Nuno Melo admite ser candidato à liderança do CDS em 2022
Em entrevista conjunta ao Público e à Renascença, Nuno Melo disse preferir que uma reestruturação do partido fosse apenas pensada em 2022, ainda que não coloque obstáculos a uma antecipação da data.
Nuno Melo encontra-se disponível para assumir a liderança do CDS, mas apenas em 2022. O eurodeputado, em entrevista conjunta à Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso condicionado), disse que o atual panorama em que o partido se encontra está a comprometer a sobrevivência do mesmo, a arrastá-lo “para o fundo”, não se opondo, por essa razão, à realização de um congresso antecipado.
Entendendo que tem a capacidade para potenciar a união do partido e para “sarar as feridas” internas, numa altura em tanto se discute a possibilidade de realização de um congresso que potencie uma “mudança de ciclo” no CDS, Nuno Melo disse preferir que uma reestruturação do partido fosse apenas pensada em 2022, ainda que garanta que não vá colocar obstáculos a uma realização de um congresso em breve, caso sejam esses os desejos dos militantes.
Quanto às declarações de Adolfo Mesquita Nunes, que pediu ao conselho nacional do CDS para tentar aprovar um congresso antecipado, o eurodeputado diz, por um lado, “a direção tem toda a legitimidade para querer cumprir o mandato”, ainda que também Mesquita Nunes tenha “toda a legitimidade para pedir um congresso antecipado” perante o momento menos positivo que é agora vivido pelo partido.
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