Portugal pode reduzir para 60 casos por 100 mil habitantes dentro de 15 a 30 dias

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

A incidência mais elevada observou-se no grupo etário dos 10 aos 20 anos, com 105 casos por 100 mil habitantes. INSA destaca a "reduzida pressão nos serviços de saúde".

Portugal pode atingir os 60 casos do novo coronavírus por 100 mil habitantes, metade do limite definido no plano de desconfinamento, dentro de 15 a 30 dias, indica o relatório das “linhas vermelhas” da pandemia de covid-19 divulgado esta sexta-feira.

“Considerando o valor de Rt [índice de transmissibilidade do vírus] médio dos últimos cinco dias, que indica uma tendência decrescente, poderá atingir-se a incidência de 60 casos por 100 mil habitantes no prazo de 15 a 30 dias”, estimam os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Este prazo de 15 a 30 dias é inferior ao apontado no anterior relatório, divulgado a 23 de abril, que apontava para que o país atingisse os 60 casos de covid-19 por 100 mil habitantes dentro de um a dois meses.

O relatório, que faz a análise de risco da pandemia, refere ainda que os diversos indicadores sugerem que o país regista uma “situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e uma reduzida pressão nos serviços de saúde”.

Segundo os dados da DGS e do INSA, o número de novos casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 68 novos casos, com tendência estável a nível nacional.

“A incidência mais elevada observou-se no grupo etário dos 10 aos 20 anos, com 105 casos por 100 mil habitantes, enquanto a incidência mais baixa se observou no grupo etário com 80 anos ou mais, com 31 casos por 100 mil habitantes, o que reflete um risco de infeção neste grupo muito inferior ao risco da população em geral”, referem as duas entidades.

Ao nível dos serviços de saúde, a DGS e o INSA adiantam que o número diário de casos de covid-19 em unidades de cuidados intensivos do continente revela uma tendência ligeiramente decrescente, com 89 doentes internados a 28 de abril, encontrando-se abaixo do valor crítico definido de 245 camas ocupadas.

Já no que se refere ao despiste da doença, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1%, valor que se mantém abaixo do limiar definido de 4%.

“Observou-se um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”, com um total de 450.508, quando na semana anterior tinham sido realizados 365.241 testes, indica o relatório da monitorização das linhas vermelhas para a covid-19.

Os dados agora divulgados assinalam que, nos últimos sete dias, 98% os casos de infeção por SARS-CoV-2 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e foram rastreados e isolados 81% dos seus contactos.

Já quanto às variantes do coronavírus presentes em Portugal, os dados do INSA estimam que variante associada ao Reino Unido seja responsável por 90% dos novos casos registados em Portugal em abril.

Foram identificados também 68 casos da variante B.1.351 (associada à África do Sul) e 85 casos da variante P.1 (associada a Manaus, Brasil), a maioria sem ligação epidemiológica estabelecida, o que indica a existência de transmissão comunitária ativa desta variante.

Foram identificados também, pela primeira vez em Portugal, seis casos associados à variante indiana (linhagem B.1.617), sendo que, os dados genéticos sugerem a existência de várias introduções distintas no país”, refere o relatório.

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Mais ricos ganham 255 mil milhões nos 100 dias da presidência Biden

  • ECO
  • 30 Abril 2021

De acordo com a Bloomberg, a fortuna combinada dos 100 americanos mais abastados atingiu os 2,9 biliões de dólares.

Os 100 americanos mais ricos ganharam em conjunto 195 mil milhões de dólares nos 100 primeiros dias de Joe Biden na Casa Branca, de acordo com uma análise da Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Estes multimilionários “engordaram” as suas fortunas durante este período sobretudo graças à subida dos índices acionistas desde que Biden tomou posse a 20 de janeiro. Os últimos meses trouxeram avanços importantes na vacinação contra a pandemia de Covid-19 e ainda um pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares, o que ajudaram o S&P 500 e o Dow Jones a subirem mais de 10% desde então.

Entre a data das eleições de 2020 e a tomada de posse, a fortuna dos 100 mais ricos já havia aumentado em 267 mil milhões de dólares. Ou seja, já ganham um total de 461 mil milhões desde o dia 4 de novembro e em que os americanos decidiram tirar Trump do poder.

De acordo com a Bloomberg, a fortuna combinada dos 100 americanos mais abastados atingiu os 2,9 biliões de dólares.

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Apple e Google pesam em Wall Street após recorde do S&P 500

Ações do Twitter afundaram mais de 15% depois de ter apresentado perspetivas para as receitas desapontantes. Tecnológicas Apple e Google também pesaram em Wall Street na última sessão da semana.

