Há 6.653 novos casos de Covid-19 e morreram 69 pessoas
Foram detetados 6.653 novos casos de Covid-19 em Portugal e morreram 69 pessoas da doença. Um recorde de 84.032 pessoas lutam contra a doença no país.
Foram identificados 6.653 novos casos de Covid-19 em Portugal, elevando para 204.664 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 3,36%. Já o número de mortes aumentou para 3.250, depois de 69 mortes terem sido contabilizadas nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de casos ativos continua a bater recordes, tendo aumentado em 2.891, para um total de 84.032 pessoas a lutarem contra a doença no país.
A esmagadora maioria das pessoas infetadas continua a ser medicamente seguida a partir de casa, mas há 2.799 pessoas em internamento em enfermaria geral (+5) e 388 em internamento em unidades de cuidados intensivos (+5).
Boletim epidemiológico de 13 de novembro:
Do total de novos casos encontrados em Portugal, a maioria localiza-se na região Norte (+4.061), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (+1.733) e o Centro (+626). O Alentejo registou 114 novos casos e o Algarve registou 86. Nas regiões autónomas, Açores têm agora 19 novos casos, enquanto a Madeira detetou mais 14.
O boletim diário da DGS dá agora conta de 117.382 pessoas recuperadas da Covid-19 (+3.693), enquanto 90.425 estão sob vigilância ativa das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com Covid-19.
Alívio da pressão no SNS e da letalidade “vai demorar”, diz Marta Temido
Foi exatamente pela incidência regional da doença que a ministra da Saúde, Marta Temido, iniciou a conferência de imprensa desta sexta-feira. Não só o Norte enfrenta o maior número de casos, como é a região onde há “maior pressão nos serviços de saúde”. A governante alertou, no entanto, que que o risco é elevado em todo o país — “a situação é grave”, disse. O risco de transmissão está a “baixar muito lentamente”. O chamado RT situa-se atualmente em 1,11.
“Estamos a atravessar a segunda onda de crescimento da pandemia” e “vai demorar tempo, vão demorar semanas depois de atingirmos o pico da doença a sentirmos uma diminuição na procura dos hospitais e ainda mais semanas a sentir-se uma diminuição daquilo que é a letalidade”, alertou. “Seria irresponsável abrandar o esforço”.
A ministra apelou assim ao cumprimento das restrições anunciadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro António Costa. A partir de segunda-feira, haverá 8,5 milhões de portugueses sujeitos a medidas mais restritivas para travar a propagação da pandemia: apesar de terem saído sete concelhos da lista, entraram outros 77, elevando para 191 o número de municípios na “lista vermelha” do Governo.
(Notícia atualizada às 15h50)
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