bancos centrais das maiores economias do mundo, decidiram, em abril, suspender o pagamento da dívida dos países mais pobres até ao final de 2020.

O Banco Mundial, à semelhança de várias organizações não-governamentais (ONG), defende a prorrogação desta moratória até 2021, possibilidade que deverá ser votada pelo G20 em outubro.

Para David Malpass, esta não é uma ajuda suficiente, uma vez que os países em causa vão continuar a ter dificuldade em liquidar os pagamentos.

O responsável do Banco Mundial sublinhou ainda que a redução da dívida deve depender da situação de cada país.

Em 2015, esta instituição estimava que 734 milhões de pessoas já viviam em pobreza extrema, ou seja, cerca de 10% da população mundial.

Porém, a crise decorrente da pandemia de Covid-19 veio agravar esta situação com, por exemplo, a supressão de empregos e as dificuldades de abastecimento.

“Tudo isto contribui para atirar as pessoas para [uma situação] de pobreza extrema”, notou Malpass.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Trump diz que Biden será “pior pesadelo” dos americanos

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A poucas horas do discurso de Biden no último dia da convenção democrata, Trump criticou o seu adversário, traçando um cenário de crime e violência perante a hipótese de não ser reeleito.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, considerou que o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, será o “pior pesadelo” dos americanos caso venha a ser eleito.

A poucas horas do discurso de Biden no último dia da convenção democrata, Trump criticou o seu adversário, traçando um cenário de crime e violência perante a hipótese de não ser reeleito.

Se querem imaginar a vida sob a presidência de Biden, imaginem as ruínas fumegantes de Minneapolis, a violenta ilegalidade de Portland e as calçadas ensanguentadas de Chicago em todas as cidades da América”, acrescentou o Presidente dos EUA, citado pela Agência France Presse (AFP).

Para Donald Trump, em causa está “a sobrevivência” dos EUA.

Os democratas confirmaram na terça-feira a nomeação de Joe Biden como candidato contra Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, em 03 de novembro.

O antigo vice-presidente aceitará hoje a nomeação para as eleições, no encerramento da Convenção Nacional Democrata, a decorrer de forma virtual, devido à pandemia de covid-19.

Como vice-presidente foi nomeada Kamala Harris, a primeira mulher de ascendência negra e indiana a aceitar esta indicação por um grande partido.

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Apple, Amazon e Microsoft dão novo recorde ao Nasdaq

Apple, a Amazon e a Microsoft registaram subidas entre 1% e 2,5% e colocaram o índice tecnológico Nasdaq num novo máximo histórico.

Os ganhos do setor tecnológico ajudaram deram palco ao Nasdaq, com este índice de Wall Street a fechar a sessão em novo recorde. Também as outras praças americanas foram à boleia, invertendo para terreno positivo, depois de um arranque penalizado por indicadores económicos que vieram confirmar os receios sinalizados na véspera pela Reserva Federal norte-americana.

O destaque do dia vai para o Nasdaq, que somou 1,06% para 11.264,95 pontos, o ponto mais alto de sempre. A alimentar esta escalada esteve o bom desempenho das tecnológicas Apple, a Amazon e a Microsoft, que apresentaram subidas entre 1% e 2,5%. Foi o suficiente para ajudar a esquecer as más notícias que vieram da frente macroeconómica.

Também o S&P 500 somou 0,32% para 3.385,51 pontos, após ligeira correção em baixa desta quarta-feira na sequência do recorde estabelecido na sessão anterior. Em relação ao Dow Jones, o índice industrial somou 0,17%.

Esta quinta-feira, o Departamento do Trabalho revelou que o número de americanos que pediram subsídio de desemprego subiu para 1,106 milhões na semana que terminou a 15 de agosto, uma subida inesperada que não estava no “radar” dos investidores e que veio confirmar as dificuldades que a Fed sublinhava nas atas divulgadas esta quinta-feira.

Segundo o banco central americano, “a atual crise de saúde pública vai ter um forte peso na atividade económica, emprego e inflação de curto prazo e representa um risco considerável para o outlook económico de médio prazo”.

