Ryanair investe 300 milhões no Aeroporto de Lisboa

Ryanair vai disponibiliza 250 voos semanais desde Lisboa, incluindo 22 novos destinos e operará 50 rotas. "Vamos operar mais voos de Lisboa para a Europa que a TAP”, realça a companhia aérea.

A Ryanair anunciou um investimento de 300 milhões de dólares (252 milhões de euros) no Aeroporto de Lisboa, onde irá alocar mais três aeronaves a partir de novembro deste ano. “Com esta ampliação, a Ryanair operará 50 rotas, mais que a TAP, e mais de 250 voos semanais desde Lisboa, incluindo 22 novas rotas para destinos em Itália, Marrocos, França, Espanha, Polónia, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, entre outros”, anuncia a companhia área em comunicado.

A Ryanair destaca que com este crescimento em Lisboa “apoiará a recuperação da economia e da indústria turística — ao criar 4.000 empregos indiretos na região — e melhorará a conectividade numa altura em que a TAP está a reduzir a sua rede de rotas, frota e trabalhadores”.

“A Ryanair operará mais rotas europeias de curta distância a partir de Lisboa do que qualquer outra companhia aérea neste inverno, sendo um dos maiores investidores estrangeiros na economia portuguesa, criando emprego local e contribuindo anualmente com mais de 138 milhões de euros em impostos governamentais e taxas”, destaca o diretor comercial da Ryanair, Jason McGuiness.

Fonte: Ryanair

A companhia área apela ainda à Comissão Europeia para assegurar que a “TAP deixe de acumular faixas horárias no Aeroporto de Lisboa que não pode utilizar, o que está a bloquear tanto a concorrência como a oferta dos consumidores em Lisboa”.

A Ryanair destaca que é “vital que o Governo português e a Comissão Europeia apoiem o plano de crescimento de 300 milhões de dólares, acelerando o desenvolvimento das infraestruturas aeroportuárias em Lisboa (incluindo a abertura do Montijo) e impedir a TAP de acumular faixas horárias de descolagem e aterragem no Aeroporto de Lisboa, sem qualquer benefício para os contribuintes portugueses”.

A companhia aérea irlandesa low cost Ryanair anunciou quarta-feira que transportou 9,3 milhões de passageiros em julho, mais do dobro face ao mesmo mês do ano passado. A empresa também melhorou a taxa de ocupação, que mede o número de assentos ocupados em cada voo, para 80% em julho, contra 72% em junho, quando transportou 5,3 milhões de passageiros.

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Pensões iniciadas em 2021 recalculadas com retroativos

O Governo publicou a portaria que atualiza os salários que contam para o cálculo das pensões. Deverá ser um pequeno acerto que será pago com retroativos a quem se tornou pensionista este ano.

Quem se tornou pensionista este ano vai ver os rendimentos que servem de cálculo para a sua pensão serem ajustados face à evolução da inflação e das contribuições para a Segurança Social, o que deverá implicar uma subida do valor da pensão e, por isso, o pagamento de retroativos. Contudo, não é expectável que haja uma alteração significativa dado que o aumento será de 0,34%, inferior aos 0,74% do ano passado, de acordo com a portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

A atualização das remunerações anuais que servem de base de cálculo das pensões é feita através de duas formas, segundo a lei. A primeira é com a aplicação do índice geral de preços no consumidor (IPC), sem habitação, do ano anterior, às remunerações anuais relevantes para o cálculo da remuneração de referência. Como essa taxa foi negativa em dezembro de 2020 (-0,12%), os coeficientes “não são atualizados aplicando-se em 2021 os coeficientes de revalorização de 2020”.

A segunda forma aplica-se apenas às remunerações entre 1 de janeiro de 2002 e 31 de dezembro de 2011, e resulta da união do IPC sem habitação (com uma ponderação de 75%) e a evolução média dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à segurança social (com uma ponderação de 25%), “sempre que esta evolução seja superior ao IPC, sem habitação”, nota a portaria. Dado que as contribuições subiram 2,2 %, os coeficientes de revalorização são atualizados em 0,38%.

