Maioria dos pedidos de patentes de Portugal foram para tecnologias médicas
Apesar da queda em ano de pandemia, o número total de pedidos de patente de Portugal para a Europa continua a ser o segundo mais alto de que há registo, segundo o Instituto Europeu de Patentes.
Os pedidos de patentes com origem em Portugal feitos ao Instituto Europeu de Patentes (IEP) caíram 8,5% em 2020, durante a pandemia. É a primeira vez que há uma queda desde 2018. No ano passado foram pedidas 249 patentes, um decréscimo face às 272 de 2019. Ainda assim, é o segundo valor mais alto de que há registo.
Segundo o Index de Patentes de 2020, a área de tecnologia médica foi a que registou mais pedidos nacionais em 2020, com um aumento de 31,8% face a 2019. No pódio encontram-se também as áreas da farmacêutica e da biotecnologia. As maiores quedas ocorreram nas áreas de “maquinaria especializada” (-25% do que no ano anterior), “tecnologia informática” (-46,7%) e “mobiliário, jogos” (-61,1%).
Entre as principais entidades nacionais requerentes, a Universidade do Minho liderou com 20 pedidos. A Universidade de Évora, que em 2019 foi das entidades com mais requerimentos, passou de 16 pedidos para sete este ano.
Regionalmente, foi no Norte de Portugal que se verificaram mais pedidos de patente ao IEP, representando 56,2% do total, seguindo-se as regiões de Lisboa e do Centro (com 16,1% e 15,7%).
A nível global, foram os Estados Unidos que fizeram o maior número de requerimentos (44.293, menos 4,1% que em 2019), seguidos pela Alemanha, Japão, China e França. A Samsung foi a empresa com mais pedidos (3.276), logo seguida pela Huaweii (3.113).
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