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Marcelo diz que “grande notícia” do Reino Unido vai acelerar recuperação da economia

O Presidente da República considera que inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos é uma "grande notícia" que abre caminho para o Algarve e outras regiões acelerarem recuperação.

O Presidente da República considera que a decisão conhecida esta quinta-feira de o Reino Unido passar a incluir Portugal nos corredores aéreos é uma “grande notícia” que deixa “aberto o caminho” para que o Algarve e outras regiões acelerem a recuperação da economia, nomeadamente nos setores da hotelaria e restauração.

“É uma grande notícia”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações em Portimão, transmitidas pela Sic Notícias.

“Espero que também se passe com a Irlanda, mas o passar-se com o Reino Unido é tão importante, faz tanta diferença, nem imaginam”, acrescentou ainda. Se para regiões como Lisboa, Porto e Madeira, a decisão conhecida esta quinta-feira é importante, “aqui no Algarve faz uma diferença brutal”, sublinhou o Presidente.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “isto significa um caminho aberto (…) para a hotelaria, a restauração e, em geral, toda a sociedade algarvia acelerar o caminho iniciado lentamente de recuperação”.

Em reação à decisão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros usou o Twitter para classificar a novidade de uma “boa notícia”. “A partir do próximo sábado os viajantes provenientes de Portugal que cheguem ao Reino Unido deixam de estar sujeitos a quarentena”, escreve o Ministério liderado por Augusto Santos Silva, assinalando que “as autoridades britânicas consideram também seguras todas as deslocações a qualquer parte do território português”.

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Gasolineira Prio comprada pelo grupo espanhol DISA

  • ECO
  • 20 Agosto 2020

O quarto maior operador de combustíveis em Espanha venceu a corrida à compra da Prio, detida pela Oxy Capital. Negócio depende das autorizações dos reguladores e deverá ficar concluído este ano.

A DISA venceu a corrida pela compra da gasolineira portuguesa Prio, detida pela Oxy Capital, liderada por Pedro Morais Leitão. Empresa espanhola passa a deter rede de 247 estações de serviço, garantindo os cerca de 700 postos de trabalho diretos da Prio.

Segundo o Jornal Económico (acesso livre), o acordo entre as partes foi assinado esta quarta-feira à noite, tendo sido confirmado oficialmente por ambas as empresas esta sexta-feira, 21 de agosto.

A concretização do negócio está dependente da aprovação das autoridades competentes, nomeadamente da Concorrência. É expectável, ainda assim, que a transação seja concluída até final do ano.

“A extensão dos negócios da DISA em Portugal insere-se na estratégia de expansão geográfica que teve início há três anos. O grupo energético propôs-se levar além das fronteiras de Espanha a experiência e conhecimento acumulados ao longo de 86 anos de atividade no setor energético, sempre com critérios de sustentabilidade e com grande capacidade de adaptação às necessidades e exigências da sociedade e da economia”, diz em comunicado.

Com esta aquisição, o quarto maior operador de combustíveis em Espanha expande-se para Portugal, onde passará a deter uma rede de 247 estações de serviço, o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel, localizados em Aveiro.

“A integração da Prio no Grupo DISA garante a continuidade de todas as atividades que a empresa portuguesa desenvolveu até à data, uma vez que a empresa espanhola assume os compromissos contratuais vigentes com todos os seus clientes e fornecedores”, refere o grupo espanhol em comunicado, salientando a manutenção do emprego na empresa. A Prio emprega diretamente mais de 700 pessoas.

(Notícia atualizada às 9h46 de 21 de agosto com a confirmação do negócio e informações adicionais)

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Inclusão de Portugal nos corredores de viagem britânicos “peca por tardia”

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos, anunciada esta quinta-feira, “é muito positiva”, mas “peca por tardia”, referiu a Confederação do Turismo de Portugal.

A inclusão de Portugal nos corredores aéreos britânicos, anunciada esta quinta-feira, “é muito positiva”, mas “peca por tardia”, referiu a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em comunicado.

“É obviamente uma boa notícia para o turismo, na medida em que o Reino Unido é o nosso principal destino emissor. Só peca por tardia, porque infelizmente os efeitos fizeram-se sentir com grande intensidade”, afirmou o presidente da CTP, Francisco Calheiros, citado na mesma nota.

