PCP desafia PS a ter “disponibilidade” para mudar lei laboral
O PCP quer ver o PS a votar ao seu lado nas propostas para mudar a lei laboral que irá levar ao Parlamento a 30 de junho. Porém, não relaciona este momento com a viabilização do Orçamento do Estado.
“Está por saber qual a disponibilidade do PS e do Governo para corresponderem às soluções do PCP”, diz João Oliveira esta terça-feira, em entrevista à Rádio Renascença, no dia em que acabam as jornadas parlamentares dos comunistas e em antecipação do dia 30 de junho em que levam um pacote laboral ao Parlamento. Porém, apesar do desafio, o partido não liga estas medidas à viabilização do Orçamento do Estado.
O líder parlamentar do PCP considera que é “fundamental” que os socialistas viabilizem as propostas para “resolver problemas aos trabalhadores”, já que tem uma “pretensa preocupação” com a situação que vivem. “Esperamos que no dia 30 de junho efetivamente o PS faça corresponder o discurso à prática aprovando as iniciativas que o PCP vai levar à discussão“, desafia o comunista.
Contudo, a forma como o PS votar as propostas laborais dos comunistas não será determinante para a viabilização (ou não) do Orçamento do Estado para 2022: “Não é a aprovação pelo PS destes projetos de lei que o PCP apresenta que determinará o quer que seja em relação ao posicionamento do PCP sobre o Orçamento do Estado“, garante João Oliveira, justificando que, mesmo aprovadas estas propostas, “ficarão muitos outros problemas por resolver”.
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