ADSE tem nova tabela de preços para o convencionado. O que muda?
Nas novas tabelas da ADSE, há um aumento no custo das consultas, mas os copagamentos das diárias de internamento baixam 30 euros. Há também mais preços fechados e novos atos.
Depois de vários atrasos e adiamentos, as novas tabelas de preços do regime convencionado da ADSE vão entrar em vigor esta quarta-feira. São no total 18 documentos, cujas principais mudanças se centram nas consultas e na medicina dentária, bem como nos preços fechados e nas regras que os médicos têm de seguir.
Um grande objetivo desta revisão foi atualizar os preços e adaptar as tabelas à realidade do mercado, tendo sido introduzidos novos atos em todas as áreas. Estas englobam agora “a generalidade dos atos médicos que eram apenas comparticipados em Regime Livre, bem como os atos convencionados exclusivamente com alguns prestadores”, adianta a ADSE, numa publicação da sua página.
Entre as maiores mudanças encontram-se as consultas de medicina geral e familiar e de especialidade, que passam a custar 5,00 euros, “em vez de 3,99 euros, o que se traduz num aumento de 1,01 euros”. Há também “uma diminuição de 30,00 euros no copagamento das diárias de internamento”, adianta o subsistema.
Foram ainda introduzidas as consultas de Psicologia Clínica, com o limite de 12 por ano. A medicina dentária é também uma grande área onde há alterações, cuja tabela “resulta mais consentânea com a prática atual de mercado”. Já a percentagem de copagamento dos beneficiários nesta área diminui de 33% para 25%.
Outro grande objetivo desta revisão era acabar com os preços abertos. Avançou assim a “fixação de preços máximos de atos e cuidados que não estavam tabelados, principalmente em três áreas onde a imprevisibilidade da faturação aos beneficiários, e à ADSE, é maior: medicamentos (oncológicos e outros), próteses intraoperatórias e procedimentos cirúrgicos”.
Estes tetos máximos evitam “surpresas na faturação, o que também possibilita um maior controlo sobre a despesa”, defende o subsistema. É ainda assim de sublinhar que a ADSE continua a financiar a 100% a quimioterapia, a radioterapia e todos os dispositivos médicos e próteses.
No que diz respeito às regras, há mudanças que têm em vista estabilizar o número de médicos convencionados, que têm de assumir um maior compromisso. Isto já que “a dissociação de médicos cujos serviços passam, depois, a ser faturados pelo Regime Livre representa maiores custos para os beneficiários”, segundo explica a ADSE.
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