Wall Street terminou a semana em terreno negativo, depois das ações da Apple, Alphabet (Google) e outras companhias tecnológicas terem desvalorizado apesar dos bons resultados trimestrais.

Tanto a Apple como a Alphabet (assim com o Facebook) perderam cerca de 1% esta sexta-feira, corrigindo dos ganhos alcançados esta semana depois dos resultados acima do esperado que anunciaram nos últimos dias.

Outra queda vistosa: as ações do Twitter, que tombaram mais de 15% para 55,24 dólares, depois de ter dado conta de perspetivas moderadas para as receitas no segundo trimestre do ano.

Neste cenário, o S&P 500 caiu 0,72% para 4.181,17 pontos, depois de ter encerrado a última sessão em níveis máximos. O Dow Jones perdeu 0,54% e o tecnológico Nasdaq encerrou em baixa de 0,85%.

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Inapa agrava prejuízo para 15,5 milhões em 2020

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

Resultados negativos devem-se à quebra significativa de consumo de papel na Europa e a custos não recorrentes de 11,6 milhões de euros relacionados com os processos de restruturação do grupo.

A Inapa registou um prejuízo de 15,5 milhões de euros em 2020, quando em 2019 era de 4,1 milhões de euros, devido sobretudo a custos não recorrentes relacionados com processos de restruturação.

Em comunicado, o CEO do grupo, Diogo Rezende, refere que o prejuízo do ano passado foi decorrente “da quebra significativa de consumo de papel na Europa e do reconhecimento de 11,6 milhões de euros de custos não recorrentes relacionados com os processos de restruturação do Grupo”.

As poupanças já identificadas nestes processos, adianta, “ficam acima das inicialmente estimadas e apresentadas aos acionistas”.

A Inapa faturou 1.015,5 milhões de euros em 2020, menos 1,5% do que em 2019.

“A evolução da atividade (em 2020) foi fortemente marcada, por um lado, pelo efeito do surto pandémico covid-19 e medidas de confinamento adotadas na Europa Ocidental e, por outro lado, pelo impacto positivo da aquisição da Papyrus Deutschland, cuja integração teve efeitos a partir de 01 de agosto de 2019”, refere o grupo.

A empresa salienta ter registado um “ganho expressivo de quota de mercado no setor da distribuição de papel”, com as vendas de papel a totalizaram 913 mil toneladas, um crescimento de 3% face a 2019.

A pandemia causada pela covid-19 levou a uma retração de 20% no consumo de papel de escrita e gráfico na Europa Ocidental em 2020, face ao ano de 2019, refere a empresa, citando dados da Eurograph.

“Depois de um segundo trimestre em que a queda foi de 38%, observou-se um progressivo aumento da atividade, limitado no entanto pelo surgimento duma 2.ª vaga no fim do ano que não permitiu uma recuperação do consumo tão forte quanto inicialmente previsto”, afirmou o CEO do grupo, Diogo Rezende.

O negócio da embalagem registou um crescimento de 1,6% quando comparado com o ano anterior, e a área da comunicação visual, mais penalizada pelo surto de covid-19, devido ao adiamento generalizado de eventos e feiras, registou uma queda de 12,4%.

A margem bruta em percentagem das vendas aumentou um ponto percentual em 2020 para 18,3% (17,3% no período homólogo de 2019).

Os custos de exploração líquidos, excluindo imparidades de ativos correntes, registaram em 2020 um aumento de oito milhões de euros (+5,4%), representando 15,4% das vendas, o que “resultou essencialmente da integração da Papyrus Deutschland”, adianta e empresa.

Em 2020, o EBITDA totalizou 15,8 milhões de euros, equivalente a 1,6% das vendas.

Os resultados operacionais (EBIT) do grupo foram de 2,7 milhões de euros negativos.

A dívida líquida consolidada a 31 de dezembro de 2020 situou-se em 315 milhões de euros, menos 22 milhões de euros do que em 2019.

Fundado em 1965, o grupo Inapa atua no mercado Europeu de distribuição de papel e detém posições de relevo na distribuição de embalagem e comunicação visual.

Com uma equipa de 1.709 colaboradores, o grupo opera em 10 países – Alemanha, França, Espanha, Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Holanda, Turquia e Angola.

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Lesados do Banif solicitam intervenção do Presidente da República no processo

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

A associação de lesados do Banif pede a Marcelo Rebelo de Sousa que "envide todos os esforços possíveis" para que se encontre uma solução.

