Contabilistas querem maior envolvimento na atribuição de fundos comunitários

  • ECO
  • 1 Novembro 2020

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, a bastonária da OCC defende um papel de maior destaque dos contabilistas certificados na atribuição de fundos comunitários às empresas.

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, considera que só os profissionais do setor podem controlar a atribuição de fundos comunitários às empresas. Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios (acesso pago), a representante do setor defende o envolvimento dos contabilistas para garantir que este dinheiro é tratado da forma correta.

“Quem é que garante que as empresas estão realmente a tratar estes fundos da forma correta? É aqui que eu digo que os contabilistas certificados têm de ter um papel fundamental. São os únicos profissionais que conseguem garantir que o dinheiro esteja a ser utilizado para aquilo que os empresários se comprometeram“, diz a bastonária. “A ordem vai preparar muito bem os contabilistas em tudo o que sejam medidas e incentivos para que eles estejam preparados a acompanhar as empresas. Agora é preciso que também nas verbas esteja prevista a remuneração dos contabilistas”, sublinhou.

Além das empresas, Paula Franco defende ainda um papel mais interventivo dos contabilistas na certificação das contas do Estado, cujo processo diz que não é transparente. A bastonária fala ainda do Orçamento do Estado para 2021, onde vê medidas “exageradas” de manutenção dos postos de trabalho em detrimento do apoio às empresas. “Este é um orçamento muito vazio”, acrescenta, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios.

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Pobreza ameaça portugueses no Luxemburgo

  • Lusa
  • 1 Novembro 2020

Apesar da maioria dos portugueses no Luxemburgo terem, para já, boas condições de vida, os que chegaram nos últimos anos com contratos precários, não conseguiram até hoje estabilidade.

Centenas de portugueses no Luxemburgo estão a recorrer a associações de solidariedade para não passarem fome, após perderem os empregos precários devido à pandemia, mas a maioria, mesmo sem meios, recusa regressar a Portugal, de onde já partiu pobre.

Têm fome. Estão em casa e sem o que fazer, o que conduz a discussões. As crianças não entendem. É muito triste”, afirma à Lusa o português José Trindade, fundador da Associação CASA, um centro de apoio social que atualmente apoia quase 80 famílias portuguesas a braços com o desemprego.

José Trindade, que fundou este centro em 1980, para ajudar outros portugueses a ultrapassar as dificuldades que sentiu quando emigrou para este país, nos anos 70 do século passado, não esconde a preocupação com a crise atual, que classifica como uma das piores de sempre.

Apesar da maioria dos portugueses no Luxemburgo terem, para já, boas condições de vida, os que chegaram nos últimos anos através de agências de emprego, com contratos precários, não conseguiram até hoje uma estabilidade capaz de aguentar o impacto de uma crise como a que se vive. “Muitos ficaram sem emprego de um dia para o outro, principalmente nas áreas onde os portugueses mais trabalham: limpezas, construção civil e restauração”, disse.

O Luxemburgo, onde vivem perto de 100 mil portugueses (cerca de um sexto da população, estimada em 600.000 habitantes), tem atualmente em vigor novas medidas de combate à pandemia, como o recolher obrigatório, uso de máscara obrigatório em ajuntamentos com mais de quatro pessoas, encerramento de cafés e restaurantes às 23:00, limitação a quatro do número de pessoas recebidas em casa e proibição de ajuntamentos com mais de 100 pessoas.

Na CASA, os portugueses encontram uma “resposta imediata”, pois ficaram sem qualquer rendimento e principalmente porque também já auferiam baixos rendimentos, num país onde “ninguém consegue viver sem dinheiro” que assegure, nomeadamente, o pagamento da habitação.

Mensalmente, este centro social investe cerca de 3.000 euros no apoio a estas famílias, uma despesa que cresce cada vez mais e que obriga a associação a recorrer a iniciativas criativas para obter fundos, como a recente venda de castanhas. Mas há outras necessidades prementes, como o apoio psicológico a estas famílias em crise, que ali chegam num estado emocional “gravíssimo”.

