Há ilegalidades nas emissões de partículas dos carros a gasóleo

  • Lusa
  • 5 Novembro 2020

Zero diz que na internet há oficinas que oferecem serviço de remoção de filtro de partículas de veículos a gasóleo com garantia de aprovação na inspeção.

A Zero denuncia a reiterada prática de ilegalidades relacionadas com os filtros de partículas nos automóveis a gasóleo, que se mantém apesar da mudança da lei, e que podem levar a danos na saúde.

Em comunicado, a associação ambientalista diz que as “práticas ilegais com garantia de aprovação na inspeção são amplamente anunciadas na Internet” e que “os centros de inspeção continuam sem capacidade para atuar”.

A associação lembra que entraram em vigor na passada segunda-feira, nos Centros de Inspeção Técnica de Veículos, as novas regras de inspeção automóvel, sobre os limites de emissão de partículas, decorrentes de uma diretiva europeia de 2014, que foi transposta para a legislação nacional em 2017. Esses limites são agora mais baixos.

“Mas estas alterações que entraram em vigor não nos podem deixar minimamente descansados” em relação “às práticas ilegais de remoção de filtro de partículas de veículos a gasóleo”, avisa a associação ambientalista.

E explica que os limites de emissões são indicados na chapa do fabricante, ou na falta dela aplicam-se os limites da diretiva. Acontece que em muitos casos, denuncia a Zero, quando as chapas dos fabricantes indicam limites inferiores aos da legislação essas chapas são retiradas.

Os filtros de partículas são exigidos em veículos produzidos a partir de 2009 e são essenciais para reduzir as partículas com potencial cancerígeno.

“Contudo, diversas queixas relacionadas com os consumos de combustível, problemas mecânicos e elevado custo associado à manutenção e/ou substituição do filtro de partículas, têm levado muitos proprietários de veículos a avançar para soluções alternativas, tais como a remoção do filtro de partículas e reajustamento de todas as funções eletrónicas relacionadas com este equipamento, de modo a que o veículo tenha um funcionamento regular e permita, segundo os limites, regras e metodologias em vigor, a sua aprovação na Inspeção Periódica Obrigatória”, explica-se no comunicado da Zero.

A associação já tinha denunciado a situação no ano passado e diz agora que a situação continua inalterada e que na internet há oficinas que oferecem esse serviço de alterações, com garantia de aprovação na inspeção. Porque as alterações ilegais no filtro de partículas e noutras partes do automóvel (como o catalisador) não são detetadas nos Centros de Inspeção.

E as partículas são nocivas nomeadamente para o aparelho respiratório, desde irritações ao nível do nariz e das vias respiratórias superiores a doenças respiratórias e cardiovasculares, ou mesmo cancro do pulmão.

A Zero exige uma atualização dos limites máximos de emissões de partículas, com valores mais restritivos, e pede que seja feita uma fiscalização em larga escala a oficinas que façam a ilegalidade que é alterar os filtros dos carros. Fiscalizações técnicas em estrada e nos centros de inspeção também são sugeridas.

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Pandemia cancelou 96 mil cirurgias até setembro. Podem chegar às 150 mil até ao final do ano

  • ECO
  • 5 Novembro 2020

Até setembro, pelo menos, 96 mil cirurgias já foram canceladas, Ministério da Saúde estima, na nota explicativa do OE2021, que sejam realizadas menos 150 mil consultas até ao final do ano face a 2019.

Em nove meses, já foram canceladas 96 mil cirurgias por causa da pandemia, avança o Jornal de Notícias (link indisponível). Mas estes números podem ser bastante superiores, com menos 152 mil operações a serem realizadas este ano em relação a 2019, de acordo com a projeção do Ministério da Saúde, revela o Público (acesso pago).

A pandemia do novo coronavírus veio contrariar a tendência de recuperação das listas de espera de cirurgia registada em 2019 e que se mantinha até fevereiro. Até setembro, pelo menos, 96 mil cirurgias já foram canceladas, com o Governo a admitir já a suspensão de operações e consultadas programadas, devido à pressão sob o sistema de saúde, escreve o JN.

