Excesso de mortalidade volta a recuar na UE em julho. Portugal em 15.º lugar
Em julho, voltou a registar-se um decréscimo no excesso de mortalidade na União Europeia. Portugal está em 15.º lugar e ligeiramente acima da média do bloco comunitário.
Em julho, o excesso de mortalidade na União Europeia (UE) voltou a recuar pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 4,4%, o valor mais baixo desde julho de 2020, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. As taxas dos Estados-membros continuam a oscilar entre subidas e recuos, sendo que Portugal está em 15.º lugar e ligeiramente acima da média do bloco comunitário.
Com o surgimento da pandemia de Covid-19, em março do ano passado, o excesso de mortalidade no bloco comunitário teve dois ciclos. Um primeiro entre março e maio de 2020, tendo atingido o “pico” em abril desse ano: mais 25% óbitos do que a média registada no mesmo mês entre 2016 e 2019. Este “pico” voltaria a ser superado na segunda vaga da pandemia, com o mês de novembro de 2020 a registar um aumento de 40% no excesso de mortes, face ao período homólogo entre 2016 e 2019.
Não obstante, olhando especificamente para este ano, este indicador tem vindo a recuar desde maio de 2021, e depois de um novo “pico” em abril. Em abril de 2021, verificaram-se mais 20,9% óbitos do que a média registada entre o mesmo mês de 2016-2019.
Neste contexto, com a vacinação a avançar a bom ritmo na generalidade dos países da UE, os três últimos meses têm vindo a ser positivos no que concerne a este indicador. Em julho, o excesso de mortalidade da UE atingiu os 4,4% face à média de 2016-2019, ainda que seja variável entre os Estados-membros, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira.
Se olharmos especificamente para os países pertencentes à UE, a Bélgica é o país com um maior recuo (-2,8%), seguida pela Suécia (-2,5%), República Checa (-2,1%) e Eslováquia (-1,3%).
Quanto a Portugal está sensivelmente a meio da tabela, na 15.ª posição. Em julho, o excesso de mortalidade em território nacional situou-se nos 6% face à média de 2016-2016, isto é, ligeiramente acima da média europeia (4,4%). Recorde-se que no mês anterior, Portugal tinha registado o segundo maior recuo no que toca ao excesso de mortalidade, entre todos os Estados-membros.
Em contraciclo, Chipre, Grécia e Malta lideram nas subidas. Os cidadãos do Chipre registaram um aumento de 26,2% no excesso de mortalidade em julho, face ao período homólogo, ao passo que na Grécia este aumento foi de 25%. Estes países são seguidos por Malta, que registou um aumento de 17,7%.
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