Este pequeno acerto nas pensões atribuídas este ano será pago em retroativos até ao final do ano aos pensionistas uma vez que a portaria, apesar de ser publicada apenas em agosto, produz efeitos de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2021. Esta portaria apenas pode ser publicada depois dos indicadores definitivos da evolução da taxa de inflação e dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à Segurança Social. A legislação aplica-se tanto aos pensionistas da Segurança Social como aos da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Esta atualização tem também influência no cálculo do Complemento Solidário para Idosos e no pagamento de salários em atraso, por exemplo, assim como no montante da restituição de contribuições e quotizações indevidamente pagas e no montante do reembolso de quotizações.

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Nas notícias lá fora: EUA, Rolls-Royce e bitcoin

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

Quem viajar para os EUA tem de estar totalmente vacinado. Rolls-Royce está a negociar a venda da ITP por 1,6 mil milhões e gestor de fundo francês lança primeiro rastreador regulado de bitcoin da UE.

Os EUA continuam a insistir na vacinação. Joe Biden quer que todos os visitantes estrangeiros que entrem no país estejam totalmente vacinados contra a Covid-19. Os advogados de Trump querem bloquear entrega de informação de impostos ao Congresso. No campo empresarial, a Rolls-Royce está a negociar a venda da ITP por 1,6 mil milhões. A nível tecnológico, um gestor de fundo francês lança o primeiro rastreador regulado de bitcoin da UE.

Reuters

Quem viajar para os EUA tem de estar totalmente vacinado

A Administração de Joe Biden está a desenvolver um plano que tem como objetivo exigir que todos os visitantes estrangeiros que entrem nos Estados Unidos estejam totalmente vacinados contra a Covid-19. A Casa Branca considera que esta exigência é uma forma de flexibilizar as restrições das viagem, tendo em conta que a grande maioria dos países está impedido de entrar no país. Biden já evidenciou que quer reabrir as viagens, o que impulsionará os negócios das companhias aéreas e da indústria do turismo, mas não está pronto para levantar imediatamente as restrições devido ao aumento dos casos Covid-19 e à variante Delta.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Wall Street Journal

Advogados de Trump querem bloquear entrega de informação de impostos ao Congresso

Os advogados de Donald Trump apresentaram um recurso para procurar bloquear o envio ao Congresso dos EUA das declarações de impostos do ex-Presidente, argumentando que tal obedece a motivações exclusivamente políticas. “As solicitações visam o Presidente Trump porque é um republicano e um opositor político”, avançaram os advogados, que falaram de “represálias” na sua argumentação apresentada perante um tribunal federal da capital, Washington. Os democratas, que controlam o Congresso, tentam há anos obter as declarações fiscais de Trump, que foi o primeiro Presidente dos EUA, desde os anos 1970, a ter recusado persistentemente divulgar as suas declarações de impostos, apesar de ter feito da sua fortuna um dos argumentos de campanha.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Rolls-Royce está a negociar a venda da ITP por 1,6 mil milhões

A Rolls-Royce, que detém 100% da Industria de Turbo Propulsores (ITP), está a negociar a venda exclusiva da ITP um consórcio que oferece 1,6 mil milhões de euros pela empresa, liderado pelo fundo de investimento norte-americano Bain Capital, aliada com o grupo de engenharia Sener. O consórcio também inclui JB Capital e Sidenor. A Rolls-Royce informou que decidiu iniciar um diálogo com este grupo “sobre a potencial venda da empresa”, mas destaca que “o negócio não foi fechado”. A Rolls-Royce planeia dar mais detalhes do potencial acordo esta quinta-feira altura que coincide com a apresentação dos resultados da empresa.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Gestor de fundo francês lança primeiro rastreador regulado de bitcoin da UE

A Melanion Capital, gestor de fundo francês, recebeu recentemente a aprovação do regulador francês para lançar um fundo regulado pela UE que acompanha de perto o preço do bitcoin. Através desta tecnologia os investidores podem aceder a este ativo super volátil. Esta é uma forma de proteger os investidores de riscos, ao mesmo tempo que introduz clareza jurídica aos emissores e utilizadores de criptomoedas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Músicos britânicos vão fazer tour na UE sem necessidade de visto

Os músicos britânicos vão conseguir andar em tour por 19 países da União Europeia sem a necessidade de um visto ou uma autorização para trabalhar, de acordo com um anúncio do Governo britânico. Esta isenção foi negociada à parte do acordo oficial entre o Reino Unido e a UE, evitando que os artistas tenham de pagar grandes taxas e burocracia nos países europeus que visitam. Portugal não consta ainda dos 19 países que negociaram um acordo com o Governo britânico, assim como Espanha e Grécia, sendo que as negociações com esses países vão continuar.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês)

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PSI-20 desce pela segunda sessão com EDP Renováveis a cair 1%

A bolsa nacional abriu a sessão desta quinta-feira em terreno negativo numa altura em que as bolsas europeias estão mistas. A EDP Renováveis é uma das cotadas que mais desce.

