Investidores com seis biliões em ativos pedem preço mínimo mundial para o carbono
Um grupo de investidores que gerem seis biliões de dólares em ativos considera necessária a definição de um preço mínimo mundial para as emissões de carbono, que aumentaria ao longo do tempo.
Um grupo de investidores que gerem ativos avaliados em mais de seis biliões de dólares considera ser necessário definir um preço global para o carbono, para que se atinjam as metas climáticas globais. A notícia foi avançada pela Reuters.
A The Net Zero Asset Owner Alliance defende que o cumprimento das metas climáticas mundiais só é possível se o custo das emissões de dióxido de carbono praticamente triplicar até 2030. A entidade congrega um total de 43 membros, entre os quais algumas das maiores seguradoras e fundos de pensões em todo o mundo.
Concretamente, a The Net Zero Asset Owner Alliance defende a instituição de um preço mínimo para o carbono, que aumentaria de forma gradual ao longo do tempo. Poderia ainda ser adotado um modelo híbrido, complementado com taxas ou impostos sobre as emissões.
Um relatório do Banco Mundial, publicado em maio e citado pela Reuters, refere que apenas 21% das emissões globais de gases com efeito de estufa estão cobertas por esquemas de preços ou impostos. Já a OCDE considera necessário um preço de 147 dólares por tonelada de carbono emitida em 2030 para o cumprimento da meta definida no Acordo de Paris.
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