Bolsas europeias avançam com estímulos nos EUA. Energia sustenta PSI-20
As bolsas europeias arrancam a sessão em alta, animadas pela possibilidade de haver um acordo parcial em torno de mais estímulos nos EUA. Na praça nacional, energia sustenta o PSI-20.
As bolsas europeias recuperam o “fôlego”, depois de o presidente dos Estados Unidos ter dado um passo atrás no que toca aos novos estímulos para apoiar a economia norte-americana. Lisboa acompanha a tendência vivida na Europa, com o setor energético a sustentar os avanços do PSI-20.
Na Europa, o Stoxx 600 avança 0,5%, o alemão DAX ganha 0,6% a par com o o francês CAC-40. Ao mesmo tempo, o britânico FTSE sobe 0,3% e o espanhol Ibex-35 valoriza 0,7%. Os investidores respiram assim de alívio depois do “volte-face” quantos aos novos estímulos para a apoiar a maior economia mundial.
O Presidente dos EUA tinha cancelado as negociações com os democratas em torno de um novo plano de estímulos, até às eleições presidenciais. Contudo, deu um passo atrás, pedindo ao Congresso que aprova várias propostas de apoio à economia que incluem um pacote de ajuda à indústria da aviação que foi fortemente afetada pela crise da pandemia do coronavírus.
Lisboa acompanha o sentimento positivo vivido na Europa, negociando acima da linha de água. O PSI-20 avança 0,52% para os 4.200,710 pontos. A puxar pelo índice de referência nacional estão as cotadas ligadas ao setor energético. A EDP avança 0,30% para os 4,3370 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganha 0,79% a cotar nos 15,28 euros.
Ao mesmo tempo, a Galp Energia soma 0,39% para os 8.3080 euros, depois de ter fechado a sessão anterior a recuar quase 2%. A petrolífera portuguesa beneficia da recuperação da cotação do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, avança 0,98% para os 42,40 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,93% para os 40,32 euros, em Nova Iorque.
Entre os “pesos pesados” do PSI-20, destaque ainda para os títulos do BCP e da Jerónimo Martins. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizam 0,50% para os 8,12 cêntimos, depois de terem arrancado a sessão no “vermelho”, enquanto que as ações da retalhista ganham 0,21% para os 14,2550 euros.
Mas uma das maiores valorizações do índice nacional é mesmo da Ibersol que soma 1,14% para os 4,45 euros, tendo já estado a valorizar mais de 7%. Em contra-ciclo, a única cotada no “vermelho” é a Mota-Engil, cujos títulos recuam 0,33% para os 1,20 euros.
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