A falta de verbas também tira o sono a José Trindade, que manifesta preocupação com as associações que antes da pandemia de covid-19 apoiavam a comunidade portuguesa através de iniciativas que iam muito além das manifestações culturais e que agora estão de portas fechadas e em risco de fechar.

E as preocupações também se estendem à CASA, onde “41 pessoas trabalham para ajudar a resolver os problemas dos outros”. “Estas pessoas precisam do emprego”.

Além dos portugueses que chegaram mais recentemente com contratos precários de trabalho, os que ocupam tarefas mais diferenciadas e estão atualmente em teletrabalho também estão em risco. “Já ouvi dizer que quando o teletrabalho acabar já não voltam para os seus postos de trabalho”, disse.

Segundo José Trindade, a situação irá piorar quando os trabalhadores ficarem sem as “almofadas sociais” que o Estado luxemburguês oferece. Por todas estas razões, o dirigente associativo defende que o Estado português deve olhar mais para as instituições. “Não estamos a querer substituir os consulados ou as embaixadas. Somos diferentes, mas precisamos de um orçamento para ajudar as embaixadas e os consulados”, disse.

Em declarações à Lusa, o embaixador de Portugal no Luxemburgo, António Gamito, manifestou-se contra a permanência no país de portugueses em situação de pobreza. “É melhor voltarem e viverem com dignidade do que estar aqui à espera”, afirmou, referindo que a situação destes portugueses desempregados tende a agravar-se, porque as suas profissões, menos classificadas, são as mais afetadas.

E acrescentou: “Se as pessoas estão desempregadas e não têm condições de rapidamente encontrar um trabalho, a situação de pobreza vai agravar-se”. Segundo António Gamito, são “poucos” os casos de pedidos de repatriamento para Portugal que chegam à embaixada: meia dúzia desde o início da pandemia.

Na sua opinião, mesmo atravessando dificuldades, “estes portugueses parecem acreditar que vão conseguir ultrapassar a situação, porque vão tendo umas ajudas, que são muito poucas e insuficientes para terem uma condição de vida neste país que é um dos mais catos da Europa”. O diplomata sublinhou que, na generalidade, a comunidade portuguesa vive bem no Luxemburgo.

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Mais que duplicaram os emigrantes que regressaram a Portugal com a ajuda do Estado

  • Lusa
  • 1 Novembro 2020

Postos e secções consulares receberam 118 pedidos de repatriação. Destes, 83 cidadãos concretizaram o seu propósito “através de verbas adiantadas pelo Estado português”.

O número de portugueses residentes no estrangeiro que regressaram ao país com a ajuda do Estado mais que duplicou no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados oficiais. De acordo com o gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, os postos e secções consulares receberam, nesse período, 118 pedidos de repatriação.

Destes cidadãos que tinham pedido ajuda para regressar, 83 cidadãos concretizaram o seu propósito “através de verbas adiantadas pelo Estado português”. No mesmo período de 2019 tinham sido efetuadas 33 repatriações.

A despesa do Estado português com estas repatriações foi, nos primeiros seis meses deste ano, de 69.688 euros (mais 49.224) que em igual período de 2019. Este tipo de repatriação de portugueses ocorre quando se regista uma comprovada falta de meios para suportar as despesas de regresso, por razões médicas que, em situações de perigo de vida, aconselhem o regresso imediato, por impossibilidade de tratamento local ou em caso de expulsão.

Devido à covid-19, o Estado português apoiou ainda outros cidadãos nacionais (5.215) por via de voos comerciais ou através do recurso aos voos de repatriamento enquadrados no Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Estes cidadãos portugueses apoiados por esta via eram provenientes de mais de 70 países (63% de África e 14% da Ásia).

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Arranca hoje o prazo para pagar a última prestação do IMI

Se é dos contribuintes que paga o IMI em prestações, este domingo arranca o prazo para liquidar a última parcela. Tem até 30 de novembro para a pagar.

Se paga um Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) superior a 100 euros e se é um dos contribuintes que escolheu pagar esta taxa em prestações, saiba que este domingo começa o prazo para liquidar a última parcela. Tem até final de novembro para o fazer e, como é normal, os atrasos são sinónimos de penalizações.

