Subinspetora-geral da ACT substitui Luísa Guimarães
Depois da saída da inspetora Luísa Guimarães, a subinspetora-geral do trabalho Maria Fernanda Campos foi nomeada inspetora-geral em regime de suplência, até à designação de novo titular para o cargo.
A subinspetora-geral do trabalho Maria Fernanda Campos foi esta quarta-feira nomeada inspetora-geral em regime de suplência, até à designação de novo titular para o cargo, depois da saída da inspetora-geral Luísa Guimarães, segundo despacho publicado.
“Atendendo a que a inspetora-geral cessou funções a seu pedido com efeitos a 17 de janeiro de 2021, verifica-se uma situação de não preenchimento temporário daquele cargo”, justifica no diploma o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita.
Luísa Guimarães foi, em maio de 2019, designada para exercer o cargo de inspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), em comissão de serviço, pelo período de cinco anos.
Licenciada em Direito e pós-graduada em Relações Internacionais, exerceu funções de dirigente em vários organismos e serviços sob tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e em gabinetes de membros do Governo, e na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo adiantou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, à Lusa em 12 de janeiro, “a inspetora-geral Luísa Guimarães assumiu a liderança da ACT em janeiro de 2018, tendo tirado, para esse fim, uma licença sem vencimento junto do posto de origem, a Organização Internacional do Trabalho (OIT)”.
“Essa licença sem vencimento termina este mês e não pôde ser prorrogada, razão pela qual Luísa Guimarães cessará a sua comissão de serviço na ACT a 17 de janeiro e regressará ao posto de origem”, afirma o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho.
A ACT teve os poderes reforçados este ano, na sequência da crise causada pela pandemia de Covid-19, tendo realizado várias ações inspetivas relacionadas com as medidas criadas pelo Governo para apoiar o emprego e as empresas.
Em junho, o secretário de Estado Adjunto e do Trabalho, Miguel Cabrita, disse no parlamento que o Governo iria avaliar a manutenção, após a crise causada pela pandemia, do novo poder atribuído à ACT de suspender despedimentos ilegais.
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