Câmara de Lisboa prolonga apoios a fundo perdido até 30 de junho
A autarquia de Fernando Medina já apoiou a fundo perdido cerca de 4.000 empresas, sobretudo das áreas da restauração e comércio, no valor total de 23 milhões de euros.
A Câmara de Lisboa (CML) já apoiou a fundo perdido cerca de 4.000 entidades, sobretudo das áreas da restauração e comércio, no valor total de 23 milhões de euros, e prolongou os apoios até 30 de junho, foi esta segunda-feira anunciado.
“Neste momento já foram apoiadas mais de quatro mil entidades só na cidade de Lisboa, num valor total de apoio de 23 milhões de euros. Um apoio que chegou a tempo e horas, no momento em que era preciso e que nós prolongámos agora até 30 de junho, para caso venha a ser preciso ele estar ao dispor da restauração e do comércio”, afirmou o presidente da autarquia.
Fernando Medina falava aos jornalistas no Parque das Nações, numa visita a alguns restaurantes, no dia em que as esplanadas puderam reabrir no âmbito da segunda fase de desconfinamento. Questionado sobre se espera que o processo de desconfinamento prossiga em 19 de abril, o autarca anuiu. “É essa a nossa esperança, é a nossa expectativa, que tudo corra bem, que tudo corra em segurança. Que consigamos manter os números baixos para que esta não seja uma abertura que dê um fecho a seguir”, salientou.
Referindo que fez questão de visitar alguns restaurantes para dar uma “palavra de força, de incentivo”, num momento que “é importante para milhares e milhares” de negócios, Medina assegurou também que continuará “próximo” dos comerciantes e empresários da restauração da cidade. “Esta é uma palavra muito importante neste momento, num momento obviamente de dúvida se conseguiremos aguentar este processo de desconfinamento até ao verão. Tenho confiança que sim, mas estaremos cá em qualquer circunstância para apoiar este setor tão importante”, reforçou.
Além das quatro mil entidades a quem a Câmara já apoiou a fundo perdido, o presidente da autarquia adiantou que o município recebeu um total de “cinco mil candidaturas”, que orçam “cerca de 26 milhões” de euros.
Fernando Medina anunciou no final do ano passado apoios a fundo perdido para as empresas, com uma verba disponível de 20 milhões de euros, tendo depois, em janeiro, anunciado mais 20 milhões, destinados a entidades que antes não eram abrangidas. Há, assim, verba disponível para continuar a apoiar estes empresários e foi por isso que a Câmara de Lisboa decidiu prorrogar o prazo de candidaturas.
De acordo com Medina, o setor mais apoiado é o da restauração, seguindo-se o do comércio. Os beneficiários têm de registar uma quebra de faturação superior a 25% nos três primeiros trimestres do ano passado ou na totalidade dos trimestres, em relação ao período homólogo de 2019.
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