Antes, os contribuintes que pagassem mais de 250 euros de IMI tinham a hipótese de pagar este imposto em prestações. Contudo, no ano passado, o Governo decidiu baixar essa fasquia para os 100 euros. Em termos práticos, caso o IMI seja igual ou superior a 100 euros, mas inferior a 500 euros, pode ser pago em duas prestações. Se for superior a 500 euros, as prestações aumentam para três.

Assim, a primeira e a segunda prestações começaram a ser pagas um mês mais tarde do que o habitual — a primeira iniciou em maio –, embora a última prestação continue a ter de ser liquidada até 30 de novembro. E este domingo, dia 1 de novembro, começa o prazo para liquidar a última prestação.

Na hora de pagar o IMI, pode fazê-lo através do multibanco, serviços de Finanças, balcões dos CTT, instituições financeiras com protocolo para o efeito e a partir de casa, via home banking.

Uma vez terminado novembro e o IMI não tiver sido pago, os proprietários que se atrasarem podem contar com avultadas sanções — ao valor do imposto em falta somam-se os juros de mora e encargos fiscais. Quantos mais dias de atraso forem, mais alta será a multa.

E se não concordar com o valor do IMI?

Saiba que, se não considerar justo o valor que paga de IMI, pode pedir uma reavaliação do imóvel. Contudo, só pode recorrer a esta opção se não pediu uma reavaliação nos últimos três anos.

Isto porque, de acordo com a Deco, há consumidores que estão a pagar taxas de IMI demasiado altas. “Desde o início do ano, mais de 26 mil portugueses simularam o valor justo de IMI a pagar pelas suas casas e sete em cada dez confirmaram que estão a pagar imposto a mais”, referiu a associação de defesa do consumidor, em comunicado enviado no início do mês.

Neste caso, a Deco aconselha a efetuar o pedido de reavaliação no balcão da área de localização do imóvel e não online. “Em princípio, ficará dispensado da apresentação de documentos de que os serviços já dispõem, como as plantas do imóvel, e apenas terá de assinar o modelo 1 do IMI. Dada a complexidade deste impresso, é conveniente contar com a ajuda de um funcionário das Finanças”.

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Banca acaba com borlas para quem tem mais dinheiro na conta

BCP começa a cobrar a partir de hoje aos clientes com mais de 10 mil euros na conta. Banco a banco, as isenções para os maiores saldos foram desaparecendo num contexto de aperto do negócio bancário.

A partir de agora, se for cliente do BCP, mesmo que tenha mais de 10 mil euros na conta, vai ter de pagar comissão de manutenção. O banco liderado por Miguel Maya mexeu no preçário e deixa, a partir de hoje, de isentar os saldos acima desse numerário. Com isto, acabaram-se as borlas dos grandes bancos que beneficiavam os particulares com mais dinheiro à ordem.

Nos últimos anos, instituição a instituição, foram apertando gradualmente as isenções no pagamento das comissões de manutenção de conta. Até há pouco tempo, a gratuitidade das contas abrangia apenas os clientes com saldos maiores. Mas também esses passaram agora a pagar — mantendo-se algumas exceções, como para os estudantes, por exemplo –, deixando de haver discriminações em função do valor depositado.

No BCP, o último dos grandes bancos que mantinha essa política de isenção, os clientes com Conta Millennium Start, Conta U — vocacionada para os clientes mais jovens da instituição — Conta Millennium, Conta Herança Indivisa e Conta Standard com quantias depositadas acima de 10 mil euros passam agora a ter de pagar uma comissão mensal de 5,41 euros. Ao fim de um ano, o encargo total que dantes era de 0 euros sobe para 64,9 euros.

Outros bancos já haviam cortado totalmente com estas benesses para grandes clientes particulares, perante um contexto operacional particularmente desafiante e que veio a tornar-se ainda mais adverso com a crise da pandemia.

