Direto Costa aponta para desconfinamento faseado e diferenciado em função das localizações
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira a regulamentação do Governo para os próximos 15 dias. Fica tudo na mesma, mas a 11 de março é apresentado o plano de desconfinamento.
O Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira, mas a conferência de imprensa que revela as medidas para os próximos 15 dias de estado de emergência, de 2 de março a 16 de março, teve lugar esta sexta-feira. António Costa manteve inalterado o decreto-lei que regulamenta o estado de emergência, voltando a não dar resposta ao controlo do ruído sugerido por Marcelo Rebelo de Sousa no decreto presidencial. Além disso, o primeiro-ministro recusou dar indicações sobre o desconfinamento, remetendo para um plano que será apresentado dia 11 de março.
“Este não é ainda o tempo de desconfinamento“, afirmou Costa, dando como explicação a situação epidemiológica ainda estar pior face a setembro ou maio do ano passado, a incidência elevada da variante britânica do vírus e o ritmo de vacinação condicionado pelos atrasos na produção e entrega das vacina. “Dentro de 15 dias, no dia 11 de março, nós apresentaremos o plano de desconfinamento do país“, garantiu, sem especificar quando é que o alívio começará, mas referindo que será “gradual” e “diferenciado”, nomeadamente por “localizações”.
Costa disse que quer evitar “mensagens complexas” para os portugueses e, por isso, deixou uma mensagem simples: o confinamento deve manter-se nos próximos 15 dias. Dizer algo diferente “podia induzir as pessoas em erro” e estimular outros comportamentos, alertou. Esta é a justificação dada pelo Governo para não apresentar já o plano de desconfinamento tal como tem sido exigido por alguns.
Reveja aqui a conferência de imprensa:
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