Nas notícias lá fora: AstraZeneca, Trump e Unicaja
A agência europeia já recebeu o pedido de aprovação de vacina da AstraZeneca. O banco espanhol Unicaja despede 1.900 funcionários. Nos EUA, as empresas anunciam suspensão de donativos a republicanos.
As vacinas contra o novo coronavírus continuam a marcar a atualidade. A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) já recebeu pedido de aprovação de vacina da AstraZeneca. Nos EUA, mais empresas anunciaram suspender os seus donativos a deputados republicanos que tentaram impedir ou paralisar a confirmação da eleição de Joe Biden para presidente do país depois da invasão ao Capitólio por apoiantes de Trump. O Twitter suprime 70 mil contas de movimento conspiracionista pró-Trump. Em Espanha, o banco Unicaja vai despedir 1.900 funcionários e encerrar 400 balcões.
Les Echos
Agência europeia já recebeu pedido de aprovação de vacina da AstraZeneca
A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta terça-feira que o laboratório britânico AstraZeneca entregou um pedido urgente de comercialização. A vacina da AstraZeneca, que está a ser desenvolvida em conjunto com a universidade de Oxford, já foi autorizada em vários países, como o próprio Reino Unido e na Índia. “A EMA recebeu um pedido de autorização condicional de comercialização para uma vacina Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford”, disse o órgão regulador, precisando que a decisão será tomada até 29 de janeiro.
Leia a notícia completa nos Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês).
Cinco Días
Banco espanhol Unicaja vai despedir 1.900 funcionários
O banco espanhol Unicaja, que a 29 de dezembro chegou a acordo com o Liberbank para uma fusão, vai fazer uma reestruturação dos custos na ordem dos 540 milhões de euros para aumentar a sua rentabilidade. O Cinco Dias avança que o banco irá despedir 1.900 funcionários de um total de 9.929. Além disso, irá encerrar 400 balcões de um total de 1.591, à semelhança do Banco Santander que arranca em fevereiro com encerramento de mil agências.
Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Forbes
Empresas norte-americanas anunciam suspensão de donativos a republicanos
Mais empresas norte-americanas anunciaram suspender os seus donativos a deputados republicanos que tentaram impedir ou paralisar a confirmação da eleição de Joe Biden para Presidente do país depois da invasão ao Capitólio por apoiantes de Trump. Além da cadeia de hotéis Marriott, a companhia de seguros Blue Cross Shield e o grupo bancário Commerce Bancshares, que anunciaram a medida no fim de semana, juntam-se agora a Dow, Morgan Stanly e Boston Scientific, que deixarão de fornecer fundos aos congressistas e senadores que votaram contra a certificação dos resultados das eleições presidenciais de novembro. A AT&T, Mastercard e American Express foram outras das empresas que também anunciaram medidas semelhantes.
Leia a notícia completa na Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês).
The Guardian
Twitter suprime 70 mil contas de movimento conspiracionista pro-Trump
O Twitter anunciou na segunda-feira que suspendeu “de forma permanente” 70 mil contas ligadas ao movimento conspiracionista ‘QAnon’, composto por muitos apoiantes do presidente cessante, Donald Trump, para impedir atos violentos, como a invasão do Capitólio. A rede social iniciou na sexta-feira uma purga de contas consideradas perigosas, com o bloqueio definitivo da conta de Trump, acusado de incitar os seus apoiantes a perturbar uma sessão conjunta do Congresso para certificar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro. “Estas contas partilhavam conteúdos perigosos, associados [ao movimento] QAnon, em grande escala”, sendo “essencialmente consagrados à propagação de teorias da conspiração”, explicou o Twitter em comunicado.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).
Euractiv
Suecos cada vez mais favoráveis à NATO
A Suécia, conhecida pela sua posição neutral em termos militares, não pertence à NATO, mas os suecos são cada vez mais a favor dessa aliança, noticia esta terça-feira o Euractiv. A população continua dividida a meio entre o “não” e o “sim” à NATO, mas a diferença diminuiu bastante, existindo anteriormente uma clara maioria contra, de acordo com uma sondagem realizada em dezembro e divulgada recentemente pelo jornal sueco Dagens Nyheter. Apesar de haver uma maioria no Parlamento favorável à aproximação à NATO, o atual Governo liderado pelos sociais-democratas é desfavorável: a ministra dos Negócios Estrangeiros, Ann Linde, criticou essa intenção, argumentando que não irá ao encontro dos interesses do país.
Leia a notícia completa no Euractiv (acesso livre, conteúdo em inglês).
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