Exportações de componentes automóveis aumentam em setembro pelo 3.º mês consecutivo
As exportações de componentes automóveis cresceram 9,4% em setembro em termos homólogos, mas sem compensar ainda a queda acumulada desde janeiro. Espanha é o principal mercado exportador.
As exportações portuguesas de componentes automóveis aumentaram em setembro pelo terceiro mês consecutivo, progredindo 9,4% face ao período homólogo de 2019, mas sem compensar ainda a queda acumulada desde janeiro, anunciou esta terça-feira a associação setorial.
Tendo por base os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) refere que as vendas do setor para o exterior somaram 947 milhões de euros em setembro e ascenderam, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, a 6,1 mil milhões de euros, menos 16,3% (1,2 mil milhões de euros) do que no mesmo período de 2019.
Até setembro, Espanha continuou a ser o principal mercado das exportações portuguesas de componentes automóveis, com 1.805 milhões de euros (-5,2%), seguida da Alemanha, com 1320 milhões de euros (-14,5%), da França, com 719 milhões de euros (-30,3%) e do Reino Unido, com 419 milhões de euros (-34,1%). No total, estes quatro países concentraram 70% das exportações portuguesas de componentes automóveis no período.
Para o quarto trimestre, as perspetivas da AFIA apontam para uma “nova retração no mercado automóvel”, devido às medidas de contenção da Covid-19 na Europa, admitindo a associação que é “possível que se sinta uma redução das exportações dos componentes automóveis portugueses”.
A AFIA representa os fornecedores nacionais de componentes para a indústria automóvel, setor que agrega 240 empresas com sede ou laboração em Portugal, com um volume de emprego direto na ordem das 59.000 pessoas, uma faturação anual de 12 mil milhões de euros e uma quota de exportação superior a 80%.
Segundo a associação, o setor representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) português, 8% do emprego da indústria transformadora e 16% das exportações nacionais de bens transacionáveis.
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