A Associação de Lesados do Banif (ALBOA) entregou esta sexta-feira ao Representante da República para a Madeira uma carta dirigida ao chefe de Estado, que se desloca à região no fim de semana, solicitando a sua intervenção no processo.

A ALBOA não divulgou o conteúdo da missiva, mas indicou, em comunicado, que os lesados se queixam do “mutismo e ausência de diálogo” do primeiro-ministro, o socialista António Costa, e pedem a Marcelo Rebelo de Sousa que “envide todos os esforços possíveis” para que se encontre uma solução.

A associação refere que o Representante da República, Ireneu Barreto, vai entregar a carta “pessoalmente” a Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que o mesmo se mostrou “bastante sensibilizado” com as pretensões dos lesados.

“Este apelo ao Presidente da República para, na medida das suas possibilidades, interceder junto do executivo, para a solução dos lesados do Banif, reforça uma recomendação recente da Assembleia Legislativa da Madeira, com um pedido no mesmo sentido”, lê-se no comunicado.

Os lesados do Banif admitem que a crise pandémica poderá ter dificultado o processo de diálogo, mas solicitam um “sinal de esperança”, sublinhando que a solução passa “necessariamente” pelo Governo, através da concessão da garantia financeira para a constituição de um Fundo de Resolução de Créditos junto da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).

O Banif foi adquirido pelo Santander Totta por 150 milhões de euros, em 2015, na sequência de uma resolução do Governo da República e do Banco de Portugal, através da qual foi criada a sociedade-veículo Oitante, para onde foi transferida a atividade bancária que o comprador não adquiriu.

Neste processo, cerca de 3.500 obrigacionistas subordinados e acionistas perderam 263 milhões de euros, havendo ainda a considerar 4.000 obrigacionistas Rentipar (holding através da qual as filhas do fundador do Banif, Horácio Roque, detinham a sua participação), que investiram 65 milhões de euros, e ainda 40 mil acionistas, dos quais cerca de 25 mil são oriundos da Madeira.

A ALBOA representa apenas os ex-clientes não qualificados, que foram lesados num valor estimado em cerca de 180 milhões de euros.

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Quer desconfinar numa praia paradisíaca? Saiba o que fazer antes de embarcar

Das Caraíbas ao Norte de África, o ECO procurou os destinos mais desejados pelos portugueses e criou um guia do que fazer para viajar em pandemia.

Uns minutos nas redes sociais e rapidamente aparecem fotos de celebridades ou conhecidos em destinos paradísiacos, longe de Portugal. Apesar de ainda estarmos em estado de emergência, é possível viajar e, ao ver estas fotos, os desejos de embarcar num avião aumentam. Aliás, entre abril e junho 34% dos europeus planeava sair do seu país. O desejo dos portugueses não deverá ser muito diferente e, por isso, o ECO juntou os destinos paradisíacos mais procurados pelos portugueses e criou um guia para quem os queira visitar.

De acordo com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), as capitais europeias são as mais visitadas pelos portugueses, mas fora da UE é o Reino Unido que lidera, uma vez que em 2020 foi o terceiro país do mundo que os portugueses mais procuraram segundo o Instituto Nacional de Estatística (apenas atrás de Espanha e França). Mas com o verão a chegar e o plano de vacinação a entrar em velocidade cruzeiro, está na altura de pensar em fazer as malas para destinos paradísiacos. Antes da pandemia, segundo a APAVT, os portugueses procuravam rumavam muito às Caraíbas, ao Norte de África, e a alguns paraísos onde também se fala português, como Cabo Verde e Brasil.

Cabo Verde

Se a próxima viagem na agenda é a Cabo Verde, há duas coisas muito importantes a fazer antes de embarcar no avião: um teste PCR ou antigénio feito nas 72 horas antes do voo (com resultado negativo) e preenchimento de um formulário online que comprova o pré-registo da viagem. Se viajar entre ilhas o mais seguro é fazer um teste rápido, apesar de nem todas requererem a sua realização. Pode ver quais as ilhas que o requerem aqui.

No caso de os passageiros serem titulares de passaportes cabo-verdianos, naturais de Cabo Verde, cônjuges ou familiares de cabo-verdianos (mediante apresentação de documento respetivo), diplomáticos, residentes e crianças com menos de dois anos não necessitam de preencher o formulário online. As crianças com menos de sete anos estão ainda isentas da realização do teste de despiste à Covid-19.

