Na mesa do recrutador: Paula Carvalho, da Páginas Amarelas
Paula Carvalho entrou na Páginas Amarelas em plena pandemia e o revê nos seus valores a maior missão: estar presente para os de 100 trabalhadores em teletrabalho e garantir que se sentem próximos.
“Na minha secretária tenho aquilo que é essencial para mim, ou seja, muito pouco, porque posso trabalhar em qualquer lado. Permiti-me uma grande mobilidade”, começa por contar à Pessoas a diretora de recursos humanos na Páginas Amarelas. A mesa de Paula Carvalho está quase vazia e foi também assim que encontrou os escritórios da empresa quando iniciou funções, em dezembro do ano passado, em plena pandemia e com 100% da empresa em teletrabalho.
A responsável revê nos maiores desafios a sua missão: estar disponível para os mais de 100 trabalhadores e fazer com que as pessoas se sintam próximas, apesar da distância. Na sua mesa, destaca-se o Postal de Natal, a primeira ação de comunicação que implementou na empresa.
Ter toda a equipa a trabalhar remotamente “foi uma das coisas que me fez brilhar os olhos quando me surgiu novamente esta possibilidade”, confessa Paula Carvalho, que entrou pela primeira vez na Páginas Amarelas em 2007.
Ficou por mais de uma década, desempenhou várias funções, acompanhou o fim das pesadas listas telefónicas e o processo de transição da empresa para o digital. Advogada de formação, o seu percurso profissional permitiu-lhe estar próxima da área de recursos humanos e o “bichinho” foi crescendo. Entre 2018 e 2020, foi diretora regional de operações nas clínicas Oralmed e regressou às Páginas Amarelas no final do ano passado. Já conhece “os cantos à casa” e isso traz vantagens na nova função. “Entrei e toda a gente começou a falar comigo como se eu tivesse saído ontem”, recorda.
A empresa assume-se hoje como a maior agência de marketing digital do país e a posição reflete-se na forma como recruta e acolhe talento. “Nas pessoas que recrutámos mais recentemente, o digital já faz parte do seu ADN. O que temos de fazer como empresa é retirar o máximo de valor dessas pessoas e desenvolvê-las”, ressalva.
“Quando contrato alguém, não vejo só se é a pessoa que tem as melhores competências para aquela função, vejo também do que é que o negócio precisa, como é que aquela pessoa se vai enquadrar”, detalha Paula Carvalho. Para 2021, tem planos para reforçar a formação contínua de colaboradores e chefias e a comunicação interna, já que não há planos para regressar aos escritórios. “Vamos investir em benefícios que não vêm no recibo de vencimento. São coisas mais difíceis de quantificar, mas vão fazer com que as pessoas se sintam valorizadas, desenvolvidas”, revela.
O famoso slogan “Vá pelos seus dedos” faz-se agora no digital e o peso das antigas listas telefónicas reflete-se nos mais de 10.000 nomes da carteira de clientes que a Páginas Amarelas tem atualmente. “Conhecemos os pormenores de cada um dos negócios, as expectativas dos nossos clientes, e isso está muito nas pessoas que trabalham connosco. Quanto mais partilharmos, quanto mais comunicarmos e investirmos nas pessoas para as envolver, maior retorno tiraremos daqui. Quero fazer parte deste processo e desta história”, conclui.
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