Mas estes números deverão aumentar. Segundo as projeções apresentadas na nota explicativa do Orçamento de Estado 2021 para a saúde, a tutela estima que sejam realizadas menos 12,5% consultas médicas este ano nos hospitais em relação ao ano passado, assim como menos 21,6% de cirurgias. No final de contas são menos um milhão e meio de consultas e menos 152 mil operações em relação a 2019, de acordo com o Público.

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Acelerador da UE para o hidrogénio verde vai gerar 100 mil milhões por ano até 2025

O novo centro europeu quer posicionar-se como o motor de aceleração na produção de hidrogénio verde, a uma escala de gigawatts, para desenvolver projetos industriais de grande escala em toda a Europa.

A EIT InnoEnergy, agência de inovação e empreendedorismo na área da energia sustentável na Europa, anunciou esta quarta-feira o lançamento do novo Centro de Aceleração Europeu para o Hidrogénio Verde para apoiar o desenvolvimento de uma economia no valor de 100 mil milhões de euros por ano na área do hidrogénio verde até 2025, com o potencial de criação de meio milhão de postos de trabalho diretos e indiretos.

A iniciativa é apoiada pela Breakthrough Energy, fundada por Bill Gates, em conjunto com um grupo de investidores privados mundiais. O novo centro europeu quer posicionar-se como o motor de aceleração na produção de hidrogénio verde, a uma escala de gigawatts, para desenvolver projetos industriais de grande escala em toda a Europa.

De acordo com a EIT InnoEnergy, Portugal tem vindo a assumir uma posição pioneira no hidrogénio verde. “Esta é uma indústria que pode contribuir até 740 milhões de euros para a economia portuguesa e criar até 18.450 postos de trabalho, segundo um estudo desenvolvido pela Fuel Cells and Hydrogen Joint Undertaking”, refere a agência europeia.

O Centro de Aceleração Europeu para o Hidrogénio Verde irá desenvolver diversas atividades:

  • Promoção e cocriação de projetos industriais em toda a cadeia de valor;
  • Construção de conexões com outras cadeias de valor industrial e da energia;
  • Aceleração do desenvolvimento de tecnologia;
  • Estímulo de crescimento do mercado;
  • Aceitação da sociedade;
  • Preencher a lacuna existente na formação de competências nesta área;

Jacob Ruiter, membro do conselho administrativo da EIT InnoEnergy, disse em comunicado: “A comercialização de hidrogénio verde é absolutamente vital para que a Europa atinja os seus objetivos ambiciosos de se tornar o primeiro continente com emissões neutras até 2050. Simplesmente, não há melhor maneira de descarbonizar a indústria pesada e o transporte pesado, e pode ainda desempenhar um papel significativo no apoio à flexibilidade da rede através do armazenamento.”

No mesmso comunicado, Ruiter acrescentou ainda: “Estamos muito satisfeitos por liderar esta iniciativa com o apoio da Breakthrough Energy e esperamos trabalhar para reduzir o custo do hidrogénio verde, estimular a aceitação do mercado desta tecnologia e construir uma forte cadeia de valor na Europa, o mais rápido possível. A velocidade é essencial.”

Ann Mettler, diretora sénior da Breakthrough Energy, considerou que “o Pacto Ecológico Europeu é a plataforma de lançamento perfeita para o Centro Europeu de Aceleração do Hidrogénio Verde. Com base na dinâmica política, o Centro de Aceleração utilizará o hidrogénio verde como um motor para a profunda descarbonização da indústria europeia. Neste contexto, criará um pipeline de projetos pioneiros de grande escala, lançará uma nova geração de parcerias público-privadas e acelerará a velocidade de entrega de megawatts para gigawatts.”

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Ministério Público investiga Governo e empresas em negócio do hidrogénio. Siza Vieira e Galamba desconhecem caso

PGR confirmou ao ECO a existência de um inquérito a correr no DCIAP: "O mesmo encontra-se em investigação, não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça".

