Um Arteon, mas agora numa Sexy Break
É uma carrinha, mas com esta aposta da Volkswagen está garantido não vai “perder-se” no meio do trânsito do dia a dia. É uma opção cheia de estilo, mas os argumentos não se esgotam na estética.
Foi, em tempos, um Passat CC. Renasceu como Arteon, mas manteve a lógica: um coupé de quatro portas, cheio de estilo. Aproveitando o sucesso destas berlinas de look mais desportivo, a Volkswagen utilizou a mesma receita numa… carrinha. Nasceu a Arteon Shooting Break, que é na realidade uma Sexy Break.
É um Arteon como o conhecemos, mas só até meio. Das portas traseiras para trás tudo muda. E funciona muito bem. Não é uma daquelas carrinhas de aspeto enfadonho. Nada disso. Aqui, pisca-se o olho a uma clientela mais jovem. Um jovem casal, ou mesmo um executivo que não dispensa a utilidade de uma carrinha mas não quer “perder-se” no meio do trânsito do dia-a-dia.
O enorme tejadilho da Arteon Shooting Break – tem de ter alguns metros quadrados, sem dúvida — vai-se enclinando, enclinando… até que, depois do generoso spoiler, desce suavemente pelo óculo traseiro até ao grande portão onde a fabricante germânica esculpiu um pequeno “lip”, a lembrar o do coupé. O enorme para-choques, com as saídas de escape embutidas, tem ombros largos. Os para-lamas traseiros não passam despercebidos, sendo elemento fundamental para este ar mais desportivo.
Toneladas de espaço
É vista de fora que que se percebe o quão volumosos são os para-lamas que abraçam as jantes de 18 polegadas. Mas mesmo sentado ao volante não passam despercebidos: basta olhar pelos espelhos para ver o músculo desta carrinha/coupé. Tem uma “largura de ombros” que se traduz em espaço até mais não na bagageira: são 565 litros de capacidade que dão para levar tudo e mais alguma coisa.
Espaço é o que não falta também para quem vai sentado na fila de bancos traseira, capaz de albergar três ocupantes sem embirrarem uns com os outros. E sem joelhadas nos bancos dos ocupantes da frente. Há mais de um palmo entre o joelho de uma pessoa de 1,80 metros e o assento dianteiro. É digno de nota, pela positiva, já a parca abertura dos vidros (todos eles sem o habitual “frame”) atrás merece nota negativa.
À frente, o espaço abunda igualmente. Os bancos oferecem um bom compromisso entre o conforto e aquela sensação de “encaixe” que se tem em modelos mais desportivos. E enquanto atrás há várias entradas para carregar os gadgets, à frente temos dois grandes ecrãs, um deles para o infoentretenimento, outro para monitorizar todos os parâmetros da condução.
Um diesel poupadinho
O ecrã colocado por detrás do volante oferece um grafismo apelativo, fácil de ler. E para o utilizar há agora novos comandos no volante, mais touch. Isto num volante de boa pega que oferece uma boa resposta para tirar partido da experiência de condução desta carrinha mais sporty. O 2.0 TDI encaixa que nem uma luva nesta Arteon Break.
Os 150 cv deste diesel respondem a todas as exigências. Seja uma condução normal, de dia-a-dia, seja quando se pede um pouco mais emoção. Com a caixa automática de 7 velocidades a ser uma fiel companheira de viagem, não há qualquer esgar de sofrimento do bloco debaixo do capot. Está sempre tudo a postos para o que o condutor pretende do automóvel.
Mesmo puxando um pouco mais pela carrinha, e sem que esta ceda a quaisquer tentações de sub ou sobreviragem, mesmo perante alguns excessos, a Arteon garante, com este diesel, consumos bem comedidos, a rondar os 5/6 litros aos 100 km. Uma poupança que só se consegue, contudo, depois de se desembolsar os pouco mais de 50 mil euros que a Volkswagen pede por um modelo que tem muitos argumentos para nós fazer voltar a olhar para as carrinhas.
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