Nas notícias lá fora: Emergência climática, Covid e Musk
A Moderna vai duplicar a sua capacidade de produção da vacina contra a Covid-19 na União Europeia. Já em Israel vê-se uma possível ligação entre a vacina da Pfizer e a inflamação do coração.
A emergência climática continua a fazer manchetes por todo o mundo, neste caso com o cálculo de duas instituições que chegaram à conclusão que os países do G7 continuaram em 2020 e 2021 a gastar mais dinheiro com os combustíveis fósseis do que com as energias limpas, apesar de prometerem uma “recuperação verde”. Por outro lado, é esperado um acordo entre Governos e bancos centrais para obrigar as empresas a revelarem os riscos climáticos das suas operações. Nota ainda para o regulador norte-americano que criticou a Tesla por não ter supervisionado as intervenções do seu CEO, Elon Musk, no Twitter.
The Guardian
Países do G7 continuam a subsidiar mais os combustíveis fósseis do que as energias limpas
Apesar da retórica e das promessas, os países do G7 — Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Alemanha e Japão — continuam a subsidiar mais os combustíveis fósseis do que a promover as energias limpas. Entre janeiro de 2020 e março de 2021, estes países comprometeram-se a gastar 189 mil milhões de libras no setor petrolífero, no carvão e no gás, o que compara com 147 mil milhões de libras em formas de energias limpas, de acordo com uma análise realizada pelos institutos International Institute for Sustainable Development e Overseas Development Institute.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
Financial Times
Empresas poderão ser forçadas a revelar riscos climáticos em breve
O governador do banco central francês, François Villeroy de Galhau, disse ao FT que em breve poderá haver um acordo mundial para obrigar as empresas a revelar os riscos que enfrentam por causa da emergência climática. As negociações entre os Governos e os bancos centrais progrediram mais depressa do que o esperado, indicou o francês, sinalizando que o acordo pode ser selado em novembro na conferência climática de Glasgow, COP26.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
The Wall Street Journal
Tesla não conseguiu controlar os tweets de Musk, diz a SEC
A Securities and Exchange Commission, a CMVM dos EUA, chegou a um acordo com Elon Musk, em 2018, no âmbito de um processo em que acusou o patrão da Tesla de fraude por escrever um tweet sobre uma potencial oferta para retirar a fabricante de automóveis de bolsa. Musk pagou uma multa e a Tesla ficou obrigada a supervisionar as publicações de Musk nas redes sociais, mas não o fez. A SEC escreveu uma carta à Tesla em maio de 2020 a informá-la que “falhou no cumprimento desse controlo, apesar das repetidas violações perpetradas por Elon Musk”.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês/acesso pago)
Reuters
Israel vê ligação entre a vacina da Pfizer e casos de miocardite
O Ministério da Saúde de Israel diz ter descoberto um reduzido número de casos de inflamação do tecido muscular do coração em pessoas que tomaram a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Vê, assim, uma possível ligação entre a vacina e casos de miocardite, mas a fabricante da vacina não. A Pfizer diz que não regista uma taxa mais elevada de miocardites do que a que seria normal na população em geral.
Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês/acesso condicionado)
Politico
Moderna duplica capacidade de produção com nova fábrica na Holanda
A Moderna vai começar a produzir uma versão adaptada da sua vacina contra a Covid-19 na Holanda, duplicando a capacidade de produção que tinha instalada na União Europeia. O anúncio foi feito esta quarta-feira e envolve uma segunda empresa, a Lonza, cuja fábrica holandesa deverá estar pronta a operar no final do ano. A Moderna passará de 300 milhões de doses por ano para 600 milhões de doses. Até ao momento era a fábrica da Lonza na Suíça que fornecia a vacina da Moderna na UE.
Leia a notícia completa no Politico (acesso livre/conteúdo em inglês).
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