CGD avança com responsabilidade civil sobre gestores se Justiça concluir que houve crimes
Paulo Macedo garantiu que a Caixa Geral de Depósitos avançará com processos de responsabilidade civil sobre ex-gestores nos casos em que a Justiça vier a concluir que foram cometidos crimes.
O presidente executivo da CGD disse esta quinta-feira que o banco público avançará com processos de responsabilidade civil sobre ex-gestores nos casos em que a Justiça vier a concluir que foram cometidos crimes.
“A CGD acordou com o Ministério das Finanças fazer pedidos ao conselho da Procuradoria-Geral da República [PGR] e foram feitas questões. O conselho consultivo da PGR deu o seu parecer, o Ministério das Finanças homologou e, portanto, a partir daí cumpre-se isso. Uma das coisas que decidimos na altura – e decidimos bem – é que devíamos esperar pela responsabilidade criminal para ser apurada depois a responsabilidade civil. Estamos assim”, afirmou Paulo Macedo aos jornalistas, na apresentação de resultados da CGD até setembro, em Lisboa.
Em 20 de outubro foi publicado em Diário da República um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral segundo o qual a responsabilidade civil dos gestores da CGD prescreve ao fim de cinco anos, exceto para factos ilícitos que constituam crime.
A CGD apresentou esta quinta-feira lucros de 429 milhões de euros até setembro, um aumento de 9,4% face aos primeiros nove meses de 2020.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
CGD avança com responsabilidade civil sobre gestores se Justiça concluir que houve crimes
{{ noCommentsLabel }}