Demissão é da “estrita responsabilidade do primeiro-ministro”, reage Cabrita
Ministro falou do acidente que resultou na morte de um trabalhador na A6. Cabrita diz que foi feita a "imediata participação dos factos" e garante que "nenhum cidadão" está acima da lei.
O ministro da Administração Interna quebrou o silêncio sobre o acidente em que o carro oficial em que seguia sofreu um acidente, na A6, e que resultou na morte de um trabalhador. Eduardo Cabrita esclarece que foi feita a “imediata participação dos factos” e garante que “nenhum cidadão” está acima da lei. Questionado sobre uma eventual demissão do governo, sinaliza que essa “matéria é da estrita responsabilidade do primeiro-ministro”.
“Neste apuramento dos factos, entendo que não existe nenhum cidadão que esteja acima do que é o quadro legal aplicável” e que o acidente não deve ser matéria de “confrontação política”, sinalizou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em declarações transmitidas pela RTP3.
Numa declaração sem direito a perguntas, o governante explicou que foi feita a “imediata, devida e adequada participação dos factos” tal como acontece com todos os acidentes rodoviários e que foi aberto “um inquérito através do Ministério Público de Évora, o qual apurará como deve fazer todas as circunstâncias que envolveram este acidente”.
Além disso, o ministro da Administração Interna disse ainda que queria “transmitir uma viva solidariedade” à família da vítima “que no próprio dia foi transmitida pela minha chefe de gabinete”, garantiu. Ao mesmo tempo, Eduardo Cabrita diz ter dado “indicações para serem realizados contactos e agilizar os mecanismos legais de apoios previstos nestas circunstâncias” aos respetivos familiares e espera que o apoio seja “tão célere quanto possível”.
“Queria dizer que o Ministério da Administração Interna, quer as pessoas que estiveram no local, quer as estruturas da Administração Interna (..) não deixarão de prestar toda a colaboração necessária para apuramento da total caracterização do que aconteceu”, sublinha.
“Não desejo a ninguém que se veja envolvido numa situação tão dramática como esta”, referiu Eduardo Cabrita, apelando por isso, que “confiássemos naqueles em quem cabe apurar os factos” e que não houvesse aproveitamento político “de algo que é um momento triste”.
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