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), órgão do Ministério Público (MP) especializado no combate à criminalidade mais complexa, e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ), estão a investigar vários membros do atual Governo. Sob investigação estão o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, revela a Sábado esta quinta-feira.

Ao ECO, fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que “confirma-se apenas a existência de um inquérito a correr termos no DCIAP. O mesmo encontra-se em investigação, não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça”.

Em causa estão os indícios de tráfico de influência e corrupção, entre outros crimes económico-financeiros, relativo a apoios que o Estado vai dar a empresas privadas nos próximos anos por causa do hidrogénio. Em específico, estes governantes são suspeitos de favorecimento do consórcio estabelecido entre a EDP, Galp, REN, Martifer e a dinamarquesa Vestas para desenvolver o projeto de hidrogénio verde em Sines – H2Sines.

Os ex-administradores da EDP, António Mexia e João Manso Neto (EDP Renováveis), o administrador da Galp, Costa Pina, o chairman da Martifer, Carlos Martins e ainda o empresário holandês Marc Rechter, CEO do Resilient Group, são outros dos visados pela investigação em curso. Todos eles garantiram que desconhecem a investigação e garantem que não prometeram vantagens ou exerceram influências ilegais junto de membros do Governo, como Siza Vieira ou Galamba.

Ao ECO, fonte do Ministério da Economia confirmou que “o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital não tem conhecimento de qualquer investigação a que o seu nome esteja associado”.

Por parte do ministério do Ambiente e da Ação Climática, o ECO foi remetido na manhã desta quinta-feira para a explicação já dada à Sábado, dizendo que “desconhece a existência de qualquer processo, investigação ou inquérito relativos ao assunto mencionado”.

Marc Rechter, empresário holandês a viver há várias décadas em Portugal e CEO do Resilient Group (responsável pelo projeto Green Flamingo), que alegadamente também está a sob investigação do Ministério Público, disse em declarações ao ECO que ainda não foi notificado de nada. “Não sei de nada, nunca fiz nada de mal, apenas trouxe a oportunidade do hidrogénio para Portugal. Não tenho nada a recear”, afirmou.

Do lado das empresas, fonte oficial da Galp disse ao ECO que “desconhece o processo em causa, pelo que não tem quaisquer comentários a fazer”. Também a EDP garante que “desconhece a existência de qualquer investigação relacionada com o projeto H2Sines relativo ao desenvolvimento do hidrogénio verde em Portugal”.

Por seu lado, fonte da REN assegura da mesma forma que a empresa não tem conhecimento de nenhuma investigação, sublinhando que tanto o consórcio como o projeto H2Sines estão numa fase preliminar de proposta com vista à candidatura pelo Governo ao estatuto IPCEI junto da Comissão Europeia. O papel da REN no consórcio está sobretudo ligado às redes de gás natural e não tanto à produção de hidrogénio. O ECO questionou também a Martifer, estando a aguardar respostas.

O mega-consórcio H2Sines prevê a instalação de um projeto-piloto de 10MW de eletrólise que poderá evoluir até 1GW de capacidade, com um investimento associado superior a 1,5 mil milhões.

Segundo a revista, a investigação criminal já estará numa fase avançada e terá surgido após uma denúncia recebida pelo Ministério Público no ano passado onde havia alertas para suspeitas de favorecimento de grupos empresariais.

(Notícia atualizada às 11h50)

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Hoje nas notícias: Investigações do MP, OE e pandemia

  • ECO
  • 5 Novembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Siza Vieira e João Galamba estão a ser investigados pelo Ministério Público na sequência do projeto de hidrogénio verde em Sines. Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, acredita que ainda é possível reverter o voto contra do Bloco de Esquerda, enquanto na saúde há já 96 mil cirurgias a serem canceladas até setembro por causa da pandemia.

