Lisboa sobe 23 posições e é a 83.ª cidade mais cara do mundo para expatriados
Lisboa está mais cara e, neste momento, é a 83.ª cidade com o custo de vida mais elevado para expatriados, mostra um estudo. Ashgabat (Turquemenistão) e Hong Kong lideram.
Lisboa está mais cara e a pandemia veio contribuir para essa tendência. A capital portuguesa subiu 23 posições no ranking “Custo de Vida das Cidades” em 2021 elaborado pela Mercer, ocupando agora o 83.º lugar das cidades mais caras para expatriados. A liderar a tabela estão Ashgabat, no Turquemenistão, e Hong Kong. A explosão no Líbano empurrou Beirute para a terceira posição.
“Deslocalizar um colaborador durante alguns anos e depois repatriá-lo para a localização de origem” já não é tão comum, afirma a Mercer, em comunicado. Se antes isto acontecia, hoje em dia é cada vez mais frequente assistirmos a “movimentos de mobilidade de curta duração ou mais definitivos”, como trabalhadores em regime remoto e/ou freelancers internacionais, uma tendência que se acentuou com a pandemia.
A Mercer concluiu que muitas empresas estão a “oferecer opções mais flexíveis para responder a diversas necessidades pessoais dos colaboradores”, o que, inevitavelmente, acarreta custos. “O custo de vida de um local pode ter um impacto significativo na sua atratividade como destino de talento e influencia decisões de seleção de locais para as organizações expandirem e adequarem a sua pegada geográfica”, lê-se.
Assim, a empresa analisou quais são as cidades mais caras para os expatriados, ou seja, para quem vai morar para um novo país. E Lisboa destacou-se este ano, num ranking que conta com 209 cidades. A capital portuguesa subiu 23 posições para o 83.º lugar, ficando à frente de cidades como Budapeste, Praga ou Toronto, revela o estudo. O Porto também foi avaliado, mas não entrou para este ranking.
Ashgabat, no Turquemenistão, aparece como a cidade mais cara para expatriados, ultrapassando Hong Kong que caiu para o segundo lugar. O top 3 fica completo com Beirute, que subiu 42 posições face ao ano passado, “resultado de uma grave e extensa depressão económica, devido à escalada de várias crises — maior crise financeira do país, a Covid-19 e a explosão do Porto de Beirute em 2020“, diz o estudo.
Numa análise ao ranking, Madrid surge em 67.º lugar (acima de Lisboa), enquanto Paris aparece em 33.ª lugar (acima de Lisboa). Londres, por exemplo, aparece na 18.ª posição, enquanto Roma surge na 47.ª.
Pelo contrário, as cidades mais baratas para expatriados são Bishkek (Quirguistão), Lusaka (Zâmbia) e Tbilissi (Geórgia), a ocuparem as 209.ª, 208.ª e 207.ª posições deste ranking elaborado pela Mercer.
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