Apenas 2430 códigos introduzidos na StayAway. “Os médicos geram poucos códigos e entregam ainda menos”, diz Inesc Tec
O Inesc Tec avisa que os médicos estão a gerar poucos códigos e os doentes introduzem ainda menos códigos na plataforma, diminuindo a potencial eficácia da aplicação.
A aplicação foi lançada no final de agosto, mas desde então não tem vindo a ser utilizada tanto quanto o Governo gostaria. De acordo com o Público, dos 9585 códigos gerados pelos médicos, apenas 2430 foram efetivamente introduzidos pelos utilizadores da StayAway Covid. A app foi descarregada 2,8 milhões de vezes, mas menos de metade (1,25 milhões) continuam com a app ativa.
Os números são avançados pela equipa do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc Tec), que mostram preocupação com o baixo número de códigos gerados pelos médicos. “A aplicação continua a ser instalada, o que mostra que os portugueses percebem a importância da app e não têm medo de aderir. Onde as coisas não estão a funcionar bem é com os códigos“, diz José Manuel Mendonça, presidente do Inesc Tec.
“Continuam a chegar-me muitas queixas de pessoas que não conseguem os códigos. Ou de pessoas que recebem os códigos semanas mais tarde quando já não têm sintomas e já não vão a tempo de avisar ninguém”, relata Mendonça. O Inesc Tec propôs que fosse a sua equipa a enviar os códigos diretamente para a aplicação, mas essa proposta está em análise pela equipa dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Apenas 2430 códigos introduzidos na StayAway. “Os médicos geram poucos códigos e entregam ainda menos”, diz Inesc Tec
{{ noCommentsLabel }}