Mulheres administradoras recebem menos 40% do que os homens no Reino Unido
No ano passado, em funções executivas, a remuneração média das mulheres nos "boards" do FTSE 100 foi de 1,5 milhões de libras, enquanto a dos homens foi de 2,5 milhões.
As mulheres nos Conselhos de Administração das empresas do FTSE 100, índice que agrega as principais cotadas do Reino Unido, recebem menos 40% do que os seus homólogos masculinos, revela um estudo à desigualdade salarial elaborado pelo grupo New Street Consulting, citado pelo Financial Times (acesso pago).
Os dados mostram que o fosso salarial entre homens e mulheres é mais acentuado nos escalões superiores das empresas britânicas, sendo que, no ano passado, nas funções executivas, a remuneração média das mulheres foi de 1,5 milhões de libras, enquanto a dos homens foi de 2,5 milhões.
Nas funções não executivas das empresas do FTSE 100, as mulheres levaram para casa uma média de 104.800 libras em 2020, em comparação com uma média de 170.400 libras paga aos homens.
De acordo com Claire Carter, diretora do grupo New Street Consulting, “foram feitos grandes progressos no sentido de trazer mais mulheres para os Conselhos de Administração”. No entanto, os dados mostram que há muito mais a fazer: “Concentrarmo-nos apenas nas percentagens de diretoras que são mulheres não é suficiente quando se tenta abordar a igualdade”, disse a responsável.
Comparando com dados mais abrangentes relativos ao mercado de trabalho, as mulheres receberam menos 15,5% do que os homens em 2020, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas Britânico.
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