EBA diz que 22% do crédito em moratória não é “disparatado”
Com o fim das moratórias à vista, o diretor da Autoridade Bancária Europeia Piers Haben diz que banca deve monitorizar os clientes e verificar quais não estão em condições de retomar os créditos.
A Autoridade Bancária Europeia (EBA) não antecipa um prolongamento da moratória e considera que o nível de 22% de crédito em suspensão em Portugal é semelhante a outros países. “Não é totalmente disparatado em comparação com outros países”, diz Piers Haben, diretor do supervisor bancário europeu para a banca, inovação e consumidores em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).
Piers Haben salienta a importância de os bancos monitorizarem já os seus clientes no sentido de detetarem quais são aqueles que têm e não têm capacidade de retomar o pagamento dos créditos após o fim das moratórias.
“O problema vai ser garantir que percebemos que clientes têm dificuldades. As moratórias foram desenhadas para ajudar as pessoas e não podemos dizer que as moratórias são um problema. O que é importante é que temos uma monitorização eficaz e uma relação eficaz [entre clientes e bancos]. Os testes de stress vão ajudar a perceber [onde estão os problemas]”, explicou o responsável.
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