Há mais 687 infetados em Portugal, um máximo de 16 de abril. Morreram três pessoas

Portugal registou 687 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 62.813 o número de infetados desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas morreram mais três pessoas com a doença, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou o maior número de novas infeções, com 53% do total.

Trata-se do aumento diário mais alto desde 16 de abril, dia em que se registaram 750 novos casos de infeção. Entre os casos de infeção, atualmente 17.314 encontram-se ativos, mais 481 do que no dia anterior. Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.855 pessoas. Já quanto ao número de recuperados, situa-se em 43.644 (mais 203 nas últimas 24 horas).

Evolução dos novos casos diários confirmados em Portugal

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 687 novos casos registados nas últimas 24 horas, 368 foram nesta região: 53,5% do total do país.

A maioria das pessoas infetadas com o vírus está a fazer o tratamento em casa. São 404 as pessoas que estão internadas (menos duas do que no balanço anterior), das quais 54 nos cuidados intensivos (menos três face a ontem). Há ainda 35.712 contactos sob vigilância das autoridades de saúde.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (32.170 casos de infeção e 694 mortes), à frente do Norte (22.819 casos e 852 mortes), do Centro (5.154 casos e 254 mortes), do Algarve (1.207 casos e 18 mortes) e do Alentejo (1.048 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 234 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 181 pessoas infetadas.

Boletim epidemiológico de 11 de setembro

App Stayaway Covid já foi descarregada 780 mil vezes

Até esta manhã, já tinham sido feitos 780 mil downloads da aplicação portuguesa de rastreio das redes de contágio do novo coronavírus, adiantou a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa habitual. Quanto às chamadas para a linha SNS24, para seguimento de contactos, foram 32, acrescentou.

A ministra reagiu também à decisão do Reino Unido de voltar a impor quarentena aos viajantes que regressam de Portugal. “É uma decisão de um país com a qual não podemos concordar mas que respeitamos”, reiterou. Marta Temido recordou que o Governo tem sempre defendido que a avaliação de um país para efeito de viagens “deve ser objeto de tratamento uniforme” nos países da União Europeia, bem como com o Reino Unido.

Argumenta assim que “o critério multifatorial é mais adequado” do que aquele atualmente em vigor no país, que recai sobre a incidência da doença nos últimos 14 dias, apontando que esta visão do Executivo português está “em linha com outros países”.

(Notícia atualizada às 14h50)