O PSI-20 abriu esta quinta-feira a descer 0,35% para os 5.094,1 pontos, após já ter desvalorizado na sessão anterior. A maior parte das cotadas da bolsa nacional está no vermelho, com destaque para a EDP Renováveis que cede 1,07% para os 20,42 euros.

Este desempenho da praça lisboeta acontece numa altura em que as bolsas europeias estão mistas. Por um lado, o espanhol IBEX e o britânico FTSE estão em queda. Por outro, o francês CAC está em alta e o alemão DAX e o pan-europeu Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, estão inalterados.

Os investidores continuam a digerir as estatísticas divulgadas esta quarta-feira que apontam para o maior crescimento da Zona Euro em julho desde 2006 enquanto aguardam por mais resultados das cotadas relativos ao primeiro semestre. Além disso, a época de férias acaba por levar a um menor volume de negociação.

Em Lisboa, além da EDP Renováveis, há mais cotadas a cair num arranque de sessão em que apenas quatro cotadas sobem e em que três estão inalteradas. As restantes seguem em queda com a liderança da Novabase, cotada que desvaloriza 1,67% para os 4,7 euros.

Nota para a queda de 0,79% para os 82,10 cêntimos das ações da Sonae e a desvalorização de 0,73% para os três euros dos títulos da Navigator. Destaque ainda para a Corticeira Amorim que está a corrigir ligeiramente (desce 0,34% para os 11,64 euros), após a subida superior a 5% na sessão anterior. A empresa fechou o primeiro semestre com um lucro de 39,4 milhões de euros e com vendas de 433,3 milhões de euros.

A travar maiores perdas no PSI-20 está a Semapa, com uma subida de 0,7% para os 11,48 euros, a EDP, com uma valorização de 0,31% para os 4,5 euros, e a Jerónimo Martins, com um salto de 0,12% para os 17,29 euros.

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Empresa Coreana compra fabricante de torres eólicas de Aveiro

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

A CS Wind, maior fabricante mundial de torres éolicas, vai investir 100 milhões na ASM Industries para duplicar a produção nas duas unidades para 400 torres onshore e 140 torres offshore até 2023.

A sul-coreana CS Wind, maior fabricante mundial de torres eólicas, comprou uma participação de 60% na portuguesa ASM Industries por 46,5 milhões de euros. A operação, concluída a 26 de julho, promete dar maior músculo financeiro à produtora aveirense, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Num setor que “exige muita escala”, precisava de capital para assegurar “uma série de contratos assinados com várias centenas de milhões de euros de encomendas”. “As empresas portuguesas têm um bocadinho esta lacuna da capacidade de financiamento e achámos que fazia sentido ter um parceiro que nos apoiasse”, disse ao Jornal Negócios Adelino Costa Matos, CEO da ASM Industries, que emprega 350 colaboradores.

A gigante asiática vai investir 100 milhões para duplicar até 2023 a produção em Sever do Vouga e no Porto de Aveiro. O CEO da empresa portuguesa adianta que esse investimento tem como objetivo “duplicar a produção nas duas unidades para 400 torres onshore e 140 torres offshore, num prazo de dois anos e meio. O investimento e o timing serão muito agressivos. Queremos estar em operação em 2023 já com toda esta capacidade instalada”, destaca Adelino Costa Matos.

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Ouro, prata e dois bronzes são melhor resultado luso de sempre nos Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Este resultado em Tóquio, de resto, permite à missão portuguesa superar o que estava contratualizado com o Governo, pelo menos no que a pódios diz respeito, uma vez que só dois estavam estipulados.

O ouro de Pedro Pichardo no triplo salto, que deu também prata a Patrícia Mamona, e os bronzes do judoca Jorge Fonseca e canoísta Fernando Pimenta em Tóquio2020 dão a Portugal o melhor resultado de sempre em Jogos Olímpicos.