Siza Vieira e João Galamba investigados pelo Ministério Público

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), órgão do Ministério Público (MP) especializado no combate à criminalidade mais complexa, e uma Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ), estão a investigar vários membros do atual Governo. Sob investigação estão ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, revela a revista Sábado. Em causa estão indícios de tráfico de influência e corrupção, entre outros crimes económico-financeiro. Estes governantes são suspeitos de favorecimento do consórcio EDP/Galp/REN no projeto do hidrogénio verde para Sines.Leia a notícia completa na Sábado (acesso condicionado).

Finanças acreditam que “há muita margem” para OE 2021 passar com apoio do BE

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais acredita que ainda é possível reverter o voto contra do Bloco de Esquerda durante a fase da especialidade e colher o apoio — ou pelo menos a abstenção — na votação final global. “Estamos convencidos que há muita margem e muito caminho para que em sede de especialidade se possa negociar e que o OE possa passar com o mais amplo apoio possível à esquerda”, diz António Mendonça Mendes, em entrevista ao Público esta quinta-feira. O socialista diz que Portugal não vive “um momento em que possamos andar a discutir o défice à décima”. E não exclui o cenário de um novo Orçamento Suplementar até ao final do ano. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Trabalhadores informais ainda não receberam apoios de julho e agosto

No âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) criado após os primeiros meses da crise pandémica, o Governo decidiu criar um apoio excecional para os trabalhadores informais e desprotegidos, sem uma carreira contributiva, que ficaram sem rendimentos. Contudo, de acordo com o Público desta quinta-feira, as prestações de 438,81 euros estão a demorar a ser pagas pela Segurança Social aos beneficiários. A medida ainda não chegou ao terreno, o próprio Governo admite o atraso e não consegue garantir quando é que o pagamento será feito. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Privados tiveram queda maior da atividade que o SNS

Os hospitais privados registaram uma quebra da atividade durante os primeiros meses da pandemia superior à do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Segundo os dados do Portal da Transparência do SNS e da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) citados pelo Jornal de Negócios, a redução das cirurgias (-40% face a -37% no SNS em março) e principalmente das consultas foi maior no privado. Por outro lado, o setor privado da saúde conseguiu recuperar a atividade mais depressa do que o SNS nos meses seguintes ao estado de emergência. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pandemia cancelou 96 mil cirurgias até setembro

Em nove meses, já foram canceladas 96 mil cirurgias por causa da pandemia. O Governo admite já a suspensão de operações e consultadas programadas, devido à pressão sob o sistema de saúde. A pandemia do novo coronavírus veio contrariar a tendência de recuperação das listas de espera de cirurgia registada em 2019 e que se mantinha até fevereiro. Na sequência do atraso das cirurgias, o Tribunal de Contas já tinha avançado que vai ser necessário aumentar a oferta de cuidados de saúde para que não haja um agravamento ainda maior dos tempos de espera dos doentes. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

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Dulce Mota sai do Banco Montepio para liderar gestora de ativos da mutualista

A Montepio Valor vai ser integrada na Montepio Gestão de Ativos, que passará a ter como presidente Dulce Mota, que está de saída da administração do banco.

Apresentação da nova marca Montepio - 20FEV19

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) vai avançar com a fusão das duas gestoras de ativos do grupo, com objetivo de reduzir os custos. A entidade liderada por Virgílio Lima vai integrar a Montepio Valor na Montepio Gestão de Ativos, que passará a ser liderada por Dulce Mota, atual administradora do banco.

“O conselho geral da AMMG autorizou a operação de fusão por integração da Montepio Valor na Montepio Gestão de Ativos”, indicou fonte oficial da instituição em resposta a perguntas colocadas pelo ECO, confirmando que está em preparação o projeto de fusão das duas empresas.

“Confirmada a autorização [do conselho geral], só depois de concluído o estudo concreto da integração haverá condições para realizar o processo de apreciação dos seus processos e termos pelos vários órgãos de governo”, acrescentou a mesma fonte, sem confirmar o nome de Dulce Mota para presidir à Montepio Gestão de Ativos.

