Medina pede a Costa para rever critérios de recuo no desconfinamento
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa junta-se ao Presidente da República no apelo a mudanças na matriz de risco, a qual define se um concelho recua ou não no desconfinamento.
Com a Área Metropolitana de Lisboa com a situação epidemiológica em deterioração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa já admitiu que deverá haver recuos, mas agora pede uma revisão dos critérios para se decidir o recuo no desconfinamento. Fernando Medina junta-se assim a Marcelo Rebelo de Sousa no pedido de uma matriz de risco diferente que tenha em conta a evolução do processo de vacinação, pedindo um “grande esforço” para o acelerar.
“Temos de fazer um grande esforço para acelerar a vacinação, acelerar e massificar o processo de testagem, mas na minha opinião devem ser avaliados os critérios para os recuos no desconfinamento“, afirma Fernando Medina em entrevista à Rádio Renascença e ao Público. Um dos critérios “básicos” que o Governo deve adotar é que a capacidade do sistema de saúde “não é afetada da mesma maneira quando a vacinação progride para valores muito superiores”, concretiza.
“Não podemos ter um nível de condicionamento da vida económica e social exatamente nos mesmos termos quando nós temos 5% da população vacinada ou quando ultrapassamos os 30% da população vacinada“, diz Fernando Medina. No final de maio, o Presidente da República também tinha usado este argumento para pedir alterações à matriz de risco: “Se houver uma taxa de imunidade cá dentro apreciável, há um momento a partir do qual não há razões em termos de vida e de saúde que justifiquem parar a economia e a sociedade indefinidamente”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
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