O registo bate Los Angeles 1984, que coroou Carlos Lopes e rendeu bronzes para Rosa Mota e António Leitão, e Atenas2004, com duas pratas (Sérgio Paulinho e Francis Obikwelu) e um bronze (Rui Silva), e é o primeiro em que Portugal chega aos quatro pódios numa só edição.

O melhor pecúlio luso em Jogos cumpre-se precisamente dado este quinto ouro nacional, hoje atingido no triplo, depois de Carlos Lopes (1984), Rosa Mota (1988), Fernanda Ribeiro (1996) e Nelson Évora (2008), que curiosamente se despediu nesta prova.

Na capital nipónica, o primeiro a chegar ao pódio foi Jorge Fonseca, conseguindo a terceira medalha para o judo, e seguiu-se Patrícia Mamona, com a prata num salto de 15,01 metros, novo recorde nacional, seguindo-se o canoísta Fernando Pimenta, no K1 1.000 metros, com um bronze que o colocou entre o restrito lote de ‘multimedalhados’ lusos.

Agora, foi o atleta do triplo salto, que bateu o recorde nacional com o terceiro ensaio, para 17,98 metros, resultado mais que suficiente para dominar o resto dos finalistas, que não se aproximaram verdadeiramente de uma luta pelo ouro.

Antes, Atenas2004 tinha rendido três medalhas, segundo e último ‘hat-trick’ da comitiva portuguesa até hoje.

Sérgio Paulinho pasmava o mundo do ciclismo com a prata na prova de fundo de estrada, enquanto Francis Obikwelu se estabeleceu como um dos homens mais rápidos de sempre nos 100 metros, com uma prata arrancada ‘a ferros’, e a nação pôde ainda ‘sofrer’ com Rui Silva até ao bronze nos 1.500 metros.

Los Angeles1984 trouxeram o primeiro ouro da história nacional em Jogos, na maratona vitoriosa de Carlos Lopes, com António Leitão, nos 5.000 metros, e Rosa Mota, na maratona, a conseguirem bronze, na única outra vez em que foram conseguidos três ‘metais’.

Carlos Lopes, que vinha de uma prata nos 10.000 metros de Montreal1976, conseguiu o primeiro de cinco ouros da história portuguesa na cidade norte-americana. Lesionado em Moscovo1980, o maratonista luso tornou-se no primeiro herói olímpico nacional com um recorde dos Jogos, 2:09.21 horas, que só viria a ser batido em Pequim2008, pelo queniano Sammy Wanjiru.

Este resultado em Tóquio2020, de resto, permite à missão portuguesa superar o que estava contratualizado com o Governo, pelo menos no que a pódios diz respeito, uma vez que só dois estavam estipulados.

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Pedro Pichardo conquista medalha de ouro no triplo salto

  • Lusa e ECO
  • 5 Agosto 2021

Pichardo venceu o concurso com um salto de 17,98 metros, conquistando a primeira medalha de ouro para Portugal em Tóquio2020.

Pedro Pablo Pichardo conquistou esta quinta-feira a medalha de ouro na prova do triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, com novo recorde nacional, elevando para quatro o número de medalhas obtidas por atletas portugueses, o melhor resultado de sempre.

Pichardo venceu o concurso com um salto de 17,98 metros, conquistando a primeira medalha de ouro para Portugal em Tóquio2020, depois da de prata de Patrícia Mamona na prova feminina do triplo salto e das de bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg) e do canoísta Fernando Pimenta (K1 1.000).

Portugal superou os resultados alcançados em Los Angeles1984 e Atenas2004, edições em que subiu três vezes ao pódio, passando a totalizar 28 medalhas em Jogos Olímpicos (cinco de ouro, nove de prata e 14 de bronze), 12 das quais no atletismo, modalidade que proporcionou também os cinco títulos olímpicos.

O atleta natural de Cuba, de 28 anos, efetuou o seu melhor salto, de 17,98 metros, à terceira tentativa, e bateu o seu o recorde nacional por três centímetros, impondo-se ao chinês Yaming Zhu, com 17,57, e ao burquinense Fabrice Zango, com 17,47, que conquistaram as medalhas de prata e de bronze, respetivamente.