Ainda assim, ao que o ECO apurou, aquando da discussão da operação de fusão das duas empresas na reunião do conselho geral da mutualista que teve lugar na semana passada para discutir o desempenho das várias empresas do grupo (Banco Montepio, área segura, etc), foi apontado o nome da atual administradora do banco para liderar a gestora de ativos, confirmando-se, de resto, uma notícia avançada pelo ECO no final de setembro.

Na altura, o ECO avançou que Dulce Mota estava de saída do Banco Montepio, que chegou a liderar interinamente durante vários meses, até à chegada de Pedro Leitão, quando o banco se encontra no início de um processo de reestruturação mais amplo que poderá levar à saída de 900 trabalhadores e ao fecho de 80 balcões. A reestruturação visa cortar custos e otimizar a estrutura para regressar aos lucros, algo que tem sido visto como fundamental pelas agências de rating.

No que diz respeito à fusão das duas sociedades gestoras, a AMMG (dona do banco) ressalva que a operação tem como objetivo simplificar a estrutura do grupo mutualista, reduzindo custos e promovendo um serviço ao “associado/cliente ainda mais integrado”.

Recentemente, o grupo avançou com a fusão das imobiliárias Montepio Imóveis e a Germont, visando objetivos semelhantes. Isto num contexto em que outras instituições financeiras (como a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco, por exemplo) também estão a simplificar os seus grupos para tornar a estrutura mais eficiente e com menos custos.

De acordo com o relatórios e contas, a Montepio Gestão de Ativos, que tem como presidente Virgílio Lima, geria 1.700 milhões de euros em ativos no final do ano passado, dos quais 1.500 milhões relativos a gestão de carteiras e 190 milhões a fundos de investimento mobiliário.

Quanto à Montepio Valor, liderada por Pedro Líbano Monteiro, chegou a dezembro de 2019 com ativos sob gestão na ordem dos 400 milhões de euros, representando uma quota de mercado de 3,8%. Ou seja, com a fusão, a AMMG cria uma gestora com ativos sob gestão no valor de 2.100 milhões.

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Finanças acreditam que “há muita margem” para OE 2021 passar com apoio do BE

  • ECO
  • 5 Novembro 2020

O Governo está confiante de que a versão final do Orçamento de 2021 possa reverter o voto contra do BE sobre a proposta inicial. Mas exige "sentido de responsabilidade" aos partidos na especialidade.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais acredita que ainda é possível reverter o voto contra do Bloco de Esquerda durante a fase da especialidade e colher o apoio — ou pelo menos a abstenção — na votação final global. “Estamos convencidos que há muita margem e muito caminho para que em sede de especialidade se possa negociar e que o OE possa passar com o mais amplo apoio possível à esquerda“, diz António Mendonça Mendes, em entrevista ao Público (acesso pago) esta quinta-feira.

O socialista diz que Portugal não vive “um momento em que possamos andar a discutir o défice à décima” na discussão do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021), sinalizando que há margem para aumentar a despesa ou reduzir a receita. Tanto que garante que independentemente do valor que esteja inscrito no Orçamento, o Ministério das Finanças gastará tudo o que for necessário no Serviço Nacional de Saúde (SNS): “Não iremos regatear um único esforço de investimento no SNS para salvar vidas“, garante.

Contudo, o governante deixa avisos tanto ao PSD — “se quiser assumir a imagem de coerência do seu líder, o PSD não pode associar-se a propostas de aumento de despesa que sejam incomportáveis” — como aos bloquistas para a fase de especialidade do OE 2021: questionado em específico sobre o BE, Mendonça Mendes diz que “todos têm que ter a consciência que o OE não é uma feira de Natal”, exigindo “sentido de responsabilidade” aos partidos. “É surpreendente para todos que o BE não se tenha vinculado à decisão final”, classifica.

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📹 Quais as regras do teletrabalho? Perguntou ao Google, nós respondemos

Adoção do teletrabalho volta a ser obrigatória, mas desta vez só em 121 concelhos e já não na totalidade do país. Há regras diferentes.

