Pedir mais 100 milhões para o NB é “de uma insensibilidade que raia a ignorância”, diz Costa Pinto
O ex-vice-governador do Banco de Portugal, João Costa Pinto, defende que a questão dos prémios atribuídos à gestão do Novo Banco mostra uma "total falta de sensibilidade".
O ex-vice-governador do Banco de Portugal, João Costa Pinto, defende que o Novo Banco pedir mais 100 milhões — se a injeção do Fundo de Resolução for inferior aos 598 milhões pedidos, uma possibilidade indicada por António Ramalho —, “é de uma insensibilidade que raia a arrogância”, em entrevista ao Público (acesso condicionado).
Para o responsável, o pedido passa a mensagem de que “se não pagam agora, pagam depois”, o que é “inconcebível”. Costa Pinto reitera ainda que a questão dos prémios atribuídos à gestão mostra uma “total falta de sensibilidade”. Isto apesar de admitir que “na ótica dos acionistas é perfeitamente normal que este queira atribuir prémios aos gestores”.
Nos últimos anos, “a gestão do Novo Banco nomeada pelo Lone Star tem demonstrado uma enorme tenacidade a procurar as condições que permitem uma ativação rápida do mecanismo de capital contingente, que procura utilizar no valor máximo possível”, concede. Ainda assim, Costa Pinto aponta que, da perspetiva do cidadão, é difícil de “entender a falta de sensibilidade que revela num contexto como este, que se atribuam prémios”.
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