BE espera “impor” cedências ao PS na legislação laboral
O BE acredita que não surgirá nenhuma crise política com as negociações do Orçamento do Estado e espera "impor" cedências aos socialistas. Nova bandeira são eventuais alterações na legislação laboral.
O BE está a posicionar-se para as negociações do próximo Orçamento do Estado. O partido assegura que não haverá uma crise política e vê margem para a esquerda “impor” ao PS “cedências importantes”. No caderno de encargos estão alterações à legislação laboral.
Em entrevista ao Expresso (acesso pago), a coordenadora bloquista, Catarina Martins, insistiu na total disponibilidade do partido para negociar com os socialistas. Temas como o reforço do SNS e da Segurança Social e o sistema financeiro estão na mira do partido.
Mas afigura-se uma disputa nas leis do trabalho: “Há outra matéria importante em que o PS não demonstrou disponibilidade nenhuma: a legislação do trabalho. A experiência dos últimos meses tornou clara que essa porta não pode ser fechada”, disse Catarina Martins ao jornal.
Numa outra entrevista, ao Jornal Económico (acesso pago), Jorge Costa, dirigente do partido, defende, por sua vez, que as negociações para o próximo OE devem ser vistas pela esquerda como uma “oportunidade” para ser mais exigente com o PS: “Se toda a esquerda o for, será possível impor ao PS a necessidade de fazer cedências importantes que no ano passado não quis fazer”, sinalizou.
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