O Governo decidiu endurecer as restrições, face ao agravamento da pandemia. Nos 121 concelhos mais afetados, a adoção do teletrabalho é agora obrigatória, sempre que as funções o permitam e independentemente do vínculo laboral. As regras diferem das aplicadas na primavera, reforçando nomeadamente o papel da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

http://videos.sapo.pt/LbI3ThHpUabcFdLahR39

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5G: Ministro das Infraestruturas espera que leilão “decorra bem”

  • Lusa
  • 5 Novembro 2020

"Esperamos que o leilão decorra bem para podermos avançar no 5G no nosso país e na cobertura do território", diz o ministro das Infraestruturas.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse no parlamento esperar que o leilão do 5G, cujo regulamento é apresentado na quinta-feira pelo regulador, “decorra bem” para se poder avançar com o projeto.

“Esperamos que o leilão decorra bem para podermos avançar no 5G no nosso país e na cobertura do território“, disse o ministro, numa audição no parlamento no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).

Em resposta aos deputados, Pedro Nuno Santos afirmou que o 5G é um investimento privado e não público, sublinhando que são os operadores que se vão candidatar às licenças.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) apresenta na quinta-feira o projeto final do leilão do 5G, cuja proposta de regulamento já mereceu críticas dos operadores.

Na segunda-feira, o presidente executivo da Altice Portugal teceu duras críticas à proposta de regulamento do leilão de 5G da Anacom, classificando-o de “utópico” e que “só faz sentido” na cabeça do líder da entidade.

Alexandre Fonseca falava num encontro com jornalistas sobre a tecnologia de quinta geração ((5G), cuja aprovação do regulamento final estava prevista para setembro e o início do leilão para outubro, de acordo com o calendário disponível no ‘site’ da Anacom.

“Este é facto um regulamento alheado da realidade, um regulamento que é utópico e só faz sentido nas atuais condições na cabeça de uma pessoa no nosso país, o presidente da autoridade reguladora do setor das comunicações em Portugal”, criticou o presidente da Altice Portugal.

A Anacom é presidida por João Cadete de Matos.

Alexandre Fonseca reiterou que a proposta de regulamento “é irrealista do ponto de vista de muitas das matérias que lá estão vertidas, incluindo as obrigações de cobertura”.

É “irreal porque não se adapta à realidade do nosso país e à necessidade que um projeto como o 5G tem para a nossa sociedade e para a nossa economia, ferido de ilegalidades várias no que toca ao apoio à entrada de novos operadores”, salientou o gestor.

A proposta de regulamento tem sido também criticada pela NOS e Vodafone.

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Vale a pena ter painéis solares para baixar a fatura? Há um simulador que dá a resposta

O comparador de tarifários Payper acaba de lançar uma nova funcionalidade de avaliação de ações de Eficiência Energética para painéis solares, bombas de calor e veículos elétricos.

A procura de painéis solares está a aumentar em Portugal. O Governo tem 4,3 milhões de euros para dar a quem faça investimentos que melhorem a eficiência energética das suas habitações e no caso dos painéis solares o apoio ascende a 70% do investimento inicial até um máximo de 2.500 euros. O Fundo Ambiental já começou a pagar os primeiros 100 cheques do “Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis” e nas candidaturas a “preferência tem sido pela instalação de painéis fotovoltaicos”, revela o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Do lado das empresas que vendem e instalam painéis solares, a mesma tendência é confirmada: entre janeiro e setembro de 2020 a EDP realizou mais de 10.000 instalações de painéis solares (+72% face ao mesmo período de 2019). Outras empresas como a Iberdrola e a Galp também estão a apostar em força no negócio de venda e instalação de painéis solares para consumidores residenciais. Para já o foco é nas vivendas individuais ou geminadas, estando o lançamento de novas soluções para condomínios na calha já para 2021.

Todas garantem retorno do investimento e uma poupança significativa na fatura da luz. Mas será mesmo assim? É isso que a ferramenta online de uso gratuito Payper quer ajudar os consumidores a descobrir.