Pedro Pablo Pichardo disse que o ouro olímpico é a melhor forma de prestar tributo a Portugal, pelo modo como o acolheu quando teve de sair de Cuba. “Este ouro tem um significado muito grande, pois é a única forma que tenho de agradecer ao país que me apoiou desde o primeiro dia. Agradecer com medalhas e bons resultados”, desabafou, na conferência de imprensa no estádio olímpico.

O primeiro-ministro já felicitou o atleta dizendo que Pedro Pichardo “voou para o ouro” na final do triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, referindo que é um resultado que “enche de emoção e alegria”. “Pedro Pichardo voou para o ouro num triplo salto histórico e inesquecível que nos enche de emoção e alegria. O melhor resultado de sempre em Jogos Olímpicos e um enorme orgulho para todos nós”, disse o primeiro-ministro numa mensagem na rede social Twitter.

António Costa deu os parabéns a Pedro Pichardo, referindo que “cada centímetro é ouro, mas também muito trabalho”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Estado tem de “ser mais criterioso” antes de meter dinheiro nas empresas, diz Siza Vieira

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

O ministro da Economia separa a intervenção em empresas estratégicas, como a TAP, de outras empresas. Neste último caso, o critério será a avaliação da viabilidade futura da empresa.

A Dielmar entrou em insolvência e o ministro da Economia diz que muita coisa foi mal feita ao lidar com uma empresa que já mostrou não ter viabilidade. Pedro Siza Viera assume que o Estado tem de ter “uma perspetiva mais crítica” antes de decidir ajudar uma empresa, exceto no que toca a empresas que considera “estratégicas” como é o caso da TAP. A ótica da ação pública terá de voltar agora aos tempos pré-pandemia, após ter tentado evitar a falência das empresas durante a pandemia.

Faz todo o sentido nesta altura desenharmos com outro tipo de rigor e com outro tipo de experiência acumulada os instrumentos de capitalização que o Estado tem”, afirma o ministro da Economia em entrevista ao Observador (acesso pago). À medida que o país deixa a Covid-19 para trás, o problema que se coloca deixa de ser a perda de faturação, mas o legado da crise, ou seja, as consequências em termos de capital da queda das receitas durante a pandemia.

Será através dos 1.300 milhões de euros que tem no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a recapitalização das empresas que tentará compensar essas consequências. Porém, o ministro da Economia não exclui que venha a ser preciso mais dinheiro, podendo chegar mais 2.300 milhões de euros via empréstimos do PRR. Mas esse pedido à Comissão Europeia dependerá da “procura e também do mérito dos projetos”. “O que nos parece é que, tendo em conta a avaliação que vamos fazendo das necessidades das empresas e também das condições de acesso a esses instrumentos, essa dotação inicial será suficiente durante o próximo ano“, explica Siza Vieira.

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Hoje nas notícias: Siza, ADSE e ASM Industries

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta quinta-feira o destaque vai para o ministro da Economia que realça que o Estado tem de ter “uma perspetiva mais crítica” antes de decidir ajudar uma empresa. Devido à pandemia, a despesa da ADSE caiu 13% para valor mais baixo desde 2016. No norte, os autarcas exigem ser ouvidos sobre gestão de fundos. No tecido empresarial, a sul-coreana CS Wind comprou 60% da ASM Industries, fabricante de torres eólicas de Aveiro, por 46,5 milhões de euros. E por fim, estudo da Universidade de Massachussets concluiu que certificado não substitui uso de máscara.

Estado tem de “ser mais criterioso” antes de meter dinheiro nas empresas

A Dielmar entrou em insolvência e o ministro da Economia diz que muita coisa foi mal feita ao lidar com uma empresa que já mostrou não ter viabilidade. Pedro Siza Viera assume que o Estado tem de ter “uma perspetiva mais crítica” antes de decidir ajudar uma empresa. “Acho que faz todo o sentido nesta altura desenharmos com outro tipo de rigor e com outro tipo de experiência acumulada os instrumentos de capitalização que o Estado tem”, destaca o ministro da Economia. Na ótica de Siza Viera, a TAP é “estratégica”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado)

