Programa que pretende atrair moradores para o interior do país sem procura
O programa Chave na Mão, em vigor desde 2020 e que pretende atrair moradores para o Interior, não tem interessados. Os autarcas do Interior justificam a falta de adesão pela demora na implementação.
O programa Chave na Mão, a única medida da Nova Geração de Políticas de Habitação destinada a levar residentes dos grandes centros urbanos do Litoral — sobretudo das duas áreas metropolitanas — para municípios do Interior, só foi regulamentado em plena pandemia e, até agora, não tem interessados, revela esta segunda-feira o Jornal de Notícias (acesso pago).
Anunciada em 23 de abril de 2018 pelo primeiro-ministro António Costa, a medida só teve regras definidas e publicadas em 2020, durante o primeiro confinamento. Na prática, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) paga uma renda pela casa a quem se mude do Litoral para um dos 165 concelhos de baixa densidade do continente e subarrenda-a no programa de arrendamento acessível.
Ao jornal, o IHRU confirma a falta de adesão ao Chave na Mão, enquanto vários autarcas do Interior lamentam a demora na sua implementação. O presidente da Câmara de Boticas e vogal da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Queiroga, considera o programa “uma boa intenção”, mas critica: “Fazem-se boas políticas para o Interior e, depois, demoram muito tempo a serem concretizadas”.
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