Várias razões ajudam a explicar esta tendência: com o Banco Central Europeu (BCE) a manter os juros em mínimos históricos — agora por mais tempo do que o previsto por causa do problema de saúde pública em todo o mundo –, os bancos viram o seu tradicional negócio num beco sem saída. Para compensar o esmagamento da margem de juros (diferença entre os juros recebidos nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos), o setor procedeu, em grande medida, a um aumento generalizado das comissões, medidas para puxarem a rentabilidade e os lucros.

Em Portugal, os bancos estão proibidos de cobrar juros nos depósitos, ao contrário de outros países, que já começaram a cobrar não só a clientes institucionais (e geralmente com depósitos abastados) mas também a clientes particulares. A discrepância das regras tem levado os banqueiros a assumir uma postura crítica dado que cria uma situação que os penaliza face aos pares europeus. Adicionalmente, a recente iniciativa do Parlamento que veio impor restrições na política de comissionamento dos bancos veio deixá-los sob maior pressão para encontrar receita noutro lado.

Atualmente, isenções de conta só em casos específicos. Uma ronda pelos precários dos cinco principais bancos — Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta, Novo Banco e BPI — permite perceber que contas para jovens e estudantes ainda escapam às comissões de manutenção. Há outras situações concretas, dependendo de banco para banco.

Com o aproximar do final do ano, as instituições preparam-se para alterações no preçário com olhos colocados em 2021, que continuará a ser marcado pelos efeitos da pandemia. O BPI já anunciou mudanças nos preços dos seus produtos e serviços, que vão afetar sobretudo alguns dos que são considerados mais básicos. É o caso, justamente, da manutenção de conta cujos encargos chegam a disparar perto de 30% no início do próximo ano. Mas os agravamentos também chegam à conta à ordem tradicional e aos cartões de débito, por exemplo.

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Marcelo e António Costa discutem estado de emergência na segunda-feira

  • Lusa
  • 31 Outubro 2020

O primeiro-ministro anunciou um novo plano de medidas restritivas em 121 concelhos para travar a Covid-19 e quer levar ao Presidente uma proposta sobre a passagem ao estado de emergência.

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber o primeiro-ministro na segunda-feira de manhã e, ao longo do dia, os nove partidos com assento parlamentar, disse à Lusa fonte da Presidência da República. O primeiro-ministro, António Costa, será recebido pelo Presidente da República às 10h30 no Palácio de Belém, em Lisboa, adiantou a mesma fonte.

Em seguida, os partidos com assento parlamentar – PS, PSD, BE, PCP, CDS-PP, PAN, PEV, Chega e Iniciativa Liberal – serão ouvidos sobre a atual situação da Covid-19 em Portugal.

O primeiro-ministro anunciou este sábado ter solicitado uma audiência ao Presidente da República para lhe transmitir a posição do Conselho de Ministros sobre uma eventual declaração do estado de emergência aplicável aos concelhos com mais de 240 infetados com o novo coronavírus por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Em conferência de imprensa, no final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, António Costa acrescentou que só irá divulgar a posição do Governo sobre uma eventual declaração do estado de emergência depois de a revelar ao Presidente da República.

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“Papões liberais” explicados em Dia das Bruxas

  • ECO
  • 31 Outubro 2020

A Iniciativa Liberal lançou um micro site no Dia das Bruxas para desfazer os mitos dos "Papões Liberais" por episódios. O primeiro foi sobre saúde, o próximo será sobre educação.

No fim de semana do Halloween, a Iniciativa Liberal lançou a campanha “Papões Liberais”, um micro site para explicar, em episódios, as suas opções políticas e para desfazer mitos. Em papoes.iniciativaliberal.pt, o partido liderado pelo deputado único João Cotrim Figueiredo explica, com o recurso a ilustrações e grafismo do Dia das Bruxas, a visão dos liberais sobre o Serviço Nacional de Saúde.

“Os liberais gostam do sistema americano?” é a primeira de um conjunto de perguntas sobre a área da saúde. “O primeiro equívoco sobre o que os liberais pretendem para a saúde é achar que se inspiram num filme de terror americano, onde grandes grupos gananciosos da saúde fazem o doente pagar exorbitâncias pelos tratamentos mais básicos e fecham a porta a quem não tiver dinheiro para pagar. Mas na verdade, os exemplos que os liberais defendem vêm de países europeus“, lê-se neste primeiro episódio.