Despesa da ADSE caiu 13% para valor mais baixo desde 2016 por causa da pandemia

Com menos consultas (e outros atos médicos) a realizarem-se por causa das restrições e receios devido à pandemia, a despesa da ADSE caiu 13% em 2020 e atingiu o valor mais baixo desde 2016. No regime convencionado, em que existem acordos com os prestadores privados, os gastos caíram mais de 20%. Porém, o número de beneficiários aumentou no ano passado, após as quedas registadas entre 2017 e 2019, o que é explicado pela adesão dos ex-precários do Estado. Assim, a receita da ADSE com descontos dos beneficiários (3,5% da sua remuneração base) aumentaram 2,6%. Esta dinâmica da despesa e da receita em ano de pandemia acabou por ter um contributo positivo na sustentabilidade do sistema.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Autarcas do Norte exigem ser ouvidos sobre gestão de fundos

Os autarcas do Norte querem maior autonomia face a Lisboa e exigem ser ouvidos sobre a gestão de fundos europeus, pressionando António Costa para que sejam os próprios a decidir o destino do dinheiro. O Norte pretende receber 50% do Portugal 2030, o próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), para reindustrializar a região. No Portugal 2020, que ainda está a ser executado, foram atribuídos cerca de 40% dos fundos ao Norte. Os autarcas querem o dinheiro para apostar na melhoria das infraestruturas, no ensino e na promoção da energia verde.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Coreana compra fabricante de torres eólicas de Aveiro

A sul-coreana CS Wind, maior fabricante mundial de torres eólicas, comprou uma participação de 60% na portuguesa ASM Industries por 46,5 milhões de euros. A operação, concluída a 26 de julho, promete dar maior músculo financeiro à produtora aveirense. A produtora nacional de torres eólicas atraiu também interessados europeus e americanos, mas fechou o negócio com o conglomerado de origem asiática. Costa Matos, CEO da ASM Industries, diz que a CS Wind – cotada em bolsa, fatura mil milhões de dólares e tem uma capitalização de mercado de três mil milhões – apresentou “a melhor proposta, não só em termos financeiros, como a que se encaixava melhor com os objetivos de longo prazo” da ASM.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

 

Certificado não substitui o uso de máscara

Os EUA voltaram a impor o uso obrigatório de máscara. Um estudo da Universidade de Massachussets concluiu que a carga viral de uma pessoa vacinada, que acabou por contrair a doença, é idêntica à carga viral de uma não vacinada. A conclusão deste estudo é que uma pessoa vacinada, mesmo que não fique doente, também pode transportar o vírus e transmite-lo. “Aquilo que um certificado pode comprovar é que a pessoa vacinada está protegida e que, provavelmente, não irá desenvolver doença grave, mas no que toca ao conceito de transmissão penso que se deve repensar as estratégias de luta contra a infeção”, diz o imunologista Manuel Santos Rosa. Já o bastonário dos médicos, Miguel Guimarães, realça que “é preciso que as pessoas percebam que o certificado de vacinação dá-nos algumas garantias, de que a pessoa está mais protegida contra a doença grave, mas não substitui o uso de máscara. Esta é das medidas que mais no protege”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Despesa da ADSE caiu 13% para valor mais baixo desde 2016 por causa da pandemia

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

A ADSE melhorou significativamente as suas contas durante o primeiro ano da pandemia por causa da menor procura por serviços de saúde.

Com menos consultas (e outros atos médicos) a realizarem-se por causa das restrições e receios devido à pandemia, a despesa da ADSE caiu 13% em 2020 para os 532,2 milhões de euros e atingiu o valor mais baixo desde 2016 (475,6 milhões de euros). No regime convencionado, em que existem acordos com os prestadores privados, os gastos caíram mais de 20%. Os dados constam do Relatório de Atividades de 2020 que é noticiado esta quinta-feira pelo Público (acesso condicionado).

Porém, o número de beneficiários aumentou no ano passado, após as quedas registadas entre 2017 e 2019, o que é explicado pela adesão dos ex-precários do Estado através do PREVPAP. Assim, a receita da ADSE com descontos dos beneficiários (3,5% da sua remuneração base) aumentou 2,6%, atingindo os 623,8 milhões de euros. Esta subida permitiu à ADSE melhorar o seu resultado operacional, passando de 50 milhões de euros em 2019 para 139,7 milhões de euros em 2020.

