O futuro das pensões e as poupanças agora. Que soluções?
Académicos e gestores juntaram-se em dois eventos digitais da Proteste Investe para discutirem a sustentabilidade das pensões e as alternativas de poupança no presente.
Hoje o rácio de dependência dos idosos portugueses em relação à população ativa está muito acima da média europeia. E tendo em conta o crescente envelhecimento da população, a força de trabalho irá diminuir e a dívida pública portuguesa aumentar, se as previsões atuais se mantiverem.
O cenário é explicado por Álvaro Santos Pereira, diretor do departamento de economia da OCDE, no primeiro dia da webconference “A Evolução Demográfica Portuguesa e o Futuro das Pensões de Reforma”, promovida pela Proteste Investe, em parceria com e ECO, e que se centrou no debate sobre o futuro do atual modelo de Segurança Social.
O futuro do atual modelo de Segurança Social
O painel contou também com a participação de João Peixoto, professor do ISEG, Susana Peralta, professora da Nova School of Business and Economics, Paulo Trigo Pereira, professor Categrático do ISEG-UL e presidente do Conselho Científico e Estratégico do Institute of Public Policy e João César das Noves, professor Catedrático da Universidade Católica. A moderação ficou a cargo de António Costa, publisher do ECO.
Se não teve oportunidade de assistir ao debate em direto, assista agora:
As soluções para o presente
O segundo dia da webconference centrou-se nas alternativas que os portugueses têm ou não têm, e deveriam ter, para acautelar o seu futuro. “Um dos maiores problemas que o sistema de Segurança Social tem é o facto de termos uma taxa de poupança em Portugal muito baixa”, começa por explicar Pedro Mota Soares, ex-ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e Secretário-Geral da APRITEL, chamando ainda a atenção para as baixas pensões no País.
Mas haverá hoje instrumentos de poupança alternativos e disponíveis para os portugueses, suficientemente atrativos? O debate prosseguiu com a participação de Valdemar Duarte, presidente da Comissão Consultiva Fundos de Pensões, APFIPP, Joaquim Rodrigues da Silva, diretor do Centro de Competências Jurídico e Financeiro da DECO PROTESTE e Francesco Franco, professor da Nova School of Business & Economics. A moderação voltou a estar a cargo de António Costa.
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