A CTP destacou que “Portugal tem demonstrado capacidade para lidar com a pandemia desde o seu início e tem vindo a descer em vários indicadores – menos internamentos, menos óbitos diários, menos casos ativos desde o início da pandemia – com uma boa resposta dos serviços de saúde”.

No que diz respeito ao setor do turismo, o líder do organismo recordou o lançamento do “selo Clean & Safe, que identifica estabelecimentos turísticos que cumprem com várias condições sanitárias decretadas pelas autoridades de saúde, projeto pioneiro na Europa que visa garantir a confiança de todos os visitantes”.

"É obviamente uma boa notícia para o turismo, na medida em que o Reino Unido é o nosso principal destino emissor. Só peca por tardia, porque infelizmente os efeitos fizeram-se sentir com grande intensidade.”

Francisco Calheiros

Confederação do Turismo de Portugal

“E fomos o primeiro país na Europa a ser distinguido com o selo de TravelSafe por parte do WTTC (World Travel & Tourism Council)”, rematou Francisco Calheiros.

O Governo britânico incluiu hoje Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19.

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Supervisor quer que lojas de seguros voltem a abrir

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2020

Lojas reabertas, fim da flexibilização de prazos para dar respostas à ASF e auditorias retomadas em setembro, são algumas indicações que o supervisor deu agora a mediadores e corretores de seguros.

A ASF, entidade supervisora do setor dos seguros e fundos de pensões, enviou uma carta circular aos distribuidores de seguros em que afirma que “deve voltar a ser cumprido o dever de abertura dos estabelecimentos registados junto da ASF, salvo situações em que se verifique que esse espaço poderá ser um foco de contágio ou por outros motivos de saúde pública devidamente atendíveis”.

A carta circular agora emitida visa atualizar as medidas extraordinárias tomadas no início da crise pandémica. Afirma o supervisor que “face ao tempo decorrido e à eficácia das medidas adotadas, quer pela ASF quer pelos próprios distribuidores, as quais, em conjunto com a estabilização dos mercados financeiros, permitiram que fossem ultrapassados os principais constrangimentos verificados no curto prazo, a ASF entende adequado efetuar uma atualização de determinadas medidas extraordinárias”.

A ASF considera igualmente que “o progressivo regresso da atividade económica após o período de confinamento, com a normalização das operações por parte dos operadores supervisionados, justifica a exigência, nesta fase, de uma capacidade de resposta similar à exigível antes do início da pandemia relativamente aos procedimentos normais de supervisão.

Assim, o Supervisor avisa:

  • Que “o progressivo regresso da atividade económica após o período de confinamento, com a normalização das operações por parte dos operadores supervisionados, justifica, no entendimento da ASF, a exigência, nesta fase, de uma capacidade de resposta similar à exigível antes do início da pandemia relativamente aos procedimentos normais de supervisão”;
  • Que a partir do mês de setembro, a ASF irá retomar as ações de supervisão on-site, calendarizadas para o último trimestre de 2020. Para o efeito e sempre que possível, será evitado o contacto presencial, privilegiando-se o desenvolvimento dos trabalhos à distância, assim como a minimização do esforço operacional exigido aos distribuidores de seguros objeto de ação de supervisão;
  • Que apesar da manutenção do regime de teletrabalho em determinadas situações, considera a ASF que a capacidade de resposta dos operadores nesta fase já é compatível com os prazos normais de resposta a interpelações da ASF dirigidas aos distribuidores, motivo pelo qual cessa a flexibilização dos prazos que havia sido conferida a esse respeito;
  • Que no que respeita aos estabelecimentos dos distribuidores, tendo deixado de se verificar o enquadramento legal existente durante a pandemia e se possa privilegiar o recurso a meios tecnológicos, nomeadamente por via telefónica ou através da Internet, “deve voltar a ser cumprido o dever de abertura dos estabelecimentos registados junto da ASF, salvo situações em que se verifique que esse espaço poderá ser um foco de contágio ou por outros motivos de saúde pública devidamente atendíveis, no estrito cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis no âmbito da pandemia da doença COVID-19”;
  • Que se mantém a necessidade de os distribuidores de seguros “continuarem a ser ativamente agentes de saúde pública, adotando as medidas de higiene e segurança bem como de ocupação e permanência em estabelecimentos, que decorram das regras legais aplicáveis e das recomendações emitidas pelas autoridades competentes, bem como adaptar a sua conduta à situação de pandemia que ainda vivemos”;
  • Que devem continuar a ser observados os prazos de reporte relacionados com prestações de contas;
  • E que se mantêm em vigor “todas as medidas e recomendações divulgadas pela ASF na Carta-Circular n.º 3/2020, de 1 de abril, que não contendam com o disposto na presente Carta-Circular”.

