Falta de ‘chips’ aumenta preços de brinquedos eletrónicos
O aumento entre 10% e 15% dos preços dos brinquedos eletrónicos deve-se à falta de 'chips', a uma menor produção nas fábricas, ao aumento dos custos das matérias-primas e até à subida da inflação.
Os preços dos brinquedos eletrónicos deverão sofrer aumentos entre os 10% e os 15%, ao mesmo tempo que se verifica uma falta de alguns desses produtos nas prateleiras das lojas. Fatores como a falta de ‘chips’, a menor produção nas fábricas e o aumento dos preços das matérias-primas explicam esta escassez.
Ainda assim, segundo o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), as falhas na época natalícia já são habituais. “Todos os anos na altura do Natal, já antes da pandemia, a procura é sempre tanta que há rutura de produtos. O que se está a passar agora é mais agravado, mas todos os anos há falhas“, apontou Gonçalo Lobo Xavier ao Correio da Manhã (acesso pago).
A margem dos retalhistas não está a aumentar face à subida dos preços destes produtos, enquanto o preço dos transportes “subiu muito”, adiantou ainda Lobo Xavier. “Por mais esforços que se façam, temos dificuldade em não fazer refletir o aumento dos custos. Não é só a matéria-prima, estamos a comprar mais caro na origem e a pagar mais no transporte“, disse, apontando também a constante subida da inflação como outro fator para o aumento de preços.
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