Já com 50 mil utilizadores e até agora mais focada na comparação de tarifários de energia, a aplicação Payper (que funciona como aplicação móvel, no smartphone, ou online), acaba de lançar uma nova funcionalidade de avaliação de ações de Eficiência Energética (que abrange não só painéis solares mas também veículos elétricos e bombas de calor), no seguimento dos apoios do Fundo Ambiental.

Nesta nova área, os consumidores podem calcular a potência de um painel fotovoltaico, o seu custo, o apoio a que se podem candidatar e ainda o tempo de retorno do investimento. “Tudo baseado no consumo real, perfil e caracterização do consumidor”, garante Miguel Braga da Costa, gestor de projetos da CSide – Intelligent Solutions.

O responsável revela que a pergunta “Compensa instalar um painel solar?” é neste momento uma das mais frequentes entre a comunidade de utilizadores Payper, o que levou os criadores deste comparador a estudar o mercado das energias renováveis para, em poucos passos, ser possível simular na aplicação qual a poupança associada à instalação de um painel fotovoltaico.

“Nunca como agora foi tão vantajoso investir em painéis solares. Segundo os nossos simuladores, para uma vivenda com um consumo médio de 75 euros por mês, considerando o incentivo fiscal disponibilizado, podemos ter um retorno do investimento inferior a um ano e meio”, revela.

O Payper faz a recomendação da potência do painel a instalar, otimizada para autoconsumo e baseada no consumos nas diferentes horas do dia, analisa a poupança mensal/anual e o retorno do investimento, ajuda na candidatura aos programas de financiamento disponíveis e dá acesso a uma listagem dos produtos, de diferentes fornecedores, com características e preços descriminados com e sem instalação.

 

Como funciona o simulador de produção solar?

Para começar, os utilizadores têm de carregar as suas faturas de eletricidade para a aplicação Payper. O ideal, diz Braga da Costa, é ter pelo menos duas faturas com um ano de intervalo – para ser possível analisar a distribuição do consumo ao longo de um ano completo.

Assim, e a partir das leituras do contador, extraídas das faturas carregadas, a aplicação fica a saber o consumo nos períodos tarifários de cheias e pontas (que correspondem aos períodos de produção solar). É a partir destes valores que é sugerida a potência do painel solar a instalar, com vista a minimizar a injeção de energia na rede — a qual, para um cliente residencial de autoconsumo, não costuma ser remunerada.

Um exemplo: se o consumo for de 14 kWh nos períodos de pontas e cheias — que abrangem 14 horas, das 8h às às 22h –, isso quer dizer que a média é de 1 kWh, representando um consumo constante de aproximadamente 1.000W. É a partir desse consumo médio que o Payper sugere a potência do painel solar a instalar.

O algoritmo da aplicação tem ainda em conta:

  • A localização do imóvel (concelho), informação que é extraída automaticamente das faturas e usada para obter a radiação solar anual média (através da plataforma https://solargis.info).
  • Análise dos diagramas de carga de mais de 500 painéis solares instalados em diferentes locais do país, o que dá a produção média anual indexada à potência do painel instalado.
  • O que o consumidor paga pela eletricidade nos horários das tarifas de cheias e pontas, calculado a partir dos valores extraídos das faturas, e considerando a respetiva proporção de cada tarifa para a percentagem média de energia solar produzida em cada ciclo horário.
  • Estimativa de quanta da energia produzida não será consumida e será injetada na rede, através de um algoritmo de curva quadrática.

 

 

“Sabendo quanto paga pela eletricidade (kWh), a energia média produzida pelos painéis solares e a média da energia que se perde a injetar na rede, é fácil calcular qual a poupança anual”, frisa Braga da Costa, sublinhando que “os valores de poupança anual dependem de vários fatores, nomeadamente a orientação e inclinação do painel, a temperatura e as condições meteorológicas”.