A carta circular da ASF pode ser vista aqui .

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Comércio de Lisboa pode retomar horário de funcionamento mas cafés têm de fechar às 21h00

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A Câmara de Lisboa adianta que os postos de combustíveis podem também retomar o horário de funcionamento anterior à pandemia, embora continue a ser proibida a venda de bebidas alcoólicas.

O comércio na cidade de Lisboa, incluindo os centros comerciais, pode retomar a partir de sexta-feira os horários de funcionamento praticados antes da pandemia de covid-19, mas os cafés terão que encerrar às 21h00, foi hoje anunciado.

De acordo com uma nota da Câmara Municipal de Lisboa, “são restabelecidos os horários de funcionamento praticados antes da pandemia para todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, incluindo os que se encontrem em centros comerciais”.

Os estabelecimentos de restauração e similares, incluindo os que dispõem de entrega ao domicílio ou ‘take-away’, continuam a funcionar com as regras em vigor, ou seja, podem admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 01h00.

Os “cafés e similares”, incluindo os que se encontrem em centros comerciais, bem como as lojas de conveniência, podem, “sempre que o respetivo horário de funcionamento o permita”, encerrar às 21h00.

A Câmara de Lisboa adianta que os postos de combustíveis podem também retomar o horário de funcionamento anterior à pandemia, embora continue a ser proibida a venda de bebidas alcoólicas.

“O eventual incumprimento destas regras por algum estabelecimento conduzirá à revogação do restabelecimento do horário de funcionamento”, lê-se na nota da autarquia, referindo-se que, “como até aqui”, a polícia municipal continuará a fiscalizar diariamente o cumprimento dos horários e das regras decretadas pela Direção-Geral da Saúde.

Na semana passada, o Conselho de Ministros decidiu atribuir aos presidentes de Câmara dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que se mantém em estado de contingência devido à pandemia de covid-19, a permissão de alteração dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, competência que tinha sido retirada aos municípios no âmbito da pandemia de covid-19.

A decisão do Conselho de Ministros permite às autarquias fazer alterações nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, de acordo com parecer das forças de segurança e da autoridade local de saúde, deixando de vigorar a obrigatoriedade de abrirem às 10h00 e encerrarem às 20h00.

Na nota, a Câmara de Lisboa justifica a alteração de horários dos estabelecimentos comerciais com a melhoria da situação epidemiológica no concelho, salientando que se regista “um menor número de novos casos diários e que a generalidade dos agentes económicos adaptou o seu funcionamento às regras definidas pela Direção-Geral da Saúde”.

Assim, é referido, a Câmara de Lisboa considera estarem reunidas “as condições para o alargamento faseado do período de funcionamento das atividades económicas da cidade”.

A autarquia adianta igualmente que decidiu este alargamento depois de ter sido obtido parecer favorável das autoridades locais de saúde e das forças de segurança.

Contudo, é acrescentado, “foi sinalizada a importância da manutenção da contenção de ajuntamentos e de convívio social que contribuam para um maior risco de contágio do vírus covid-19, bem como o alargamento do período de funcionamento diferenciado em algumas atividades económicas”.

Até agora apenas os supermercados podiam permanecer abertos até às 22h00 (mas sem vender bebidas alcoólicas depois das 20h00), enquanto os restaurantes podiam admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 01h00.

Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

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Moneris junta-se à EY e vai avaliar Efacec para estimar valor da indemnização

A Moneris junta-se à EY para avaliar a Efacec. Será com base nestas avaliações que se estimará o valor de uma eventual indemnização a pagar pela nacionalização.

A Moneris é a segunda entidade escolhida para avaliar a Efacec, ao lado da consultora EY, apurou o ECO junto de fonte próxima do processo. Será com base nas avaliações destas duas entidades independentes, tal como diz a lei das nacionalizações, que será definido o valor de uma eventual indemnização a pagar pelo Estado por causa da nacionalização parcial da empresa anunciada em julho.

Fundada em 2007, a Moneris é uma empresa de consultoria que presta serviços em várias áreas, desde contabilidade e reporting e assessoria fiscal até corporate finance. É liderada Rui Almeida. Contactada pelo ECO, a Parpública confirmou a escolha: “A Moneris foi a entidade que, da consulta efetuada ao mercado, apresentou a proposta considerada mais equilibrada e vantajosa relativamente aos critérios estabelecidos”. A Moneris beneficiou também, neste concurso, da existência de conflitos de interesse de outros concorrentes em relação à Efacec ou da assessoria que fazem a potenciais compradores.

Além da EY e da Moneris, foram ainda contratados para o processo de reprivatização da empresa nortenha Haitong Bank (para assessor financeiro) e a firma de advogados SRS (para assessor jurídico). Mas antes de processo avançar, o Executivo ainda vai ter de publicar, em Diário da República, as condições de reprivatização, não havendo ainda uma data prevista.

"A Moneris foi a entidade que, da consulta efetuada ao mercado, apresentou a proposta considerada mais equilibrada e vantajosa relativamente aos critérios estabelecidos.”

Parpública

Fonte oficial

Aquando da nacionalização dos 71,73% do capital social da Efacec que estavam nas mãos da Isabel dos Santos, o ministro da Economia Siza Vieira referiu que o Estado deveria pagar uma indemnização, mas ainda sem saber a quem. Isto porque as ações detidas pela empresária angolana na Efacec, através da sociedade Winterfell2, foram dadas em penhor aos bancos credores, não se sabendo ainda quem será indemnizado.

“O Governo pagará o valor que for determinado por esta avaliação no momento em que seja determinado quem é o credor desse valor”, referiu o ministro da Economia na altura da nacionalização, há mês e meio.

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É “boa notícia” fim de quarentena à chegada ao Reino Unido, dizem hotéis do Algarve

  • Lusa
  • 20 Agosto 2020

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve diz que inclusão de Portugal nas pontes aéreas do Reino Unido são "boas notícias", mas lamenta ter acontecido tarde.

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) classificou como “boas notícias” o levantamento pelo Reino Unido da quarentena imposta a viajantes procedentes de Portugal devido à pandemia de covid-19 e lamentou só ter acontecido tarde.

“São boas notícias, penso que a medida peca apenas por tardia e lamentamos que a situação do levantamento destas restrições não tenha sido efetuada no início do mês de junho de modo a evitar um impacto tão negativo como tivemos nos meses de julho e agosto, que são os meses por excelência do turismo no Algarve”, afirmou à agência Lusa o presidente da AHETA, Elidérico Viegas.

O dirigente da associação empresarial algarvia reagiu assim à decisão anunciada esta quinta-feira pelo governo britânico e que incluiu Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19 e salientou que a decisão, na segunda quinzena de agosto, pode ter é maior reflexo na época de golfe na região, que começa em setembro.

“O mercado britânico representa em julho e agosto mais de um terço da procura total, não apenas nas ocupações e dormidas, mas ainda mais nas receitas, porque os britânicos fazem gasto per capita mais elevado. E a medida agora tomada vai contribuir sobretudo para que a estação de golfe, que se inicia no mês de setembro possa ter alguma perspetivas, esperando nós que os operadores turísticos ligados à atividade possam retomar as operações com normalidade”, acrescentou.

Elidérico Vigas disse também ter “alguma curiosidade para saber como o turista britânico vai reagir a este levantamento de restrições”, porque em outubro começa a “época baixa, quando a gestão é deficitária”, e as restrições de entrada no Reino Unido devido à covid-19 começam a afetar “países concorrentes que estão neste momento a enfrentar segundas vagas e saíram da lista de destinos seguros”.

