Nas notícias lá fora: Pacto de Estabilidade, empresas espanholas e China Mobile
O novo ministro das Finanças alemão vê atualização do PEC com flexibilidade, enquanto quase metade das empresas espanholas preveem subir preços no primeiro trimestre de 2022.
O novo ministro das Finanças alemão garante que o país vai abordar a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) com flexibilidade. Em Espanha, 44% das empresas prevê subir os preços no arranque do próximo ano. A China Mobile, o maior operador telefónico estatal do país, foi autorizada a realizar a maior oferta pública inicial da bolsa de Xangai desde 2010. Conheça as notícias que marcam a imprensa internacional esta terça-feira.
Le Figaro
Alemanha vê com flexibilidade atualização do pacto de estabilidade
O novo ministro das Finanças alemão, o liberal Christian Lindner, realçou a flexibilidade com que o seu país aborda o debate sobre a reforma do Pacto de Estabilidade. Esta reforma deve fixar o método para o saneamento das contas públicas depois do impacto orçamental da crise suscitada pela pandemia de coronavírus. “Não nos devemos cingir só às regras”, disse Lindner, em Paris, na sua primeira visita ao estrangeiro, durante uma conferência de imprensa, em que esteve acompanhado pelo seu homólogo francês, Bruno Le Maire. O ministro alemão insistiu que se deve combinar o saneamento das contas públicas com os investimentos públicos que, na sua opinião, são necessários em alguns setores para atualizar o modelo económico, em particular para a transição energética.
Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre, conteúdo em francês).
Cinco Días
Quase metade das empresas espanholas preveem subir preços no início de 2022
Um inquérito às empresas espanholas sobre a evolução da sua atividade, publicado na segunda-feira pelo Banco de Espanha e correspondente ao quarto trimestre deste ano, revela que 30% das empresas inquiridas afirmam que estão a aumentar os seus preços de venda (mais dez pontos percentuais do que no trimestre anterior). Outras 44% planeiam subir preços no primeiro trimestre de 2022 e 60% durante o resto do próximo ano. Estes resultados indicam que os apelos do Governo espanhol para a contenção de preços e salários, de forma a evitar novos efeitos na inflação, não estão a ser bem-sucedidos.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Reuters
Noruega sob encerramento parcial para tentar conter variante ómicron da Covid-19
A Noruega vai reforçar ainda mais as restrições e acelerar a vacinação contra a Covid-19, numa tentativa de conter a propagação da variante ómicron no país. Para isso, o primeiro-ministro, Jonas Gahr Stoere, anunciou a proibição de servir bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, o encerramento de ginásios e piscinas à maioria das pessoas e regras mais rigorosas nas escolas. A campanha de vacinação com doses de reforço terá a ajuda das forças armadas e das farmácias.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
The Washington Post
Casa Branca quer construir 500 mil pontos de carregamento de veículos elétricos
A Casa Branca apresentou uma ambiciosa estratégia federal para construir meio milhão de estações de carregamento para veículos elétricos nos EUA e fazer descer os custos destes carros, de forma a transformar a indústria automóvel norte-americana. “O futuro do transporte na nossa nação e no mundo é elétrico”, disse a vice-presidente, Kamala Harris, no Estado de Maryland. A lei de investimentos em infraestruturas, assinada pelo Presidente Joe Biden em novembro, permite uma rede nacional de estações de carregamento daqueles veículos, disponibilizando cinco mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros) para a sua construção. A lei contempla ainda mais 2,5 mil milhões para apoiar a instalação destas estações em áreas rurais e comunidades marginalizadas.
Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre, conteúdo em inglês).
Les Echos
China Mobile autorizada a fazer maior IPO de Xangai desde 2010
O regulador do mercado de valores da China deu “luz verde” ao maior operador telefónico estatal do país, a China Mobile, para realizar a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em mais de uma década. Esta operação acontece na sequência da saída do operador chinês de Wall Street. A empresa indicou, em comunicado, à bolsa de Hong Kong, onde já está cotada, que em Xangai pretende vender 845,7 milhões de ações, 3,97% do total, embora o número possa subir para 972,5 milhões (4,53% da participação). Ainda não foi oficializado o preço que estas ações terão, nem quando terá lugar a estreia em Xangai, mas o regulador autorizou a realização durante os próximos 12 meses. A maior parte das receitas irá para o desenvolvimento de redes de 5G.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês).
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