Quanto ao preço, com instalação, de um kit solar completo, o Payper assume que “não é fácil obter uma estimativa dos custos dos painéis solares, dos inversores, e dos serviços de instalação” e está neste momento a construir uma base de dados com vários instaladores e respetivos preços de kits solares completos. A aplicação permite ainda aos utilizadores comunicar diretamente com os instaladores para obterem uma proposta de orçamento e poderem agendar a instalação do equipamento.

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IHRU indeferiu 2.219 pedidos de apoio ao pagamento de rendas

  • Lusa
  • 5 Novembro 2020

Pedro Nuno Santos explica que 90% dos pedidos indeferidos se deveu à falta de apresentação de documentação.

O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) indeferiu 2.219 pedidos de apoio ao pagamento de rendas, no âmbito das medidas de apoio contra os efeitos da Covid-19.

Os dados foram avançados pela deputada bloquista Maria Manuel Rola durante uma questão dirigida ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que está hoje a ser ouvido no parlamento para apreciação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021.

“O IHRU teve 2.932 pedidos. O que é verdade é que 2.219 não tiveram acesso ao apoio do IRHU”, A minha pergunta é porquê?, questionou a deputada.

Na resposta à deputada do BE, Pedro Nuno Santos explicou que 90% dos pedidos indeferidos se deveu à falta de apresentação do contrato de arrendamento, de prova de que estão há seis meses na habitação, falta de comprovação de quebra de rendimentos e a declaração de honra sobre essa quebra.

“Estas são razões que impedem, obviamente que o apoio seja dado. Queremos e devemos continuar a ajudar as pessoas que procuram o apoio a consegui-lo, efetivamente, mas sem a apresentação dessa documentação torna-se difícil de o fazer”, ressalvou.

Para responder à crise da pandemia da Covid-19, o Governo aprovou um conjunto de medidas excecionais e temporárias dirigidas ao arrendamento, inclusive um regime excecional dirigidos a arrendatários que se vejam impossibilitados de pagar atempadamente as rendas, permitindo que possam pedir um empréstimo ao IHRU para assegurar o pagamento dessas rendas.

Este regime aplica-se às rendas que vençam até 01 de setembro deste ano, no caso de arrendatários que, cumulativamente, comprovem uma quebra superior a 20% dos rendimentos do seu agregado familiar após 01 de março e uma taxa de esforço para pagamento da renda superior a 35%.

Pedro Nuno Santos adiantou ainda que a tutela tem autorização para reforçar o IHRU com 47 pessoas, sendo que destas 30 são contratados, nove são em regime de mobilidade e oito através da contratação centralizada.

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Rio teme que orçamento fique pior devido a imposições “irrealistas” do PCP

  • Lusa
  • 5 Novembro 2020

Líder do PSD manifestou-se preocupado com o atual processo de especialidade orçamental. Diz que comunistas terão um “poder brutal” nesta fase de discussão da proposta do Governo.

O presidente do PSD, Rui Rio, diz temer que o Orçamento do Estado para 2021 fique “ainda pior” depois da discussão na especialidade, devido a imposições “irrealistas” do PCP e reivindicações do BE.

Na abertura de um conjunto de sessões online sobre o Orçamento do Estado para 2021 organizadas pela distrital de Lisboa do PSD, Rui Rio voltou a apontar as razões que sustentaram o voto contra dos sociais-democratas na generalidade, e manifestou-se preocupado com o atual processo de especialidade orçamental.

“Não será o mesmo Orçamento do Estado na votação final global, vai ter alterações na especialidade, mas as alterações que vai ter temo que ainda possam ser para pior, porque estamos a falar de imposições do Partido Comunista e revindicações do Bloco de Esquerda”, alertou.

Rio fez questão de distinguir a posição do BE, que votou contra na generalidade e já só pode “reivindicar umas coisitas”, da do PCP – que se absteve -, considerando que os comunistas terão um “poder brutal” nesta fase de discussão da proposta do Governo.

“Esperemos que não imponha o impossível e que não tenhamos aqui uma crise brutal por força das reivindicações irrealistas do PCP”, afirmou.

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