“Ninguém deve ir trabalhar com sintomas”, avisa Mariana Vieira da Silva
"O importante desde já é todos tomarmos as medidas necessárias: a utilizaçao de máscara, manter as distâncias, ter um cuidado especial em eventos com mais gente" e fazer testes, aconselhou a ministra.
A ministra da Presidência defende que as pessoas devem voltar a ser mais cuidadosas e na sua vida adoptar medidas como o uso de máscara ou evitar ajuntamentos, para além de fazer testes, mas sobretudo “ninguém deve ir trabalhar com sintomas” de gripe ou constipação.
O primeiro-ministro já disse que disse que não prevê a necessidade de decretar novamente o estado de emergência, mas está agendada para sexta-feira uma reunião com especialistas em saúde pública no Infarmed e depois serão tomadas decisões. “Temos de ouvir os especialistas e depois tomar decisões”, disse Mariana Vieira da Silva em declarações à RTP3, esta quarta-feira.
A minstra recordou que o Executivo sempre sublinhou que caso a situação se agravasse haveria um conjunto de medidas que poderiam regressar. Mas para já o importante é as pessoas alterarem já alguns dos seus comportamentos e serem mais cautelosas. “Nas nossas vidas cada um de nós deve ter novamente mais cuidados, porque sabemos que os casos estão a crescer. Assim evitar ajuntamentos, ser cuidadoso quando se está em grupos, fazer testes e ninguém deve ir trabalhar com sintomas porque aquilo que noutro tempo poderia parecer uma constipação ou uma gripe agora pode não ser”, lembrou a responsável.
“O importante desde já é todos tomarmos as medidas necessárias: a utilizaçao de máscara, manter as distâncias, ter um cuidado especial em eventos com mais gente, os testes estão disponíveis, nomeadamente o autoteste, para controlar este crescimento”, acrescentou Mariana Vieira da Silva.
Sem levantar a ponta do véu sobre quais poderão ser as medidas de conteção que o Executivo poderá vir a tomar, a minsitra da Presidência explicou que a avaliação está a ser feita agora. “Sabemos que a situação na Europa evoluiu e temos de olhar para os números das linhas vermelhas e ver se ainda estão atuais. É esse trabalho que vamos começar a fazer na sexta-feira”, explicou.
Sobre a violência doméstica, que é um crime público, a ministra diz que o que existe em termos de legislação é suficiente tendo em conta as alterações que foram introduzidas ao longo dos últimos anos, nomeadamente a base de dados criada em agosto entre todos os agentes envolvidos. “O entrave agora é que todos os intervenientes ajudem conjuntamente na prevenção e numa justiça célere e justa”.
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