Já em Cabo Verde, segundo o site de turismo do país, é obrigatório o uso de máscara (exceto em crianças com menos de 10 anos) em todos os espaços públicos, caso contrário poderá ser aplicada uma multa de até 15 mil escudos (cerca de 136 euros). Dependendo da ilha, os estabelecimentos, como bares e restaurantes, podem estar abertos até às 21h ou até às 23h59.

Ao regressar deverá ser feito um teste PCR 72 horas antes a todos os passageiros que tenham mais de dois anos. Há ainda a opção de realizar o teste à chegada.

Marrocos

Apesar de ser dos destinos mais procurados por residentes, os portugueses terão de esperar mais um pouco para fazer as malas para Marrocos. Segundo o Portal das Comunidades do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), as “autoridades marroquinas, por razões sanitárias, suspenderam os voos diretos de e para Portugal, até data indeterminada“. A entrada será banida mesmo aos portugueses que tenham voos oriundos de outros países.

México

Com destino ao México? Boas notícias, não precisa de ter contacto com nenhuma zaragatoa, uma vez que o país não exige nenhum teste negativo à Covid-19. Ainda assim, é necessário preencher um questionário online e apresentar a prova do seu preenchimento quando necessário.

O México, à semelhança do que acontece em alguns países europeus, tem um sistema de “semáforo”. De momento, segundo a informação do MNE, a maioria do país encontra-se a “laranja”, o que significa que ainda existem fortes restrições, mas que está a haver uma abertura gradual. No entanto, os locais turísticos, hotéis e restaurantes estão quase todos abertos, ainda que com horários e lotação reduzida.

Durante a viagem é permitido circular livremente, mas na capital, Cidade do México, e em outros estados, como Jalisco e Michoacán, é obrigatório o uso de máscara em todos os espaços públicos. No regresso deverá efetuar um teste PCR 72 horas antes, ou à chegada.

Cuba

As viagens para Cuba são ainda desaconselhadas pelo MNE, no entanto, caso não seja possível adiar mais a ida à histórica Havana ou às praias de Varadero, precisa de apresentar um teste negativo realizado até 72 horas antes da chegada ao país.

É também obrigatório ficar em isolamento. À chegada os turistas serão transportados para instalações hoteleiras designadas pelas autoridades de saúde onde ficarão até ser conhecido o resultado do segundo teste, feito ao quinto dia. Todos estes custos são suportados pelos turistas.

No Portal das Comunidades, o MNE deixa alguns concelhos a quem tenha mesmo que viajar para Cuba: ter seguro de viagem internacional que cubra despesas de internamento e repatriação sanitária para Portugal; levar medicamentos e kits de prevenção (máscaras faciais, luvas, álcool e gel desinfetante); confirmar com a companhia aérea se todos os voos se vão realizar; registar a viagem na aplicação Registo do Viajante; consultar as páginas online das autoridades de saúde cubanas; seguir todas as recomendações sanitárias cubanas e portuguesa (sendo uma delas a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os locais públicos).

República Dominicana

Tal como no México, não é necessário um teste de despiste à Covid-19 para aterrar na República Dominicana. No entanto, as autoridades poderão realizar testes respiratórios aleatoriamente para 3% a 15% dos passageiros ou naqueles que apresentem sintomas, segundo a informação disponibilizada no site de turismo do país. No entanto, há duas exceções: passageiros com menos de cinco anos e membros da tripulação. À chegada será ainda medida a temperatura a todos.

Todos os passageiros terão de preencher um formulário online, e a sua apresentação terá de ser obrigatoriamente eletrónica a partir do próximo sábado, 1 de maio.

Por todo o país é necessário manter o distanciamento social e usar máscara. Se vai relaxar nas praias dominicanas, a máscara é opcional, mas o distanciamento social é obrigatório, quer nas praias, piscinas ou jacuzzis. É preciso saber ainda que há recolher obrigatório (entre as 22h e as 5h durante a semana e entre as 21h e as 5h aos fins de semana), ainda que dentro dos resorts os hóspedes não sejam obrigados a seguir estas orientações.

Ao regressar é necessário fazer um teste à Covid-19 nas 72 horas anteriores. Este teste pode ser agendado diretamente nos hotéis, alguns oferecem inclusive testes rápidos.

Brasil

Apesar da situação pandémica não ser a melhor, a TAP já retomou os voos para o Brasil. Antes de embarcar, é preciso ter um teste PCR negativo realizado nas 72 horas anteriores ao voo. O documento comprovativo da realização do teste deverá ser em português, inglês ou espanhol. Estão isentas de apresentação do resultado do teste as crianças com menos de 12 anos a viajar acompanhadas (se desacompanhadas devem apresentar o resultado) e bebés com menos de dois anos. Além do mais deve ser preenchida a Declaração de Saúde do Viajante.

