Endividamento da economia encolhe para 743,7 mil milhões no arranque de 2021
Endividamento de todos os agentes económicos (excluindo a banca) desceu 2,1 mil milhões de euros, após seis meses consecutivos em alta.
Depois de ter chegado a um recorde de 745,77 mil milhões de euros no final do ano passado, o endividamento da economia portuguesa encolheu no arranque de 2021. Baixou para os 743,7 mil milhões de euros em janeiro.
“O endividamento do setor não financeiro situou-se em 743,7 mil milhões de euros, dos quais 341,6 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 402,0 mil milhões de euros ao setor privado”, diz o Banco de Portugal (BdP). Foi uma diminuição de 2,1 mil milhões face ao valor registado em dezembro de 2020.
Depois do recorde alcançado no final do ano passado, a descida em janeiro é explicada essencialmente pela quebra no endividamento do setor privado. Houve uma “redução de 0,9 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 1,2 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”, revela o BdP.
Esta redução do endividamento “do setor público refletiu-se, sobretudo, no decréscimo do endividamento face ao setor financeiro (1,1 mil milhões de euros) e às próprias administrações públicas (0,5 mil milhões de euros)”. “Estes decréscimos foram parcialmente compensados pelo aumento do endividamento face ao exterior (0,5 mil milhões de euros)”, detalha o banco central.
No caso do setor privado, determinante para a descida do endividamento, a explicação para a quebra está a menor dívida das empresas face ao exterior. O endividamento das empresas diminuiu 1,3 mil milhões de euros, sendo que “esta diminuição reflete sobretudo a redução do endividamento face ao exterior (0,9 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)”.
(Notícia atualizada às 11h15 com mais informação)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Endividamento da economia encolhe para 743,7 mil milhões no arranque de 2021
{{ noCommentsLabel }}