Confiança dos consumidores aumenta, mas continua abaixo dos níveis pré-pandemia
"O indicador de clima económico continuou a aumentar, de forma mais moderada nos últimos dois meses", detalha o INE.
Em outubro, a confiança dos consumidores portugueses aumentou, retomando a trajetória de recuperação que tinha sido iniciada em julho. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), apesar desse reforço, este indicador ainda está “significativamente abaixo dos níveis pré-pandemia”.
O INE explica, esta quinta-feira, que este aumento da confiança dos consumidores fica a dever-se às perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
“O indicador de clima económico continuou a aumentar, de forma mais moderada nos últimos dois meses”, acrescenta-se também na nota estatística divulgada, esta quarta-feira.
É ainda detalhado que, em outubro, os indicadores de confiança subiram na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços, mas estabilizaram na indústria transformadora.
Tendência em alta de sentimento económico interrompida
A tendência em alta apresentada desde maio pelo sentimento económico na Zona Euro e na União Europeia (UE) foi interrompida em outubro, com o indicador a manter-se estável em ambas, face a setembro, segundo a Comissão Europeia.
De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, o indicador do sentimento económico manteve-se estável, em outubro, nos 90,9 pontos da Zona Euro e nos 90,0 pontos na UE, face a setembro, interrompendo a tendência em alta registada desde maio nas duas zonas.
Considerando as cinco maiores economias da Zona Euro, o sentimento económico avançou na Alemanha (1,5 pontos), Itália (1,2) e recuou em França (-4,5), na Holanda (-2,2) e ligeiramente em Espanha (-0,2 pontos).
Por outro lado, o indicador das expectativas de emprego recuou, em outubro, 1,8 pontos para os 89,8 na zona euro e 1,2 pontos para os 90,4 na UE, invertendo a tendência de crescimento que registava desde maio.
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