De acordo com uma fonte oficial da Iniciativa Liberal, o grafismo ‘halloween’ vai manter-se e o próximo episódio já está feito: O tema será educação. “Desde início que sabíamos que haveria muitos estereótipos a serem desmontados. E que não seria de um dia para o outro. É um combate de ideias permanente. Esta é mais uma forma. Somos resilientes e perseverantes“, afirma uma fonte oficial dos liberais.

 

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Depois do espetáculo “inaceitável” da F1, MotoGP fica sem público

Já foi comunicado aos promotores da prova de motociclismo, o MotoGP que o público “não está autorizado”, anunciou António Costa.

António Costa não gostou do que viu no passado fim de semana, no Algarve. Considera que o que se passou no Grande Prémio de F1 em Portimão foi “inaceitável” num contexto de pandemia, por isso vai proibir a presença de público no MotoGP que terá lugar no final de novembro, no Autódromo Internacional do Algarve.

O primeiro-ministro considera que o que aconteceu no fim de semana de 24 e 25 de outubro, na prova do calendário da F1 realizada em Portimão, é “absolutamente inaceitável e irrepetível”.

Sublinhou que o mesmo não poderá acontecer no Grande Prémio de Moto GP, anunciando que já foi comunicado aos promotores da prova de motociclismo que o público “não está autorizado”.

Recorde-se que o regresso da F1 a Portugal, 24 anos depois da última vez que a prova rainha do automobilismo passou pelo nosso país, contou com 27.500 pessoas nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve.

Muitas foram as críticas à autorização dada pelas autoridades de saúde para a presença de tantas pessoas no recinto, numa altura em que nos jogos de futebol continuam a ser feitos testes com um número limitado de espetadores. Foram registadas várias imagens que mostraram bancadas cheias para ver a vitória de Lewis Hamilton, sem o cumprimento das regras de distanciamento social necessárias.

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Costa solicita audiência ao PR para estado de emergência em 121 concelhos

  • Lusa
  • 31 Outubro 2020

António Cost já solicitou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma audiência para eventual declaração do estado de emergência nos concelhos com maior taxa de contágios.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que já solicitou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma audiência para eventual declaração do estado de emergência nos concelhos com maior taxa de contágios com o novo coronavírus.

“Já solicitei ao senhor Presidente da República uma audiência, tendo em vista transmitir-lhe o que o Conselho de Ministros entendeu sobre a eventual declaração do estado de emergência aplicável ao conjunto dos concelhos que venham a ser abrangidos caso cumpram o critério de terem mais de 240 infetados por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias”, declarou António Costa.

Em conferencia de imprensa, no final do Conselho de Ministros extraordinário, o líder do executivo afirmou que o dever de recolhimento domiciliário, e as restrições no funcionamento de estabelecimentos comerciais, entre outras, vão abranger “121 concelhos do país e cerca de 70 por cento da população” residente em território nacional.

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Ficar em casa, teletrabalho e lojas fecham mais cedo. As medidas para os 121 concelhos mais afetados pela Covid-19

Governo decidiu aplicar um conjunto de medidas mais gravosas para os concelhos em que a situação pandémica é mais preocupante. Veja-as aqui.

Com os casos de infeção por Covid-19 a dispararem, o Governo decidiu que o país continuará em estado de calamidade. Contudo, há 121 concelhos que vão passar a contar com restrições adicionais a partir de 4 de novembro.

António Costa revelou que o Executivo prolongou o estado de calamidade para todo o país até 15 de novembro. Além de todas a limitações que este implica, o Governo decidiu ainda limitar “a seis o número de pessoas em cada grupo em restaurantes para todo o território continental, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar”.

Mais gravosas são as medidas adotadas para mais de uma centena de outros concelhos além dos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira em que a situação pandémica é mais preocupante.

Em 121 concelhos, para já, impôs uma série de limitações que vão desde o dever de ficar em casa ao encerramento mais cedo de estabelecimentos. Estas medidas excecionais entram em vigor no dia 4 de novembro.

