Perto de 13 mil pessoas em confinamento e idosos pediram para votar
Na terça-feira e na quarta-feira, equipas municipais, devidamente equipadas, irão recolher os votos, porta a porta, a casa de quem está confinado e aos lares de idosos.
Perto de 13 mil pessoas em confinamento devido à Covid-19 e idosos em lares inscreveram-se para o voto antecipado nas presidenciais de domingo, informou esta segunda-feira o Ministério da Administração Interna (MAI).
O prazo para as inscrições terminou no domingo e a administração eleitoral recebeu 12.906 pedidos, segundo informação do MAI.
Na terça-feira e na quarta-feira, equipas municipais, devidamente equipadas e com regras sanitárias estritas, irão recolher os votos, porta a porta, a casa de quem está confinado e aos lares de idosos.
Só podiam fazer o pedido para o voto antecipado em confinamento os eleitores a quem tivesse sido decretado confinamento pelas autoridades de saúde pública até quinta-feira, 14 de janeiro, dez dias antes das presidenciais. É o que estipula a lei aprovada em outubro, no parlamento, que regula o direito de voto Covid-19, em atos eleitorais e referendários em 2021.
O que quer dizer que quem foi confinado a partir de sexta-feira, seja por estar doente seja por isolamento profilático (devido a um contacto com uma pessoa infetada), já não pode pedir para votar antecipadamente.
A falta de informação sobre esta regra causou alguma confusão entre os eleitores, o que motivou várias queixas à Comissão Nacional das Eleições (CNE).
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
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