O Governo britânico incluiu esta quinta-feira Portugal na lista dos países com “corredores de viagem” para Inglaterra cujos passageiros ficam isentos de cumprir uma quarentena de duas semanas imposta devido à pandemia covid-19.

“Os dados também mostram que agora podemos adicionar Portugal aos países INCLUÍDOS nos corredores de viagens”, disse o ministro dos Transportes, Grant Shapps, através da rede social Twitter.

Pelo contrário, Croácia, Áustria e a ilha de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas, vão ser retiradas da lista devido ao crescente número de infeções, tal como tinha acontecido na semana passada com França, Países Baixos, Mónaco, Malta, as ilhas Turcas e Caicos e Aruba, e anteriormente com Bélgica, Andorra, Bahamas, Espanha e Luxemburgo.

O ministro dos Transportes britânico explicou na semana passada que os países com mais de 20 casos por 100.000 habitantes numa média móvel ao longo de sete dias passam a ser considerado de risco, mas que abaixo deste valor são considerados seguros.

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem vindo a registar um decréscimo no número de infeções, tendo registado 27,8 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

O Reino Unido introduziu a necessidade de auto-isolamento por 14 dias a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido em 08 de junho para evitar a importação de infeções, mas um mês depois isentou cerca de 70 países e territórios, considerados de baixo risco.

A isenção de quarentena é acompanhada com a mudança do conselho do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) contra as viagens não essenciais para aqueles destinos, importante para efeitos de seguro de viagem.

Região de Turismo do Algarve diz que decisão era esperada “há muito tempo”

A Região de Turismo do Algarve disse esta quinta-feira que a isenção de quarentena à chegada ao Reino Unido para viajantes de Portugal era esperada “há muito tempo” e faz “justiça” ao esforço do país para conter a pandemia de covid-19.

“É, antes de mais, uma boa notícia, pela qual já esperávamos há algum tempo, e é finalmente uma justiça que se faz a um destino que tem primado pela segurança e pela implementação de protocolos sanitários, pela capacidade de conter a pandemia”, afirmou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, à agência Lusa.

O responsável máximo do Turismo do Algarve considerou que a medida anunciada pelo Reino Unido de incluir Portugal no corredor aéreo que isenta os viajantes de quarentena à chegada ao seu território “fazia todo o sentido para o país, e o Algarve em concreto, que é o principal destino dos britânicos em Portugal”, e agora é conseguido “finalmente esse reconhecimento”.

“Vem também acompanhar a possibilidade de companhias aéreas, operadores turísticos e agências de viagem online reforçarem as suas operações, como canais de distribuição que nos fazem chegar os turistas, e é também a altura em que temos a decorrer várias campanha com estes parceiros, mas também como Cannel 5, uma cadeia de televisão britânica com grande expressão no Reino Unido, com um programa dedicado à visita ao Algarve, e portanto vem com ‘timing’ perfeito”, acrescentou João Fernandes.

A mesma fonte espera agora que estas ações de promoção e a decisão tomada pelo Reino Unido “produza também os resultados” e possa ajudar ao crescimento da “procura” no “principal mercado emissor” de turistas para Portugal.

Questionado sobre se a medida pode já só ter efeitos a partir do início da época alta de golfe, em setembro, João Fernandes respondeu que nos meses de setembro e outubro “o Algarve ainda tem possibilidade com o clima que tem de prolongar a época balnear” e atrair alguns turistas pelo sol e praia.

João Fernandes destacou, no entanto, que a região do Algarve acolhe a competição da modalidade Portugal Masters, que será seguida “no mês seguinte pela Fórmula 1 e no mês de novembro pela Morto GP”, as duas principais competições de velocidade em automobilismo e motociclismo, respetivamente.

Este “grandes eventos” são, segundo o presidente da RTA, “argumentos adicionais” e “com grande expressão internacional” que também podem ajudar a “reforçar a procura”, a par de outras atividades igualmente apontadas como atrativos para a captação de turistas em época baixa no Algarve, como as caminhadas, a observação de aves ou o turismo de natureza.

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