ADSE sobe alguns preços em resposta a privados
As novas tabelas do regime convencionado da ADSE que vão aplicar-se a partir de 1 de janeiro de 2022 trazem aumentos de preços. Os partos ficam 35% mais caros.
A partir de 1 de janeiro de 2022, os beneficiários da ADSE vão ter novos preços por causa do desentendimento com os grupos privados de saúde. Os partos, por exemplo, vão ficar 35% mais caros para os utentes, segundo o Jornal de Negócios (acesso pago) desta quarta-feira. A subida de preços abrange cerca de cem atos médicos num universo de milhares de atos médicos cobertos pelo regime convencionado da ADSE.
“As alterações, que determinam uma revisão em alta dos preços dos atos comparticipados, incidem sobretudo nas tabelas de cirurgia e medicina, onde estão incluídos alguns meios de diagnóstico e terapêutica, atos de ginecologia, obstetrícia (partos), urologia, anatomia patológica e certas situações de exames radiológicos e enfermagem”, refere uma nota publicada no site da ADSE. De notar que também há alguns preços que baixam.
Em declarações ao Negócios, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, revela que esta mudança para os beneficiários “vai traduzir diminuição de preços porque passam a ter acesso ao convencionado e portanto pagarão muito menos do que em regime livre”. No passado, a divergência entre a ADSE e grupos privados como a CUF ou Luz Saúde levou os beneficiários para o regime livre onde os preços são mais elevados.
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