Volume de negócios nos serviços acelera em abril mas não chega a níveis pré-pandemia
O volume de negócios nos serviços ainda não regressou aos níveis registados antes da pandemia. Alojamento, restauração e similares é o setor que viu a atividade mais afetada.
O volume de negócios nos serviços acelerou em abril, tendo avançado 43,6% face ao mesmo período do ano passado, marcado pela pandemia e medidas muito restritivas. Já comparando com 2019, antes de surgir a Covid-19, o índice é ainda inferior, em 11,2%, segundo mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.
O índice que mede o volume de negócios nos serviços registou uma variação de 0,5% em março e de 43,6% em abril, sendo que “o acentuado aumento reflete a comparação com o mês de abril de 2020, fortemente afetado pela pandemia, em que o índice caiu para 73,2”, sublinha o INE.
Quanto à variação em cadeia do índice, esta foi 5,9%, destacando-se os “crescimentos expressivos no Alojamento, restauração e similares (27,2%) e nas Atividades de informação e comunicação (18,1%)”. De recordar que no mês de abril avançou o desconfinamento gradual, ajudando a impulsionar a atividade.
Já tendo por referência fevereiro de 2020, o último mês pré-pandemia, “as atividades de informação e comunicação são as únicas cujo desempenho em março de 2021 está acima do nível de atividade pré-pandemia”, nota o INE. Alojamento, restauração e similares é o setor que apresenta a maior redução de atividade, superior a 50%, sendo dos mais afetados pelas restrições para travar o contágio por Covid-19, nomeadamente no turismo.
No que diz respeito aos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, estes “apresentaram variações homólogas de -3,4%, 4,6% e 18,5%, respetivamente”. Estes valores são ainda influenciados pela comparação com o período de confinamento do ano passado, sendo que nas variações mensais são de 0,8%, -2,5% e 0,5%, pela mesma ordem.
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