Apesar das medidas dependerem de estado para estado, no geral são semelhantes às medidas restritivas portuguesas. Tendo em conta a situação pandémica vivida no Brasil, é aconselhável proteger-se ainda mais e ir para zonas mais isoladas.

Até agora, os passageiros que regressavam do Brasil deviam cumprir isolamento profilático de 14 dias na sua residência ou noutro local indicado pelas autoridades.

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Estoril Sol passa de lucro a prejuízo de 12,9 milhões em 2020

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

O grupo Estoril Sol registou 12,9 milhões de euros de prejuízo em 2020, resultado que compara com 14,5 milhões de euros de lucro apurado no ano anterior.

O grupo Estoril Sol registou 12,9 milhões de euros de prejuízo em 2020, resultado que compara com 14,5 milhões de euros de lucro apurado no ano anterior, foi comunicado esta sexta-feira ao mercado.

“Em 2020, o grupo apresentou resultados líquidos consolidados negativos no montante de 12,9 milhões de euros, que comparam com lucros de 14,5 milhões de euros alcançados no exercício anterior”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o grupo, os resultados foram impactados pelos “efeitos do encerramento e limitações de funcionamento das operações de base territorial, no âmbito das medidas de combate à pandemia” de Covid-19.

Do prejuízo de 12,9 milhões de euros, “uma perda de 20,3 milhões de euros é alocada aos acionistas da Estoril-Sol, SGPS, S.A., e um ganho de 7,4 milhões de euros aos interesses minoritários e que não controlam”.

Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do Estoril Sol caiu 73% em 2020, face ao ano anterior, para 10,7 milhões de euros.

Neste período, só as operações online do grupo tiveram resultados positivos, apresentando taxas de crescimento de, sensivelmente, 60%.

Já as receitas de jogo do grupo cederam 41,3% para 135,7 milhões de euros em 2020.

Por segmento, as receitas de base territorial retrocederam 53% para 91,4 milhões de euros, enquanto as receitas de jogo online avançaram 14% para 44,3 milhões de euros.

O investimento do grupo situou-se nos 800 mil euros, quando, em 2019, foi de 2,3 milhões de euros.

Conforme explicou o Estoril Sol, em 2020, o investimento centrou-se na compra de equipamentos de segurança e informático para “adequar os casinos à nova realidade de utilização dos espaços comuns por clientes e colaboradores”.

O endividamento bancário do grupo ascendeu, neste período, a 6,6 milhões de euros.

O Estoril Sol detém a concessão dos casinos Lisboa, Estoril e Póvoa.

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ANA denuncia acordo de empresa

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

A gestora de aeroportos quer “adotar um conjunto de medidas de racionalização de custos e, ao mesmo tempo, dar início à negociação de um novo Acordo de Empresa”.

A ANA – Aeroportos de Portugal denunciou o Acordo de Empresa (AE), disse esta sexta-feira o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), tendo a empresa confirmado que decidiu dar início à negociação de um novo instrumento.

“No passado dia 26 de abril de 2021, foram todos os sindicatos surpreendidos pela ANA, S.A. com a denúncia do Acordo de Empresa em vigor, com a fundamentação de que se trata de uma ‘inevitabilidade face às vicissitudes que afetaram grave e irremediavelmente o setor’, disse o sindicato, num comunicado.

Fonte oficial da gestora dos aeroportos adiantou à Lusa que “a situação atual e as profundas mudanças causadas pela pandemia da covid-19 obrigam a repensar o modelo existente e a preparar a ANA para responder positivamente aos desafios exigentes do presente e do futuro, com competitividade e resiliência”.

Por isso, o Conselho de Administração do grupo, detido pela Vinci, decidiu “adotar um conjunto de medidas de racionalização de custos e, ao mesmo tempo, dar início à negociação de um novo Acordo de Empresa”, acrescentando que “foram já dados a conhecer aos representantes dos sindicatos os princípios orientadores de uma nova proposta”.

O Sitava, por sua vez, disse que, “no melhor cenário, haveria já uma ligeira retoma no segundo trimestre, seguida de uma grande recuperação no período do verão”. Para o sindicato, “se for este o caso, então a aviação europeia chegará a junho com níveis de operação cerca de 55% inferiores ao período pré-covid”.

