Regulador europeu admite que misturar vacinas é “seguro e eficaz”

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) admite que a combinação da toma de duas vacinas de diferentes marcas contra a Covid-19 é “segura e eficaz”, apesar de sublinhar que “não está em condições de fazer recomendações definitivas”, avança a agência Efe (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Além disso, uma fonte do regulador europeu assinalou que a EMA está consciente de que as campanhas de vacinação de vários países optem por administrar uma segunda dose de vacina de outra marca contra a Covid face à primeira, aquilo que é conhecido como “vacinação heterogénea” e que “já se aplicou historicamente com outras vacinas”.

Em Portugal, a DGS recomenda que a vacina da AstraZeneca seja administrada apenas aos maiores de 60 anos. Além disso, para as pessoas abaixo dos 60 anos que levaram uma primeira dose da vacina da farmacêutica anglo sueca a indicação é para que tomem uma vacina com tecnologia de RNA mensageiro, ou seja, Pfizer ou Moderna. Além disso, o intervalo da toma da segunda dose da vacina da Astrazeneca foi reduzido de 12 para oito semanas para garantir “mais rápida proteção” perante a transmissão de novas “variantes de preocupação”.