“Precisamos é de uma rede ferroviária que chegue a todo o país”, diz Pedro Nuno Santos
Durante um ano, o Ministério das Infraestruturas pretende dialogar com o Parlamento, autarquias e outras entidades para construir um Plano Ferroviário Nacional que olhe para o longo prazo.
Arranca esta segunda-feira a construção do Plano Ferroviário Nacional, o qual deverá transformar-se em lei no fim do processo de discussão, se a Assembleia da República aceitar o desenho final. “Precisamos é de uma rede ferroviária que chegue a todo o país, que sirva a coesão territorial“, diz Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, à TSF, definindo como objetivo deste plano que haja uma ligação ferroviária a todas as capitais de distrito. Neste momento, Viseu, Vila Real e Braganção não a têm.
Além de ligar mais partes do país, o Governo tem o objetivo de avançar com ligações dos terminais de mercadorias aos portos e terminais logísticos. No caso do transporte de passageiros, o objetivo é aumentar a capacidade atual, como se pretende fazer na linha de Sintra e Cascais, mas também encurtar os tempos de viagens, como é o caso da nova ligação rápida entre Lisboa e Porto. “Se queremos ser um país do século XXI, temos que ter uma rede ferroviária do século XXI“, argumenta o ministro das Infraestruturas.
A história da ferrovia portuguesa é contada esta segunda-feira pelo Público que revela que foi a monarquia quem construir quase toda a rede ferroviária existente em Portugal. Em democracia, houve o fecho de 40% das linhas (1.664 quilómetros), levando o número de quilómetros dos caminhos-de-ferro (2.546 quilómetros) para o mesmo nível de 1893. Apesar de se ter reduzido, a rede ferroviária modernizou-se ao longo das últimas décadas com a eletrificação e a chegada de novos comboios como o Alfa Pendular.
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