Esta dinâmica da despesa e da receita em ano de pandemia acabou por ter um contributo positivo na sustentabilidade futura do sistema. Porém, nem tudo são rosas: no parecer que deu ao relatório, o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE mostrou preocupação sobre o impacto da redução da procura por atos médicos durante a pandemia na saúde futura dos beneficiários da ADSE.

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Ultrapassado marco de 200 milhões de casos em todo mundo

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Estados Unidos continuam a ser o país com mais infeções, um total de 35,3 milhões, seguidos pela Índia (31,7 milhões), Brasil (19,9 milhões), Rússia (6,2 milhões) e França (6,2 milhões).

Mais de 200 milhões de casos de Covid-19 foram registados em todo o mundo até quarta-feira, com maior número de infeções nos Estados Unidos, Índia e Brasil, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Depois das 17h30 hora local no leste dos Estados Unidos (21h30 GMT), o registo da universidade americana indicava um total de 200.031.896 infeções em todo o mundo.

O número de casos a nível global demorou mais de seis meses para duplicar, desde que no último dia 26 de janeiro foram atingidos 100 milhões de infeções pelo Covid-19, segundo a mesma fonte.

Ou seja, 200 milhões de infeções foram registadas em metade do tempo das primeiras 100 milhões, tendo este anterior marco sido alcançado mais de um ano depois dos casos originais de Covid-19 serem detetados em Wuhan (China), em dezembro de 2019.

O novo marco ocorre num momento de crescente preocupação global com a disseminação da variante delta do novo coronavírus, que é duas vezes mais transmissível do que o vírus original que desencadeou a pandemia e pode levar a mais hospitalizações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou na semana passada que as infeções por Covid-19 duplicaram no último mês em cinco das suas seis regiões geográficas, principalmente devido à circulação da variante delta, já presente em quase 124 países.

Embora a campanha de vacinação tenha desacelerado o aumento de infeções nos últimos meses em vários países ricos, a desigualdade no acesso global às vacinas, associada à expansão da variante delta, tem causado situações dramáticas em países com menos recursos.

De acordo com dados da Johns Hopkins, os Estados Unidos continuam a ser o país com mais infeções, um total de 35,3 milhões, seguidos pela Índia (31,7 milhões), Brasil (19,9 milhões), Rússia (6,2 milhões), França (6,2 milhões), Reino Unido (5,9 milhões) e Turquia (5,8 milhões).

Seguem-se Argentina (4,9 milhões), Colômbia (4,8 milhões) e Espanha (4,5 milhões).

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.412 pessoas e foram registados 977.406 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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Quais são as freguesias com as casas mais caras do país?

É na capital que estão as freguesias com as casas mais caras do país. Comprar um T2 com 70 metros quadrados em Santo António pode custar 380 mil euros.

Os preços das casas continuam a subir. Na hora de comprar casa, é, por isso, importante ter em conta a localização do imóvel, sobretudo se a vontade for morar na capital portuguesa. Isto porque é em Lisboa que estão as freguesias com as casas mais caras do país, de acordo com as estatísticas oficiais. Saiba quais são.

Comprar casa já custava, em média, 1.231 euros por metro quadrado no primeiro trimestre deste ano, mostram os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Feita as contas, um T2 com 70 metros quadrados pode custar facilmente cerca de 86 mil euros. Mas numa análise por cidades, há municípios onde os preços são bastante mais altos.

Lisboa, Cascais, Oeiras, Porto e Loulé são as cidades mais caras do país para comprar casa. Na capital, o metro quadrado está nos 3.296 euros, enquanto em Cascais está nos 2.824 euros. Oeiras cifra-se nos 2.434 euros, Porto nos 2.233 euros e Loulé nos 2.217 euros. Por isso, se os planos são morar na cidade das Sete Colinas, importa saber que é lá onde estão as freguesias mais caras do país.

Santo António é a freguesia mais cara do país, com um preço médio de 5.425 euros por metro quadrado. Aqui, o mesmo T2 com 70 metros quadrados pode facilmente custar cerca de 380 mil euros, feitas as contas.

A completar o top 5 das freguesias mais caras está ainda Santa Maria Maior (5.128 euros/m2), Misericórdia (4.380 euros/m2), Estrela (4.004 euros/m2) e Parque das Nações (4.000 euros/m2).

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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