“Apresentar uma denúncia do AE, ainda por cima com os fundamentos alegados, apenas e só, com a situação conjuntural do SARS-CoV-2, não pode ser levado a sério pelos trabalhadores”, diz a estrutura sindical.

A mesma fonte da empresa defendeu a sua decisão, referindo que “com este novo modelo a ANA coloca o foco na criação de maior agilidade, de valor e de aumento da competitividade, adaptando práticas de trabalho à especificidade do transporte aéreo, e ao mesmo tempo criando mecanismos que recompensem de forma mais justa os trabalhadores”.

O grupo disse ainda que “não recorreu ao ‘lay-off’, nem fez despedimentos sem acordo, protegendo os postos de trabalho dos colaboradores”.

“Saliente-se, ainda, o esforço que tem sido feito na racionalização dos custos, mantendo a qualidade de serviço da operação aeroportuária”, destacou, vincando que se inicia “agora uma nova fase, que visa assegurar a sustentabilidade da empresa e que permita modernizar o seu contrato social”.

“É por todos conhecida a oposição do Sitava à privatização da ANA, em 2013”, recordou o sindicato.

“À primeira oportunidade, a privada ANA/Vinci não hesitou em atacar o AE tentando diabolizar os direitos dos trabalhadores e colocar-lhes o ónus da quebra de receitas (conjuntural) provocada pela pandemia”, lê-se na mesma nota.

De acordo com o Sitava “fica mais uma vez claro que a privatização da ANA, para além de amputar uma empresa estratégica para o país, para a sua soberania, bem como para o desenvolvimento da aviação civil nacional, vem agora colocar em causa os direitos dos trabalhadores”.

Sobre a denúncia do AE, conforme decorre da lei, estamos a analisar detalhadamente o teor da proposta global apresentada pela empresa, mas parece-nos desde logo muito estranho, numa análise superficial, que, a mesma empresa que apelou ao ‘voluntarismo’ dos seus trabalhadores através da redução dos seus tempos de trabalho em 20%” venha agora “propor a desregulação total dos tempos de trabalho, através de horários fracionados, bancos de horas e adaptabilidade, exatamente com os mesmos argumentos”, lê-se na mesma nota.

A ANA, por sua vez, garantiu que “pretende levar a cabo este processo com o mesmo compromisso de responsabilidade, equidade e diálogo que sempre teve” e que “irá procurar com os parceiros sociais nas próximas etapas do processo o melhor caminho para otimizar estes projetos”.

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Semapa aprova pagamento de quase 41 milhões em dividendos

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

O pagamento terá lugar a partir de 11 de maio e corresponde a cerca de 51 cêntimos por ação.

A Semapa aprovou esta sexta-feira, em assembleia-geral, a proposta de aplicação dos resultados de 2020, que inclui pagamento de quase 41 milhões de euros em dividendos, o correspondente a cerca de 51 cêntimos por ação, foi comunicado ao mercado.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a proposta de aplicação dos resultados da empresa, hoje aprovada, estipula que do resultado líquido no valor de 106.588.079,31 euros, 65.694.960,33 euros sejam transferidos para as reservas livres e 40.893.118.98 euros destinados aos dividendos às ações em circulação.

Em causa está o pagamento de 0,512 euros por cada ação.

Num outro comunicado, a Semapa adiantou que o pagamento terá lugar a partir de 11 de maio.

Na reunião foram também aprovadas as contas da empresa, a atribuição de um voto de confiança à administração e fiscalização, bem como a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização.

Os acionistas da Semapa deram ainda ‘luz verde’ ao Conselho de Administração para comprar e vender ações e obrigações próprias pelo prazo de 18 meses.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Semapa progrediram 0,17% para 12,08 euros.

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Eduardo Cabrita anuncia controlos móveis junto das fronteiras com Espanha

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

Estes controlos móveis serão realizados pelas forças de segurança para alertar os cidadãos, provenientes de países de risco, para a obrigatoriedade de quarentena.

As fronteiras com Espanha reabrem no sábado e passam a existir controlos móveis feitos pelas forças de segurança para alertar os cidadãos provenientes de países de risco para a obrigatoriedade de quarentena, anunciou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna.

“Existem mecanismos de outro tipo, designadamente controlos móveis que se aplicam a países de maior risco, isto é, quem chega de França ficará sujeito a quarentena”, disse aos jornalistas Eduardo Cabrita, no final da cerimónia de assinatura dos protocolos para a constituição de 60 Equipas de Intervenção Permanente, que decorreu em Vendas Novas (distrito de Évora).

