Aeroportos nacionais perdem 79,3% dos passageiros. Reino Unido fora do top
A pandemia continua a ter impacto no número de passageiros que chegam aos aeroportos nacionais. Em janeiro, chegaram apenas cerca de 772 mil viajantes, menos 79,3% do que no ano passado.
Os aeroportos portugueses receberam cerca de 772 mil passageiros em janeiro deste ano, uma quebra de 79,3% face ao mesmo mês do ano passado. A estimativa rápida publicada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que esta descida foi superior à observada no mês do Natal (-74,7%), confirmando o impacto que a pandemia tem tido no setor aviação.
Em janeiro, aterraram nos aeroportos nacionais 5.800 aeronaves em voos comerciais, menos 62% do que no período homólogo, tendo sido transportadas 772.000 pessoas. No que toca ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, foram transportadas 12.000 toneladas, menos 30,2% em comparação com janeiro de 2020.
“Comparando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente em janeiro de 2021 com o mês homólogo de 2020, registaram-se reduções superiores a 40% no número de aeronaves aterradas e a 60% no número de passageiros desembarcados”, acrescenta o INE.
Cerca de 70% dos passageiros desembarcados em Portugal derivaram de viagens internacionais, com a maioria dos mesmos (52%) a ser proveniente de aeroportos europeus (52%). Por outro lado, 77% dos viajantes que partiram de Portugal visavam, também eles, destinos internacionais, maioritariamente localizados na Europa (63%).
O aeroporto de Lisboa movimentou 54,3% do total de passageiros (420 mil) e registou um decréscimo de 80,8%. Considerando os três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros, foi em Faro que se evidenciou o maior decréscimo do número de passageiros movimentados no mês de janeiro (-85,9%).
França foi o principal país de origem e de destino dos voos que passaram pelos aeroportos nacionais. Por sua vez, no pódio dos principais países de origem dos voos encontram-se o Brasil e a Suíça, que fecha o trio. No caso dos principais países de destino das ligações, destaca-se a Suíça, em segundo lugar, que é seguida pela Alemanha. Em janeiro, tal como esclarece o INE, o “Reino Unido deixou de surgir neste conjunto dos principais países de origem e destino“.
(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)
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