Estas são as limitações para estes concelhos:

  • Dever de permanência no domicílio, devendo os cidadãos abster-se de circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas, às quais se juntam as deslocações para atividades realizadas em centros de dia, para visitar utentes em estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como as deslocações a estações e postos de correio, agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras e as deslocações necessárias para saída de território nacional continental;
  • Como regra, que todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, encerram até às 22h00;
  • O encerramento dos restaurantes até às 22h30;
  • Prever-se que o presidente da câmara municipal territorialmente competente possa fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;
  • A proibição da realização de celebrações e de outros eventos com mais de cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
  • A proibição da realização de feiras e mercados de levante,
  • A possibilidade de realização de cerimónias religiosas, de acordo com as regras da Direção Geral da Saúde;
  • A obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;
  • O regime excecional e transitório de reorganização do trabalho (constante do DL 79-A/2020) é aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, em todos os concelhos abrangidos pelas novas medidas (atualmente este regime era aplicável às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto).

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Teletrabalho obrigatório nas zonas com mais casos de Covid-19

O teletrabalho está de volta, mas não será obrigatório para todos. O Governo decidiu exigir o trabalho remoto apenas nas zonas com mais casos de Covid-19, caso a função o permita.

O Governo decretou que o teletrabalho volta a ser obrigatório sempre que as funções exercidas sejam compatíveis. Não será, contudo, aplicado a todo o país, mas sim a todas a zonas que registem mais casos de infeção pelo novo coronavírus.

Depois de um Conselho de Ministros Extraordinário que durou horas, o Executivo decidiu decretar a “obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhado”, refere o Governo.

Esta obrigatoriedade aplica-se aos três concelhos onde já estavam a ser aplicadas medidas especiais, nomeadamente os concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. E acrescenta outros 118 concelhos, entre eles os de Lisboa, bem como os que se localizam em seu redor, mas também no Porto.

Fora destes concelhos considerados de maior risco, o teletrabalho não é obrigatório, mas também há mudanças na organização do trabalho. O desfasamento de horários passa a ser obrigatório.

“O regime excecional e transitório de reorganização do trabalho é aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, em todos os concelhos abrangidos pelas novas medidas”, refere o Governo. Atualmente este regime era aplicável às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

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Governo aplica medidas mais restritivas a 121 concelhos. Veja a lista

País fica em estado de calamidade, mas há medidas mais restritivas para 121 concelhos. Veja quais são.

O Governo decidiu renovar o estado de calamidade em todo o território nacional até às 23h59 do dia 15 de novembro de 2020 e alargar a outros concelhos as medidas especiais que tinham sido estabelecidas para os concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira.

No total, são agora 121 os concelhos em que vão vigorar medidas mais restritivas para controlar a propagação do vírus, concelhos esses selecionados por apresentarem mais de 240 novos casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, ou próximo de outro concelho que preencha o mesmo critério.

 

Nestes concelhos, haverá limitações adicionais às que atualmente estão em vigor para travar o crescimento do número de casos de Covid-19, que têm atingido recordes sucessivos.

Estas são as limitações:

  • Dever de permanência no domicílio, devendo os cidadãos abster-se de circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, exceto para o conjunto de deslocações já previamente autorizadas, às quais se juntam as deslocações para atividades realizadas em centros de dia, para visitar utentes em estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como as deslocações a estações e postos de correio, agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras e as deslocações necessárias para saída de território nacional continental;
  • Como regra, que todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, encerram até às 22h00;
  • O encerramento dos restaurantes até às 22h30;
  • Prever-se que o presidente da câmara municipal territorialmente competente possa fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança;
  • A proibição da realização de celebrações e de outros eventos com mais de cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;
  • A proibição da realização de feiras e mercados de levante,
  • A possibilidade de realização de cerimónias religiosas, de acordo com as regras da Direção Geral da Saúde;
  • A obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam, salvo impedimento do trabalhador;
  • O regime excecional e transitório de reorganização do trabalho (constante do DL 79-A/2020) é aplicável às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, em todos os concelhos abrangidos pelas novas medidas (atualmente este regime era aplicável às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto).

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