Ações da GreenVolt “a 4,25 ou a 5 euros eram sempre baratas”, diz Manso Neto
Manso Neto desvaloriza o facto de as ações da GreenVolt terem sido colocadas a valor mais baixo do intervalo do IPO. Diz que a qualquer que fosse o preço dos títulos, estes seriam baratos.
A GreenVolt definiu um intervalo de preços para a venda das suas ações. Fixou-o entre os 4,25 e os 5,00 euros, mas acabou por fechar a operação no valor mais baixo. Manso Neto desvaloriza o preço inferior, referindo que fosse a 4,25, a 4,50 ou a 5,00 euros, as ações da empresa de energias renováveis seriam “sempre baratas”.
Por norma, nestas operações, uma procura elevada pelas ações traduz-se num preço alto para os títulos. No caso da empresa liderada por Manso Neto, a procura foi elevada. O CEO não revelou a procura total, mas diz que a operação foi “amplamente oversubscribed“, mas o preço de venda dos títulos ficou-se pelo valor mais baixo.
"A 4,25, 4,50 ou 5,00 euros, isto [as ações da GreenVolt] era sempre barato.”
Questionado pelo ECO sobre a razão de os títulos serem alienados a este valor, Manso Neto explicou que teve a ver com os patamares onde se registou a procura. “Houve um excesso de procura a 4,25 euros”, sem desvendar se teria sido possível colocar a um preço superior no intervalo que foi definido para a operação. Mas qualquer que fosse o valor, Manso Neto diz que seria um bom investimento.
Vender as ações a “4,25, 4,50 ou 5,00 euros, isto era sempre barato”, atirou o CEO, acrescentando que “quando se definiu o valor, foi para agradar a todos” os investidores que puderam, nesta fase, entrar no capital da GreenVolt.
Só os institucionais puderam participar no IPO, restando aos pequenos investidores a possibilidade de comprarem títulos já em mercado — sendo que os acionistas da Altri vão receber um título por cada 55 ações detidas da empresa de pasta e papel. Essa possibilidade acontece esta quinta-feira, 15 de julho, com a entrada das ações no mercado de capitais português.
A GreenVolt vai arrancar a negociação logo na abertura da bolsa, às 8h00, havendo um período de pre-market, revelou Pedro Wilton, da Euronext Lisboa. Entrará no mercado português avaliada em cerca de 500 milhões de euros, sendo que Manso Neto quer que rapidamente a empresa possa dar o salto para o PSI-20.
(Notícia atualizada às 17h45 com mais informação)
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