Questionado sobre a reabertura no sábado das fronteiras terrestres com Espanha, o ministro avançou com a criação dos controlos móveis, uma vez que as pessoas que cheguem a Portugal com origem inicial no Reino Unido, Brasil e África do Sul ou provenientes de países com taxa de incidência da covid-19 igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes estão obrigadas a período de isolamento profilático de 14 dias.

“Porque a França, Holanda ou a Suécia ou o Brasil ou a Índia têm indicadores de risco que são superiores e, portanto, as pessoas que cheguem desses territórios serão avisadas para, ao chegar a Portugal, que só o devem fazer por razões essenciais e devem respeitar um período de quarentena”, precisou Eduardo Cabrita.

Segundo a última lista divulgada pelo Ministério da Administração Interna, fazem parte destes países a Bulgária, Chéquia, Chipre, Croácia, Eslovénia, Estónia, França, Hungria, Países Baixos, Polónia e Suécia.

O governante frisou que Espanha está com indicadores sanitários “também extremamente positivos”, designadamente as zonas de fronteira, como a Extremadura e a Galiza, que têm um dos níveis mais baixos de infeção em Espanha.

Eduardo Cabrita destacou ainda que Portugal e Espanha se distinguiram no quadro europeu pela “total coordenação na gestão de fronteiras”.

“Todas as decisões assentaram sempre num contacto entre governos ou ao nível dos dois chefes de governo ou ao nível do contacto com o meu colega ministro do Interior de Espanha, com o qual falo sempre antes de tomar estas decisões. E assim ontem [quinta-feira] sucedeu com inteira coordenação entre os dois”, afirmou.

As fronteiras entre Portugal e Espanha estão fechadas desde janeiro devido à pandemia de covid-19, sendo apenas permitida a passagem, em 18 pontos autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, veículos de emergência, socorro e serviço de urgência.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, que as fronteiras com Espanha já estiveram fechadas por dois períodos: três meses e meio no ano passado e outros três meses e meio este ano.

 

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Proprietários de casas do ZMar protestam contra requisição e recusam ceder habitações

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

"O Governo não é o tribunal e as pessoas que aqui vivem não vão abandonar as suas casas para dar lugar a pessoas doentes", diz o advogado que representa 114 dos 160 proprietários do Zmar.

Cerca de 20 proprietários com habitações no empreendimento ZMar, no concelho de Odemira, concentraram-se esta sexta-feira no local, em protesto contra a requisição decretada pelo Governo, para ali alojar pessoas em isolamento profilático, e recusam-se a abandonar as casas.

Em declarações aos jornalistas, o advogado Nuno Silva Vieira, que representa 114 dos 160 proprietários, esclareceu que o ZMar “não é apenas um parque de campismo, mas sim um espaço onde existem várias habitações particulares”.

“Há 260 casas, 160 de particulares, e esta requisição civil [do Governo] é para todo o empreendimento, por isso, espero que esta decisão venha a ser alterada pelo Governo”, sublinhou.

O primeiro-ministro anunciou no final do Conselho de Ministros na quinta-feira que o executivo iria fazer requisições naquele município alentejano, com o objetivo de instalar pessoas infetadas, pessoas em risco de contágio e também população que vive em situação de “insalubridade habitacional admissível, com hipersobrelotação das habitações”, como é o caso de vários trabalhadores agrícolas emigrantes, entre os quais têm sido detetados surtos da doença covid-19.

Num despacho publicado na quinta-feira à noite em Diário da República e que produziu efeitos imediatos, o Governo decretou “a requisição temporária, por motivos de urgência e de interesse público e nacional, da totalidade dos imóveis e dos direitos a eles inerentes que compõem o empreendimento ‘ZMar Eco Experience’, localizado na freguesia de Longueira-Almograve”.

O espaço ficará alocado à realização do “confinamento obrigatório e do isolamento profilático por pessoa a quem o mesmo tenha sido determinado”, lê-se no diploma.

Segundo Nuno Silva Vieira, a requisição do Governo é sobre todas as habitações, o que demonstra que o executivo desconhece o empreendimento.

Ninguém vai sair das suas casas e vamos ficar aqui tranquilamente à espera que o Governo venha falar connosco, porque com certeza o Governo não conhece este empreendimento”, destacou.

O advogado reforçou que o ‘resort’ não é um parque de campismo e que, “de acordo com a mais elementar regra constitucional do direito à habitação, ninguém pode sair das suas casas sem um despacho do tribunal”.

“O Governo não é o tribunal e as pessoas que aqui vivem não vão abandonar as suas casas para dar lugar a pessoas doentes. Não se trata de má vontade, tem a ver com leis”, apontou.

