Dados do emprego dão novos recordes a Wall Street
O S&P 500 e o Nasdaq renovam máximos, com os investidores a aplaudirem os dados relativos ao mercado laboral, bem como os dados revelados pela Pfizer sobre um comprimido contra a Covid.
Wall Street negoceia em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq a registarem novos máximos. Os investidores aplaudem os dados relativos ao mercado laboral da maior economia mundial, bem como os novos resultados da Pfizer relativamente ao um comprimido contra a Covid-19.
O índice de referência S&P 500 soma 0,43%, para 4.693 pontos, um novo recorde e a sétima sessão consecutiva de máximos. O industrial Dow Jones valoriza 0,37%, para 36.141 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq avança 0,32%, para 16.383 pontos, também um novo recorde de abertura.
A influenciar o sentimento dos investidores estão os dados divulgados esta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA, que apontam para um crescimento de 531 mil empregos no setor dos serviços em outubro, um aumento face aos 312 mil criados em setembro, segundo a Reuters.
Estes dados estão acima das expectativas dos analistas, que apontavam para um crescimento de 450 mil empregos no mês passado. Além disso, em outubro, a taxa de desemprego dos EUA recuou para 4,6%, contra os 4,8% registados no mês anterior, o que revela que o mercado laboral continua a recuperar do impacto da pandemia.
A animar os investidores está também a notícia de que o medicamento que a Pfizer está a desenvolver contra a Covis-19 terá demonstrado uma eficácia de 89% na redução do risco de hospitalização ou morte em pacientes infetados, de acordo com os ensaios experimentais. Face a esta notícia, as ações da farmacêutica disparam 8,12%, para 47,41 dólares.
Estes dados vieram também impulsionar o setor das viagens, que foi fortemente afetado pelas restrições. A American Airlines sobe 3,99%, para 21,45 dólares; a United Airlines ganha 4,05%, para 51,13 dólares; já a empresa de cruzeiros Carnival Corp avança 6,14%, para 24,28 dólares.
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