Sonae Indústria formaliza pedido para sair de bolsa
Empresa requereu à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a perda da qualidade de sociedade aberta.
A Sonae Indústria pediu a sua saída da bolsa de Lisboa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na sequência a deliberação tomada em assembleia-geral de acionistas no final de junho.
A “Sonae Indústria, SGPS, SA informa que, na sequência da deliberação tomada em assembleia-geral de acionistas, requereu, na presente data, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a perda da qualidade de sociedade aberta“, pode ler-se no requerimento publicado esta tarde na CMVM.
A saída de bolsa da empresa foi aprovada em 28 de junho em assembleia-geral de acionistas.
A 3 de junho, a Sonae Indústria comunicou à CMVM que iria ser votada a perda de sociedade aberta em assembleia-geral, tendo em conta que, após a conclusão da oferta de subscrição de ações do capital da empresa, passaram a ser imputáveis à Efanor Investimentos mais de 90% do total do capital e direitos de voto.
Segundo o mesmo documento, a Efanor considera que, face à concentração do capital e à consequente redução do free float e liquidez, “não se justifica a manutenção do estatuto de sociedade aberta”.
A empresa notou ainda, na altura, que o Código de Valores Mobiliários (CVM) determina que, no caso da saída de bolsa deve ser indicado um acionista “que se obrigue a adquirir”, em três meses, as ações pertencentes às pessoas que não tenham dado ‘luz verde’ a esta decisão.
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