As dificuldades financeiras do empreendimento levaram a empresa gestora a avançar para a insolvência, mas um acordo entre credores e um plano de investimento previa a reabertura do espaço em 28 de maio.

De acordo com o administrador de insolvência, Pedro Pidwell, a requisição civil do Governo pode inviabilizar o investimento, “colocando em causa todo o processo”.

Segundo Pedro Pidwell, “a requisição civil para os fins a que se propõe coloca em causa a época alta e a faturação que seria essencial para que a empresa pudesse prosseguir a sua recuperação”.

Isto aponta para a liquidação da empresa e para a extinção de mais de 100 postos de trabalho”, alertou.

Para o responsável, a ocupação turística do ‘resort’ pode ficar comprometida durante o verão, porque, no seu entender, “passar férias num sítio que foi um ‘covidário’ não é a solução mais apelativa”.

Pedro Pidwell disse aos jornalistas que foi enviada uma carta ao ministro da Economia “a explicar a situação e a expor os argumentos dos gestores e proprietários, mas, ao contrário do que foi dito, não houve qualquer resposta [da parte do Governo].

Alexandra Beato, uma das proprietárias, disse aos jornalistas que “a decisão do Governo não faz qualquer sentido, uma vez que as casas estão equipadas com os bens pessoais de cada pessoa”.

“Isto não é governar, isto é desgovernar, porque o que estamos a assistir não faz qualquer sentido, porque quem tomou esta decisão não se deu ao trabalho de perceber que tipo de empreendimento é este”, enfatizou.

O ZMar situa-se na freguesia de Almograve-Longueira, umas das duas freguesias – juntamente com São Teotónio – do concelho de Odemira que estão sob cerca sanitária para controlo epidemiológico da covid-19, decisão decretada pelo Governo na quinta-feira.

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Blip dá prémio de 400 euros aos colaboradores para ajudar a pagar despesas de teletrabalho

Além deste prémio, os funcionários do tech hub receberam também um bónus anual acrescido devido ao desempenho positivo dos resultados financeiros do grupo Flutter, a casa-mãe da Blip.

Escritório da Blip no Porto.Blip

A semelhança do que acontecem no passado mês de novembro, a Blip voltou a oferecer a todos os seus colaboradores uma ajuda financeira de 400 euros. O objetivo é ajudar com o pagamento de despesas de luz, água e gás, avança a empresa em comunicado.

Mas, além deste prémio, os funcionários do tech hub receberam também um bónus anual acrescido devido ao desempenho positivo dos resultados financeiros do grupo Flutter, que, num ano marcado pela pandemia, aumentou as suas receitas em quase 30%, para 5,3 mil milhões de libras, o equivalente a 6,1 mil milhões de euros.

A decisão de premiar as suas pessoas faz parte do esforço e estratégia da Blip para assegurar o bem-estar dos colaboradores, agora em teletrabalho. Além do bónus monetário, foi implementada a “No Zoom Afternoon”, que garante que durante a tarde designada não são feitas videochamadas. Esta medida acontece num momento em que muitas empresas se deparam com um excesso de videochamadas que, segundo os especialistas, podem mesmo afetar a saúde mental dos colaboradores.

“A Blip continua a prosseguir com a procura de novos talentos em Portugal, apostando no desenvolvimento ativo e contínuo dos seus colaboradores, na diversidade e inclusão, na criação de redes e serviços de apoio e promoção do bem-estar”, lê-se em comunicado.

Na área da sustentabilidade, o tech hub que desenvolve aplicações à medida para entretenimento online em web e mobile está atualmente a elaborar um conjunto de iniciativas com o objetivo de promover práticas sustentáveis. “O Blip Green, um comité interno composto por colaboradores da empresa, terá o objetivo de criar e implementar diversas ações neste campo e encontrar formas de cativar os restantes colaboradores a adotar práticas”, pode ler-se.

Entre as iniciativas está a introdução de um sistema de divulgação da quantidade de lixo produzido na empresa diariamente, um plano de consciencialização para o desperdício, ações de limpeza de ruas, praias e matas, a realização de grupos de debate internos e externos, e a continuação do projeto de hortas de biocompostagem já existente nas instalações da Blip e cujos alimentos são utilizados para fazer sopa para os colaboradores. Neste momento, a Blip está a desenvolver um projeto dedicado aos filhos dos colaboradores com foco no desperdício alimentar, ensinando aos mais pequenos a importância das hortas biológicas em casa.

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